46. O passado te alcança

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AYLA OBSERVAVA PELAS enormes paredes de vidro a lua cheia cintilar no céu em contraste com a escuridão da madrugada. Aquela era a primeira vez que via tantas estrelas brilharem no céu de Forks; de alguma forma, o momento era propício para tal. Finalmente, as coisas se alinhavam e as pesadas nuvens negras se dissipavam sobre eles, trazendo de volta a esperança de um novo amanhecer.

Como prometido no dia anterior, Ayla e Edward tiraram o dia somente para aproveitar como um casal normal e apaixonado, curtindo o primeiro dia do resto de suas vidas juntos. Fazia meses que não se sentiam tranquilos daquela forma, mas agora finalmente podiam respirar livremente, sem aquele constante peso sobre o peito ou o temor do que poderia acontecer no momento seguinte.

Eles haviam nadado na nascente do lago, aproveitando alguns poucos raios de sol que passavam pelo topo das árvores. Cozinharam juntos pela primeira vez no almoço, exatamente como a Van Helsing imaginou tantas vezes, com exceção do desastre que foi o carbonara acabar queimando enquanto faziam amor sobre a bancada.

Durante a tarde, foi difícil fazerem alguma coisa diferente; mal conseguiam tirar as mãos um do outro. Não havia um cômodo em que seus corpos não tivessem se tornado um só; eram como dois viciados ansiando por mais a cada segundo. Ao entardecer sentaram-se na enorme sacada para observar o pôr do sol enquanto divagavam sobre o casamento e como todos reagiriam à notícia.

Edward contou que Alice já planejava tal evento desde o momento em que se conheceram, e aquilo não era nem um pouco difícil de acreditar. Mesmo o vampiro não acreditando que a visão poderia se concretizar, Alice sempre acreditou no contrário e esperou pacientemente pelo momento em que poderia dizer que estava completamente certa. Mas isso era o que menos importava de fato para ela; tudo que importava era que Edward e Ayla fossem felizes.

A Van Helsing ainda não conseguia acreditar que todo esse tempo ambos mantiveram segredo sobre a visão, principalmente Alice, que não era lá uma mestre nesse quesito, mas conseguiu se sair muito bem escondendo isso. Por outro lado, ela encarava aquilo de forma positiva também; aquele era o tempo necessário para que as coisas acontecessem de forma natural e genuína, no momento ideal, onde não haveria nada em seus caminhos e onde estivessem prontos um para o outro.

Ayla se virou de lado na cama, tendo o vislumbre de Edward dormindo de maneira serena. Aquela imagem a fez sorrir; saber que passaria a eternidade sendo agraciada com ela, nunca se cansaria ao vê-lo dessa forma.

Como era possível amar alguém tanto assim? - Ela se perguntava.

O sentimento era tão forte que parecia algo físico de tão notável: um sentimento que começava em seu peito e se espalhava por todo o corpo. Na pele quando sentia o toque dele, no seu estômago que revirava somente por estar perto, na sua corrente sanguínea que corria acelerada, nas pontas dos seus dedos que formigavam em ansiedade e química ao beijá-lo, nos pelos que se arrepiavam só de pensar nele, sua mente que era incapaz de focar em algo quando estava ao seu lado, etc.

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⏰ Última atualização: Oct 14 ⏰

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VAN HELSING || TwilightOnde histórias criam vida. Descubra agora