Silly Fear

fim

NOTAS INICIAIS

Gostaria de me desculpar pela demora em concluir e também por terminar de forma diferente da qual eu idealizei a um tempo atrás.
Gostaria tambem de agradecer a todos que leram e não desistiram de mim, e dizer que são especiais para mim.
Obrigada de coração.

Espero que gostem, tenham uma ótima leitura.

Em muitos momentos acreditamos que nossa vida acabou, que estamos no fundo do poço e jamais conseguiremos voltar a superfície,  talvez porque colocamos a nossa dor a frente de qualquer outro sentimento, talvez porque sentimos em uma intensidade tão grande que acaba por fechar nossos olhos para tudo que é positivo a nossa volta, a partir dai passamos as ser seres humanos frustrados, rancorosos e irritados, apenas esperando o senhor tempo passar sem de fato viver a vida que nos foi presenteada.
Maraisa é um exemplo disso,  mas também é de superação de esperança e volta por cima, ela nos mostrou ao longo de toda história que não importa o tamanho de sua dor, não se deve fechar o coração,  isso não nos da segurança,  muito pelo contrário,  sofremos ainda mais, estamos sujeitos a decepções, mas precisamos aprender a passar por ela de cabeça erguida e coração aberto.
A vida de casados estava boa, eles se curtiram e faziam planos, os projetos sociais iam de vento em popa, se sebtiam realizados por poder fazer parte de projetos tão grandiosos, que ajudavam na formação de seres humanos, o markinting ainda era presenre em suas vidas,  mas agora de mabeira diferente em seus próprios prequeno negócio, levando em consideração que com a chegada de Valentina em suas vidas as coisas tinham que mudar de rumo.
3 meses após o casamento Laura apareceu na chácara que servia de sede para o projeto "espalhe amor", tinha apenas 16 anos, estava sozinha, com fome e grávida, tinha sido expulsa de casa e certamente abandonada tambem pelo colaborador de tão feito, já que o título de pai não seria apropriado.
Ela pediu ajuda, com um pouco de comida e talvez um emprego e disse que se viraria para arrumar um lugar para passar a noite.
Não poderiam abandona-la grávida.
A chácara era completamente adaptadas com salar de aulas e oficinas, mas para primeira noite arrumara um bom colchão que colocaram em uma das salas, deram a ela algumas responsabilidade e pagariam um salário, sentiam-se bem em ajudar, com um tempo um quarto aos fundos foi adaptado para ela e com o passar dos meses a conexão do casal com a mulher e o neném que carregava era cada vez maior, a mulher sentia o amor que emanava deles e desejava que sua filha tivesse isso, uma boa vida, ao lado de pessoas que a amaria e entenderia, ao lado de pessoas que pudessem dar a ela tudo que ela senpre sonhou,  pensava também se Maraisa não sentia falta de ter alguém para si, ententia que o projeto veio justamente para que toda essa ausência fosse preenchida, mas seria o suficiente?
No fim do oitavo mês, Laura procurou o casal para uma conversa.

- Vocês não pensam em adotar uma criança?

- uh, sim, ja pensamos sobre isso, mas com o projeto, preenchemos um pouco da necessidade e

Guilherme tentava responder de maneira que eu compreendesse até ser interrompido por sua esposa

- não me leve a mal, eu acho todas as crianças dignas de serem adotadas, mas queria sentir algo diferente sabe, uma conexão imediata, sei que isso é possível

- entendo, uma conexão como tem.com Valentina?

Não era só afeto da mulher pela criança ainda nem nascida da mais nova ao seu lado, era como se houvesse recíproca, ela se movia sempre que a mais velha se aproximava, como se ansiasse por suas conversas diárias, inclusive esse nome foi escolhido exatamente assim,  quando falavam todos possíveis maraisa citou o quanto gostava desse e que na sua infância sua boneca inseparável se chamava assim.
A vibração mais do que depressa começou no útero da loira, deixando  claro que a pequena havia gostado da sugestão.

- sim, eu tenho uma conexão com ela, mas serei uma ótima tia, não é como se eu tivesse a opção de ser outra coisa,  você será uma ótima mãe,  já é na verdade

- e se você tivesse essa chance? E se eu te disesse que quero que ela cresça sendo sua filha? Tendo vocês como exemplo? Eu...eu tenho tanto medo de decepciona-la

- eu a amaria como minha, mas não cogite essa ideia, estamos aqui para te ajudar no que precisar, não precisa abandona-la

- eu queria que ela tivesse oportunidades qie eu não tive e nem posso proporcionar

respondeu com um ar de tristeza

- esta nos pedindo para registrar a Valentina em nosso nome?

- sim

- e você?

- eu não sei

- se for da vontade da minha esposa, eu aceito com uma condição

- qual?

- ela se chamará Valentina Martins Pereira Artioli. Terá não só o nosso mas também o seu nome e gostaria que ficasse e fosse presente na vida dela, talvez a cuidasse como uma irmã mais velha, volte a estudar e procure um trabalho que vc se sinta bem.  E caso sinta vontade em em apresentar como o que de fato é,  fale com a gente para termos uma conversa juntos, terá acesso a vida dela, mas por favor, depois de isso feito, não mude de ideia e a tire de nós.

- Vocês são maravilhosos, eu jamaos provaria minha filha de ter os melhores pais do mundo, seria a melhor irmã mais velha que alguem poderia ter.
Após o nascimento o regostro foi feito exatamente como guilherme sugeriu e maiara entrou com uma documentação recorrendo a guarda de Laura, já que ainda era menos, ela teria todo e qualquer privilégio de uma filha do casal.
Disse que sua relação com os pais sempre foi estremamente conturbada e desprezíva e temia em criar sua propria filha da mesma maneira, nem acreditou quando ganhou uma mae, aoenas 15 anos mais velha que ela e um pai ainda mais novo, era estranho mas de certa forma a deixava muito feliz.

Quem poderia imaginar essa família?

Seus amigos e parentes apoiaram cada decisão, o casal tinha seus momentos a sós e sempre brincava que ao ter adotado Laura economizariam com babá.

Essa historia veio para mostrar que coisas inusitadas acontecem mas cabe apenas a nós escolher o melhor caminho.

NOTAS FINAL

Nos vamospor ai, beijos no coração.