Dois anos se passaram, e muita coisa mudou. A começar pela forma de vida que os senhores Herondale viviam, um separado do outro.
Depois da "separação" e ida de Clary a Londres, a vida de ambos tomaram um rumo completamente diferente. Agora nos resta...
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- Estou me sentindo um filho da puta em estar indo. - o Jace diz me abraçando e me fazendo sorrir.
- Mas não precisa. Nada acontecerá meu amor, eu ainda estou no início do oitavo mês e eu tenho certeza que nossas filhas não herdarão a ansiedade do pai e ficarão quietinhas e guardadas esperando o momento certo para nos mostrar suas carinhas. - meu marido se afasta um pouco me olhando enquanto tento tranquiliza-lo. - Você só estará fora por três dias e além do mais eu tenho a sua mãe e a minha mãe por perto e sem contar nos funcionários em casa que estão sempre ao meu redor perguntando se estou bem. Não tem motivo para se preocupar.
- Eu sei, mas é fodido estar indo para uma viagem e deixar minha mulher grávida sem mim. - diz fazendo uma careta. - E independente do que fale essa sensação não vai mudar! - eu sorrio indo beijar a sua boca. Não existe ninguém no mundo mais preocupado ou que tenha todo esse excesso de zelo que o Jace tem tido sobre mim e nosso filho nesses últimos meses. Eu até acho bonitinho por uma parte, ele sempre se preocupa com o que pode acontecer e planeja milhares de formas para sair de todas as situações infundadas que sua mente inventa. - Me promete que se você sentir qualquer sintoma ou mexidinha diferente você vai me ligar?
- Sim, eu prometo. - respondo exibindo o meu melhor e mais sincero sorriso. - Mas não quero que se preocupe. Você tem um dever com a empresa da sua família e deve focar nisso. Eu e nossos filhos iremos ficar com muitas saudades, mas ficaremos bem enquanto estiver longe.
- Certo, eu tentarei... - responde contragosto e eu sorrio indo dar mais um beijo. - Eu te amo. - ele diz me abraçando. - Por favor Clary, tente se alimentar ao maximo com comidas saudáveis.
- Ok papai. Vou estar aqui esperando você em três dias. - ele beija minha testa e se afasta.
- Cuide dos nossos filhos por mim. - pede começando a caminhar de costas em direção ao jatinho.
- Sempre! - o Jace acena e se vai entrando no jatinho. Eu suspiro pesadamente e caminho até o carro onde há um motorista me esperando para voltarmos para casa. Para falar a verdade eu não gosto muito da ideia de ter alguém fazendo por mim o que eu posso muito bem fazer sozinha, mas como eu já havia dito o Jace anda tendo excessos de zelo.
