Dois anos se passaram, e muita coisa mudou. A começar pela forma de vida que os senhores Herondale viviam, um separado do outro.
Depois da "separação" e ida de Clary a Londres, a vida de ambos tomaram um rumo completamente diferente. Agora nos resta...
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Quando uma situação de crise aparece minha primeira atitude sempre é manter a calma e buscar ao máximo encontrar alguma solução para àquela determinada crise e talvez isso se aplique pela profissão que escolhi seguir. Ser advogada ja me fez enfrentar muitas crises as quais eu tive que encontrar uma saída. Embora na minha vida pessoal eu não seja do tipo que pensa muito antes de agir.
Hoje estava sendo um dia bom. Um dia onde eu e meu namorado havíamos finalmente voltado para nossa cidade e para nossa moranguinho que foi o motivo que nos fez nos aproximar tanto ao ponto de hoje não vivermos mais um sem o outro.
Estava tudo correndo bem e para mostrar que a vida não é um mar de rosas, algo de muito grave acontece.
Eu olho em minha volta e vejo a confusão que a casa está. Existem três homens de terno andando de um lado para o outro falando algo com o aparelho no ouvido enquanto mais dois estão na mesa sentados e digitando rapidamente em seus notebook. Quando eu olho para o sofá da sala eu vejo minha amiga que está deitada e completamente anêmica com o seu medico ao seu lado a examinando. Assim que o Jonathan me ligou e me contou o que havia acontecido, eu não soube como agir. Precisava manter a calma e tentar passá-la de alguma forma para minha amiga que no momento estava precisando muito mais. A Clary está grávida, com todos os hormônios descontrolados e passar por mais um momento de preocupação e estresse só iria prejudicá-la, eu sabia. Mas não havia a menor hipótese de não contar para uma mãe que seu filho havia sido raptado.
Como eu iria esconder isso?
Mas agora, depois de vê-la desmaiar na mesma hora que contei, estou começando a pensar que não deveria ter falado nada. Estou com medo de que esse nervosismo tenha afetado de alguma forma as bebês e se isso acontecer, eu nunca irei me perdoar.
As portas são abertas e então o John passa por elas com uma cara de assustado e depois de me dar um abraço apertado ele vai até a irmã que mais uma vez começa a chorar desesperada. Eu me viro de costas para a cena e respiro fundo tentado não me deixar levar pelo meu emocional. A Clary não precisa disso agora, preciso ser forte por ela.
