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  A sensação de ser rejeitada me causa calafrios. Deixa-me desesperada. Tirando todo o resquício de sono à noite. Apesar de todos os meus medos, o maior deles é de estar frente a frente com Deus.

  As palavras simplesmente não saiam. Eu queria pedir ajuda para Ele depois que minha foto foi vazada. Como eu queria... Mas o pensamento que Ele possa me rejeitar, que Ele possa estar com seu dedo acusador sobre mim me faz correr dele.

  Eu estou correndo de Deus.

  Escondendo-me.

  Eu sou uma imunda prostituta agora.

  Uma sem valor.

  Uma imundície. O que ele irá querer comigo?

  A imagem de um Deus sentado em seu trono, com seu cajado e a sua fúria direcionados para mim, me julgando me faz querer ficar o mais distante Dele.

  É por isso que me contorço, incomodada com o louvor que papai está ouvindo no carro, enquanto me leva para a escola.

  Mamãe não estava brincando quando disse que eu iria para a escola.

  Brigamos. Disse que não iria, esperneei, mas ela apenas ficou me encarando, e quando já estava sem voz para discutir ela mandou eu me arrumar e saiu do quarto, ameaçando me levar para a escola de pijama se fosse preciso.

  Agora estou aqui, sentindo o carro andar devagar, até que ele para em frente a minha escola.

— Chegamos.

  Papai diz, mas eu não o olho. Continuo a encarar minhas mãos soando, tremendo e a palma ficar branca como o papel. As uni, tentando não chamar atenção dele.

— É melhor você entrar, daqui a pouco o sinal bate.

  Papai é negro e careca, eu o acho engraçado e admirável.

O Primeiro Amor - REESCREVENDO ( EM ANÁLISE) Onde histórias criam vida. Descubra agora