cap 2

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Quinta feira, mais um dia estressante e td que eu mais queria e precisava no momento era um banho quente e se não fosse pedir demais o colo das minhas confidentes, agradeci por morarmos no mesmo condomínio e assim que sai do banho elas ja estavam batendo em minha porta.

Lila : posso saber o que deixou o meu neném pra baixo?

Mai: oi irmã q houve?

Mara: ah nao sei, to cansada, vcs sao as unicas q me conhecem verdadeiramente

Mai: ou meu amorzinho, pq nao derrete esse gelo?

Mara: nao posso sofrer mais
* digo ja em desespero

Lila: ei ei calma, estamos aqui com vc para qualquer coisa, eu te prometo e quanto a derreter essa geleira, sei que vai acontecer no tempo certo.

Aquele dia chorei ao lado delas até que o sono tomasse conta de mim, quando tudo aconteceu prometi a mim msm que não deixaria nada mais me abalar e me dedicaria a vida profissional, nao me importando com mais nada além disso, mas agora nao sei pq algo me incomoda, esses apelidos tem me magoado bastante.

Marília

Assim que a nanica pegou no sono eu e maiara nos  entreolhamos com o mesmo olhar cúmplice e preocupado em todos aqueles 2 anos foram pouquissimas vezes que ela se abatia tanto assim, talvez ela tenha chego ao seu limite, trabalhar duramente, ouvir comentários machistas e apelidos grosseiros o tempo todo ja não  estava tão natural... éramos sua válvula de escape e não sei por mais quanto tempo aguentaríamos ve-la daquela forma.

Silly FearOnde histórias criam vida. Descubra agora