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SE VOCÊ TÁ AQUI, DÁ UMA ESTRELINHA E DIVIRTA-SE! 


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Uma semana depois

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Uma semana depois.


Lembro detalhe por detalhe daquele dia apavorante.

Estávamos sentadas no banco do colégio, enquanto eu contava para as minhas amigas sobre o meu encontro. Eu era boba. Eu dizia coisas que uma garota diria sobre o cara que ela está apaixonada. Coisas idiotas como: " ele é incrível! Tenho certeza que vai dar certo!"

Eu estava com frio na barriga.

Eu estava feliz.

O encontro que tivemos estava fresco em minha cabeça e eu ainda podia sentir o toque dele em mim.

Eu tinha a certeza que o que compartilhávamos era recíproco. Grande engano. Não era recíproco, nunca foi.

Ah, se eu soubesse... Se eu tivesse me cuidado melhor nada disso teria acontecido. É tudo culpa minha.

Burra!

E aos poucos, enquanto eu me aproximava ainda mais delas para mostrar fotos do nosso encontro, que havíamos tirado antes de acontecer. Antes de eu ir para a sua casa. Antes de eu ter permitido. 

A n t e s  d e   t u d o.

Eu não sabia que, enquanto eu mostrava nossas fotos para minhas amigas: Eduarda, Ana e Carla outra foto estava rolando.

Uma foto minha.

Escondo-me debaixo do meu edredom, imaginando a cama me engolir por inteiro me levando para outro mundo.

Um mundo distante, aonde ninguém possa me olhar como uma carne fresca.

Ouço o som do meu celular vibrar no chão, repetidas vezes. Ele esteve assim a noite toda.

Havia mensagens anônimas.

E outras em que as pessoas não se preocupavam em se esconder.

Eram mensagens ofensivas.

A maioria de garotos. Incerta, apertei para ler uma delas.

Senti minha garganta fechar e meu coração pareceu inflamar de dor

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Senti minha garganta fechar e meu coração pareceu inflamar de dor.

Sem minha permissão, havia virado uma prostituta.

Uma qualquer sem valor.

Como uma carne podre a venda.

Havia mensagens das minhas amigas. Todas elas diziam que estavam preocupadas comigo, perguntando do meu sumiço e como eu estava. Alguma delas, dentre as três, duas perguntavam se os meus pais já sabiam.

É claro que não.

Havia mentido para os meus pais.

Depois daquele dia, não estava nos meus planos pisar na escola. Então havia acordado mais cedo do que o costume e tomei um banho com água extremamente quente, e em seguida, enfiei meu dedo na goela e vomitei em todo o meu quarto.

Então gritei. Fiz um escândalo chamando meus pais.

Não irei à escola. Não enquanto existir Pedro.

Não enquanto existir todos aqueles garotos e garotas que me mandaram mensagens ofensivas.

Não quando ainda estou sendo exposta como uma carne fresca em praça publica. 

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Eu não sei vocês maaaaas, não queria ser Abi nesse momento!

Próximo capítulo sai semana que vem, sábado! 

BEIJÃAAO! 

O Primeiro Amor - REESCREVENDO ( EM ANÁLISE) Onde histórias criam vida. Descubra agora