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DEIXE SUA ESTRELA!

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CAPÍTULO 10

ADÚLTERA

Depois do "fora" que Emanuel havia me dado, resolvi que ficar calada é a melhor opção e quando percebi já havia acabado e o céu antes iluminado pelo sol se foi.

O cheiro podre que tinha neste terreno já não tem mais. Alivio para minhas narinas, por que ninguém merece aquilo.

Olho para Emanuel que estar sorrindo e girando o seu corpo gorducho com os braços abertos, enquanto inspirar o ar fresco.

— Que maravilha, Abi! Muito obrigada por ter me ajudado, eu sabia que poderia contar com você!— Diz enquanto continua rodando.

Sorrio quando o vejo parar, tropeçando nos próprios pés. Fecho a boca, mas algumas risadas escapam.

—Você poderia me ajudar do que ficar rindo de mim!

Sem esperar ouvir mais uma reclamação sua seguro seu braço, ajudando a se sentar no chão.

Permaneço calada, não por estar chateada com ele, acho que isso seria impossível. Mas por que o silencio entre nós não precisa ser preenchido.

Emanuel também parece não se importa. Acompanho o seu olhar para o céu estendido acima de nós. De soslaio consigo ver o quanto isso parece o fascinar.

É incrível.

— É a coisa mais linda que já vi em toda a minha vida. — sussurro.

O céu esta estrelado de estrelas extremamente brilhantes e a lua... É tão grandiosa. O silêncio que se dava não era por ausência de alguma coisa, mas é pela presença do som da orquestra, pelo próprio soprar do vento suave.

Permanecendo quieto, ele se deita no chão e dessa vez não hesito em acompanhar.

Que lugar é esse?

— Eu poderia ficar olhando isso toda hora... Não é lindo o que Deus fez? — Não respondo a sua pergunta, e tenho certeza que não é preciso.

Deus...

A menção do nome dele me causa calafrio interno. Me faz lembrar de tudo aquilo. Lembro-me de sentir seus olhos julgadores sobre mim, de como ele deve estar me olhando agora e vendo o quanto eu pequei, o quanto eu estou imunda, o quanto eu não o mereço. Estou sem honra, sem dignidade. Estou humilhada. O pensamento que Deus possa me rejeitar pelos meus pecados são constantes. Como se eu tivesse sempre uma corda bamba para seguir as regras para ser amada por Deus. É sufocante demais, e às vezes tudo o que queria era ignorar sua presença opressora.

— Do que você tem medo, Abi? —Pergunta Emanuel.

Não tenho pressa em responder, não por que eu não queria, mas por ser obvio demais.

O Primeiro Amor - REESCREVENDO ( EM ANÁLISE) Onde histórias criam vida. Descubra agora