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PROSTITUTA

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PROSTITUTA

Trancada e encolhida dentro da cabine do banheiro, me obrigo algumas verdades que dizem sobre mim.

Eram inúmeras mensagens, mas em todas em que eu li não havia nenhum sinal de humanidade.

Eu estou no inferno.

Eu estou completamente nua aos olhos deles.

Queria correr, fugir para longe. Mas ao pensar que alguém poderia me ver e saber como é o meu corpo quando me olhasse, saber cada parte dele, me paralisa.

Nenhuma das mensagens que eu recebi e ainda recebo, tinha a dele. É como se ele não tivesse feito o que fez. Como se nada tivesse acontecido.

Alguém bate na porta da minha cabine.

Eu não abro. A pessoa continua, mas fecho os olhos e tampo os ouvidos até que eu me sinta sozinha novamente.

As paredes estão rabiscadas, como se fosse um quadro branco.

Vasculho em minha mochila até achar um piloto e escrevo na parede, deixado assim a minha marca.

"Prostituta"

Esse é meu nome.

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O Primeiro Amor - REESCREVENDO ( EM ANÁLISE) Onde histórias criam vida. Descubra agora