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Para uma boa leitura, deem uma estrelinha e ouçam a música! :) 

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FILHO PRÓDIGO

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FILHO PRÓDIGO

 Os porcos estavam perturbados, eles sabiam o que eu tinha em mãos. O cheiro dos restos de comida já não me enjoava tanto. Na verdade, eu a desejava, queria ao menos que sobrassem muitos restos de lavagem para que a minha fome fosse saciada.

 Assim que despejo o resto de comida, eles desesperadamente correm para comer.

 Eles têm sorte.

 Se eu ainda tivesse no lar do meu pai... Se eu não o tivesse desonrado, certamente estaria comendo do melhor desta terra.

 Como um estalo, eu me lembro de que meu pai tem empregados de sobra, eu não preciso continuar a passar por essa humilhação de desejar o que os porcos desejam! Quando o ver, certamente pedirei perdão pela minha desonra, direi que pequei contra ele e contra Deus, não mereço ser chamado de seu filho, mas que me aceite como um dos seus empregados!

 Sem esperar mais nada, ando nas ruas em direção a sua casa, não seria tão perto assim, mas eu estava ansioso para encontrá-lo.

 Depois de um longo tempo caminhando, a casa do meu pai começa a ganhar forma diante dos meus olhos, e isso é um combustível para que eu comece a correr em sua direção; entretanto, algo parece mudar diante da casa. Havia alguém na porta, alguém que me conhecia desde o meu nascimento. O pensamento de que ele está a minha espera para me castigar me faz paralisar.

 E se ele me recusar?

 Para aonde eu irei se só tenho a ele?

 Consigo perceber que ele parece procurar por algo a sua volta, suas mãos agarram o tecido da sua roupa. A sua procura cessa quando seus olhos me capturam.

 Não consigo me mover. Os pensamentos de que eu possa ser rejeitado me faz paralisar. Mas isso não parece ser impedimento para ele quando começa a dar o primeiro passo, o segundo, terceiro, e já não consigo mais contar diante da sua corrida em minha direção.

O Primeiro Amor - REESCREVENDO ( EM ANÁLISE) Onde histórias criam vida. Descubra agora