Capitulo 33

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Sanem... — A voz calma de Can se fez presente. Allah ainda bem que era ele
— Can... — Eu disse e sorri olhando para Can em pé. Ele se sentou ao meu lado e observou o mar. Can chegou mais perto de mim e me olhou nos olhos.

— Senti falta disso... — Ele disse sussurrando —  Sanem, eu pensei por um bom tempo. Eu respeito suas decisões — Can disse sério me olhando. Ele falava sobre o casamento — Não importa o quanto eu não goste delas, não importa o quanto eu discorde delas. Não tenho a intenção de condenar e impor minhas visões
— Não, você não impõe nada, Can. Apenas te amando, eu me preocupo muito.  Não está nas minhas mãos... eu nunca amei ninguém em minha vida, como eu te disse  — Eu disse
— E nem eu, Sanem — Can disse me olhando, depois olhou o mar e voltou seu olhar a mim novamente — Você já viu um lugar aonde dois rios se conectam?
— Não — Eu respondi confusa
— Eu vi uma vez em uma viagem. Dois rios que fluem silenciosamente no lugar onde estão, tornam-se as águas mais loucas do mundo, no caos cintilante. Eles olham, levantam-se, perdem a paciência e parecem esquecer como se flui — Can disse e eu entendi que ele falava de nós dois — Lutando juntos, como se estivesse lutando. E então no futuro, a água aprende a fluir com mais calma. — Can disse e olhou para o mar por alguns segundos e voltou seu olhar para mim — Somos dois rios que acabaram de se encontrar, Sanem. Portanto, isso acontece com a gente. Acho que devemos encontrar uma maneira de fluir juntos — Can disse
— Como podemos nos encontrar, Can? — Eu perguntei o olhando nos olhos
— Nós já nos conhecemos — Can disse e pegou em minha mão — De agora em diante, mesmo se quisermos, não nos perderemos. Eu só acho que você precisa de mais tempo — Ele disse e beijou minha mão
— Iremos aonde as duas correntes se encontram? — Eu perguntei sorrindo
— Se quisermos, vamos conectar todos os fluxos — Can disse sorrindo levemente.

Ele aproximou seu rosto do meu, eu senti sua mão se afundar em meus cabelos fazendo meu rosto se aproximar mais do seu. Can sem demora colou nossos lábios.
Por Allah que falta eu senti daquele beijo, das suas mãos em meus cabelos

Por Allah que falta eu senti daquele beijo, das suas mãos em meus cabelos

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— Eu senti saudade disso — Eu disse quando paramos de nos beijar. Não nos afastamos, ficamos com nossas testas coladas e nossos narizes juntos.

Can

— Eu senti saudade disse — Sanem disse quando páramos de nos beijar. Permanecíamos um de frente para o outro com nossa testa e a ponta de nossos narizes colados. Eu encarava seus grandes olhos castanhos, eu me perdia naquela imensidão. Eu nunca havia visto olhos tão lindos.

Não existia mulher mais linda que ela

Sanem era única, em todos o sentidos, ela era única! Mesmo que ela não entenda e tenha ciúmes. Eu não consigo olhar para outra da mesma forma que olho pra ela, nenhuma outra me atrai igual Sanem. Nada me excita mais do que o sorriso e o olhar de Sanem.

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