Movements [SEHUN]

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Movements (Pham ft. Yung Fusion) – Sehun

Quando desci do carro, o segurança tirou a corrente que separava as pessoas na fila da entrada do clube e permitiu que eu entrasse.

Segui por um corredor escuro, acompanhado por outro segurança, e a batida da música foi ficando mais intensa, até que chegamos a uma porta, que foi aberta por um segurança do lado de dentro, que me olhou seriamente, fez sinal para uma garota e ela me sorriu, se aproximou e disse:

— Sr. Oh, seja bem-vindo ao Nirvana. Você gostaria de uma mesa ou de ficar perto no bar?

— Obrigado, querida. Hoje eu vou ficar no bar — falei.

— Certo, eu o levarei até lá. — Era uma moça bonita, mas não tive muito tempo para olhar, pois logo chegamos. — Se precisar de qualquer coisa, meu nome é Tequila. Se houver qualquer problema, me avise que eu irei falar diretamente com o Ravi.

— Claro. Muito obrigado, Tequila.

Observei o local por muitos minutos e percebi que era realmente tão bom quanto me fora descrito. Wonsik provavelmente não poupa nos gastos com esse lugar. Wonsik, não. Percebi que por aqui eles só o chamam de Ravi.

Três garotas usando apenas calcinhas pretas e saltos altos da mesma cor se apresentavam no palco e eu parei para olhar, quando fui surpreendido por um barulho – líquido sendo despejado.

— Boa noite. Você deve ser o Sr. Oh — a bar tender me olhou nos olhos e sorriu. Seu rosto era bonito; tinha cabelo curto, cujo tom ficava entre o ruivo e o loiro; olhos verdes, e usava roupa de gatinho. — Seja bem-vindo, meu nome é A. E antes que você pergunte, A stands for Amelia.

— Olá, A — sorri. — Qual a melhor bebida que você pode me oferecer no momento?

— Hm... Vou fazer — ela simplesmente disse. Misturou vodka com algo que eu não sabia bem o que era, adicionou algumas coisinhas aqui e ali e me estendeu o copo. — Saúde!

Quando dei o primeiro gole senti que minha cabeça poderia começar a girar depois de mais uns dois golinhos. Era fantástico: forte, não muito doce e nem muito amargo, quase não queimava na garganta e tinha um gosto que eu nunca provara antes.

— Uau. Qual o nome disso?!

— Não tem nome. Eu acabei de inventar — ela deu de ombros.

— Como assim?

— Ah, eu dei uma bela olhada em você e imaginei que gostaria de um drinque assim. Então ficou bom?

— Pra cacete! — Falei e ela sorriu. — Você nem experimentou?

— Eu não bebo — ela disse e começamos a rir. — Não gosto de álcool. Mas aparentemente nasci com um talento natural para misturá-lo.

Agradeci pela bebida e voltei a admirar a performance daquelas garotas. Logo elas pararam de dançar e houve um minuto de pausa, uma música alta tocava enquanto as próximas dançarinas se aprontavam, provavelmente.

— As garotas dançam muito bem aqui! — Elogiei e ela sorriu, assentindo. — Você dança? — Perguntei e ela sorriu de um jeito mais tímido.

— Sim, mas não muito. Toda primeira sexta-feira do mês, no caso.

— Ah, então logo eu terei a chance de ver seu talento em prática...

— Não se anime. Meu trabalho não passa disso, e eu tenho namorado — ela contou e eu ri. — Eu estou aqui porque foi o emprego que arranjei logo que cheguei. Demorou até eu poder colocar meu ofício em prática, afinal eu sou designer de interiores, mas Ravi me ajudou tanto que eu não quis ir embora. E o Bill não liga, ele sabe que só sirvo no bar e que só danço uma vez por mês. Vestida. — Ela sorriu ao terminar. É uma garota divertida.

Oneshots (EXO12)Where stories live. Discover now