Capítulo Cinco.

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Sabina

Depois de ter me acertado com Hina volto para o quarto de Joalin, mas tinha algo que estava errado, eu não queria ficar lá, eu queria ter um último momento com Noah antes de me acertar com o meu pai, então vou falar com Hina novamente.

— Hina, posso te fazer um pedido? – ela me olha com cara de quem já sabia o que eu iria pedir. Ela segura minhas mãos.

— Pega suas coisas no quarto da Joalin e volta pro seu homi! – eu dou risada e saio correndo para pegar minhas coisas.

[...]

Entro no quarto e pego todas as minhas coisas.

— Onde você vai Sabi? – Joalin me pergunta sem entender.

— Vou voltar pro meu quarto e me acertar com Noah. – Joalin se levanta e me abraça.

— Boa sorte miga. – eu a abraço mais forte.

Saio do quarto de Joalin e vou em direção a meu quarto. Respiro fundo e entro, Any, Josh e Noah me olhavam sem entender nada do que estava acontecendo. O casal Beauany se levantam e saiem do quarto deixando eu e Noah sozinhos. Noah se levanta da cama e me abraça.

— Noah, ele estava fazendo mal a Hina. – Noah me olha confuso.

— Como assim Sabina? O que está acontecendo com a Hina? – ele sai do abraço e me direciona para sentar na cama.

— Meu pai ligou para Hina e pediu para ela ficar de olho em você e em  mim, ele queria ter certeza que não iríamos ficar juntos de novo, pois ele não confia mais na minha palavra. – o garoto me abraça e quando saímos do abraço ele me beija lentamente sentido todo o sabor de nossos lábios.

Como eu estava com saudade do Noah, do seu jeitinho, do seu beijo e da sua pegada. Nós nos beijamos com  saudade e intensidade. Antes de continuar o que começamos, trancamos a porta. Eu o joguei na parede e comecei a passar minha mão pelo seu corpo, ele fazia o mesmo pelo meu. Beijei seu pescoço e logo em seguida nossas bocas se colam de novo. Enquanto nos beijávamos ele tirava minha regata e eu sua calça, me joguei na cama e ele começou a descer seus  beijos pelo meu corpo, eu gemi baixo, então ele penetrou em mim iniciando movimentos lentos. Disfrutava de muito prazer e ele acelerava pouco a pouco. Chegamos aos nossos ápices, mas continuavamos nos beijando enquanto estávamos deitados um ao lado do outro.

Finalizamos o ato e ficamos ali abraçados por um tempo, aproveitando os nossos últimos minutos juntos. Comecei a ficar com frio então peguei a camiseta dele e a coloquei.
— Minha camiseta fica muito melhor em você. – eu o olho e o dou um selinho.

— Sempre fica melhor em mim do que em você. – digo com ar de sarcasmo.

— Ah é?! – ele me puxa ficando em cima de mim.

— É! – ele começa a me fazer cócegas e eu começo a rir sem parar. – Para... Por favor! – digo com falta de ar entre os risos. Fazia muito tempo que eu não ria daquele jeito.

— Então me dá um beijo. – faço bico. — Não vai me beijar? Então tá bom. – ele começa a me fazer mais cócegas.

— Por... Favor... Paraaaa! – eu mudo as posições e lhe dou um longo e doce beijo e deito ao seu lado.

— I love you.

— Te quiero.

Fico abraçada com Noah até que acabo dormindo. Nos braços de Noah eu me sinto segura, como nunca tinha me sentindo antes em nenhum lugar. Ele era diferente, eu ficava com Noah por gostar de estar com ele e não por medo de estar sozinha igual era com Pepe. Noah me colocava na frente de qualquer situação, o que os meus outros dois namorados não faziam, eu amo Noah é tão difícil pro meu pai entender que estou feliz e que foi decisão minha perder a virgindade antes do casamento, é difícil pro meu pai ficar de feliz por mim? Começo a chorar baixinho, assim que acordo durante a madrugada, pensando em como era bom ser criança e não ver esse lado do meu pai que eu tenho tanto medo.

[...]

— Bom dia princesa! – ele dá um beijo em minha testa.

— Que horas são? – pergunto ainda sonolenta.

— São exatamente 08:15. – diz animado.

— Noah? – arregalo os olhos.

— Sabina... – faço um gesto para ele se aproximar.

POR QUE ME ACORDOU TÃO CEDO?! – grito em seu ouvido.

— Eu acabo de perder metade da audição. – diz com cara de dor enquanto eu ria. Me levanto e vou para o banheiro fazer minha rotina matinal.

Desço para o café e percebo que todos já estavam lá. Sento na mesa onde estava Any, Josh, Noah, Joalin e Bailey.

— Bom dia gente! – me sento ao lado de Noah que pega em minha mão. — Não Noah, não vou ficar de mãos dadas com você. – todos me olham assustados.

— Por que princesa? – ele diz me dando um beijo na bochecha, preocupado.

— Porque você me acordou cedo demais! – todos soltam altas gargalhadas. — É sério gente, não é brincadeira.

— Mas Sabina, você teria que acordar cedo de qualquer jeito, porque nós vamos tomar café da manhã e ir para o local do show pra fazer a passagem de som. – Josh explica me deixando ainda mais chateada por não poder dormir, de novo todos riem de mim.

[...]

O show já havia acabado e Yonta chama a atenção de todos.

— Bom gente, o show foi incrível e nós vamos voltar ao hotel e arrumar as nossas coisas pois teremos uma pequena pausa. – depois que ela termina de falar todos vão para a van.

[...]

Voltei ao México, o ligar a onde sofri muito por algum tempos, e esperava voltar sem dor e mais alegre.

— Mama, papa voltei! – mamãe vem correndo em minha direção e me dá um abraço muito forte. — Mama, já pode me soltar, estou ficando sem ar. – meu pai aparece com um semblante sério. — Papa, precisamos conversar, mas você tem que me prometer que apenas irá escutar e depois falar alguma coisa. – ele me olha dos pés a cabeça e concorda, fomos até o sofá da sala e nos sentamos. — Foi muito errado você ter ameaçado a Hina daquele jeito, mesmo ela não gostando de mim. Ela não merecia ser tratada daquela forma, ela quase foi expulsa do grupo. – o homem, que até então olhava para um ponto aleatório da parede, direciona seu olhar para mim. — Eu amo o Noah, e estou muito feliz com ele, Pepe não me fazia bem, Carlos muito menos. Eu me sinto mais segura e protegida com ele. Você mesmo gostou dele, e outra ele não me forçou a nada eu mesma quis e pretendo me casar com Noah, eu nunca estive tão decidida em toda a minha vida, eu o amo papai. Ele me faz a pessoa mais feliz do mundo, e não é isso que importa? A minha felicidade. – ele me olha e pensa sobre o assunto por alguns segundos.

Mija, eu tive medo de acontecer com você a mesma coisa que aconteceu com a sua tia. O cara foi um babaca, abandonou sua tia sem mais nem menos. Eu te amo e só quero seu bem, mas se você está feliz com Noah, eu também estou. – ele me abraça e eu retribuo o apertando bem forte. — Você usou camisinha?

— É lógico, né pai. – fico envergonhada. Vou até a minha mãe e a dou um abraço e meu pai vem atrás e da um abraço em nós duas.

Las quiero mucho. – diz meu pai no abraço.

UM FIM INESPERADO, urridalgo.Onde histórias criam vida. Descubra agora