minha pré adolescência e minha adolescência até agora

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     AVISOS 

ESSE capítulo pode conter GATILHOS EMOCIONAIS , caso você seja sensível ou não esteja muito bem da cabeça acho bom não ler ......

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  Dos meu 12 anos em diante, eu comecei a ter crises de pânico e ansiedade , como minha mãe trabalhava o dia todo não via e muito menos sabia , eu queria a todo custo emagrecer , sempre fui gorda desde sempre fui e sempre tive problemas com meu corpo,pois não me aceitava de modo algum me achava uma aberração, tinha nojo do meu corpo eu me olhava no espelho e lembrava de como a maioria das meninas da minha idade  eram magrinhas, ou me lembrava das mãos do meu tio passando pelo meu corpo, comecei a me fechar , não falava com ninguém, as visitas chegavam e  lá estava eu toda rebocada com cara fechada , emburrada, logo eu ia para meu quarto me trancava único lugar e única coisa que me fazia abrir era ouvir música e desabafar em meu diário, eu fazia de tudo mas minha mãe nunca reconhecia nada do que eu fazia, nossas brigas constantes me afetavam muito , decidi que era melhor ir morar com meu pai arrumei minhas malas e fui .
   Meu pai me recebeu de braços abertos a casa da minha vó era imunda, ninguém limpava nada eu não consigo ficar em ambientes muito sujos , então virei a empregada da casa desde de uma louçinha até limpar parede , ele sempre gritava comigo dizendo que eu fazia tudo errado que eu era um desgosto, chegou um ponto em que eu não sabia o que fazer , minha mãe falava que eu era uma inconveniente , meu pai dizia que eu era uma inútil passei a achar que o problema era realmente eu , achei que eu de nada valia, me sentia uma bosta um lixo , um nada minhas notas baixaram , e meus pais caíram pra cima de mim , pois sempre tive boas notas , um vazio foi se instalando pelo meu ser eu não tinha mais vontade de sair até por que sempre que eu saia , meu pai brigava dizendo que eu era uma vagabunda que só queria saber de rua, podia ser só uma vez na semana , ele falaria igual , eu era apaixonada em uma menina , pela qual eu era desprezada, eu ficava com a melhor amiga dela que era apaixonada na minha melhor amiga , ela entrou na minha vida em um momento ruim , eu estava praticando bulimia , me automutilando e estava em depressão , ela tinha também quase todo esses problemas e então ela me entendia , mas meus pais não gostam dela dizem que ela ela é tóxica a mim .
  Quando meus pais descobriram os primeiros cortes , minha mãe estava na cidade , eu tinha feito  uma ferida grande com um lápis, minha mãe perguntou o que era aquilo eu , rindo falei que havia me queimado ela acreditou , Mas no dia que ela iria ir embora estava lá em casa ela eo pai me levaram para os fundos de casa , logo depois que minhas amigas foram para casa , viraram meus braços e lá viram me xingaram tanto me falaram tanta coisa, essa com certeza foi uma das piores noites da minha vida.
    Minha mãe foi embora , mas sua vontade era de me levar e me trancar em uma clínica, meu pai disse que iria atrás de um psicólogo pra mim , mas ele falava isso desde do ano anterior , duas semanas depois me cortei de  novo mas dessa vez eu passei , um pouco dos limites foram mais de 100 cortes minha mãe viu uma conversa com uma amiga de poa e tinha uma foto do meu braço , ela falou com minha tia para me internar , naquela manhã na escola a direção passou olhando os braços de cada aluno e viu o meu  , meu pai que estava viajando foi avisado , fui para o hospital não fui internada mas fui encaminha para um centro de ajuda o caps , meu pai chegou de madrugada , como eu não podia ficar sozinha fui dormir no quarto de minha vó, ele chegou e falou para ela que eu era uma covarde , que ele deveria me dar uma surra , ele achou que eu estava dormindo mas eu n estava , doeu tanto ouvir ele falar aquelas palavras contra mim .
     Eu comecei um tratamento tomei remédios até a metade desse ano , eu achava que estava boa parei com as medicações pois não me sentia mais bem com elas então fui parando por conta própria, eu estava confusa com algumas coisa com a  ralação de minha mãe e eu por umas merdas que nos duas fizemos , é eu não aceitava que eu tivesse infantilismo , mas quanto mais eu reprimia pior ficava minhas crises eram sem controles , tentei contar ao meu pai sobre o infantilismo pois se eu pudesse ser quem sou ao menos em casa aquela agonia e dor de fingir algo que não sou amenizaria mas o que ele fez foi dar risada , eu demorei tanto para contar pra ele pra criar coragem para ele rir de mim , eu me sentia uma aberração, inútil então uma noite quando cheguei em casa do ctg , tomei um vidro de anti depressivo, que uma moça da minha cidade havia se matado com um vidro daquela medicação tomei , fui tomar banho e fiquei na sala meu pai brigou comigo por alguma coisa  que não lembro e foi dormir , não deu certo , tentei esquecer o que havia feito depois de umas semanas eu não aguentava mais tanta dor e sofrimento , a saudade de meus irmãos junto de confusões e problemas me fizeram arquitetar um plano , naquela semana minha amiga foi internada na ala psiquiátrica pois a depressão dela piorou , eu planejei tudo fui lá no hospital fiquei á tarde com ela , eu escrevi uma carta , eu estava me despedindo dela , nessa semana dei um jeito de sair com meu amigos abracei eles falei o quanto eu os amava , cheguei em casa tomei banho chorei era a única saída clara pra mim no momento , me olhei no espelho e falei que eu tinha que acabar com tudo , sai em direção ao meu quarto no meio do caminho minha dinda perguntou o que estava acontecendo , eu apenas respondi que nada ela foi embora , me tranquei no quarto e tomei todos os remédios que tinha , me cortei e escrevi cartas para meus irmãos , amigos e pais , fui para cozinha e meu pai me chamou e falou o que estava acontecendo o pq eu estava tão inquieta , eu não reposndi nada eu me dei conta do que eu estava fazendo ele continuou a me precionar,  eu comecei a chorar compulsivamente, ele perguntou  o que eu havia feito e eu falei que tinha me cortado , comecei a me desculpar e dizer que me arrependia ele perguntou o que mais eu tinha feito eu disse que tinha tomado alguns  remédios ele  e meu primo me levaram as pressas ao hospital , me deitaram na maca colocaram soros em mim e uma sonda em meu nariz que até hoje sinto no meu nariz , fui levada a outra sala , me encheram de aparelhos eu parecia estar flutuando não tinha mais consciência , a médica falou que minha sorte é que no meio dos remédios havia um anti convulsivo, eles me colocaram no Samu e fui até o o outro hospital que tinha suporte , eles me fizeram vomitar eu perdi o total controle do meu corpo , fiz xixi e Coco nas calça me vomitei toda , sinto vergonha do que fiz , minha mãe queria me matar depois na manhã seguinte a minha sonda foi tirada, era pra mim ficar internada na ala psiquiátrica mas meu pai não quis me levou para casa mesmo com febre , a médica deu algumas indicações para não tocar no assunto pelo menos naquela semana e ter cautela em falar comigo, quando cheguei fiquei deitada no sofá então meu pai veio falar comigo , (pior momento da minha vida e ainda é difícil falar pois me machuca muito)ele me perguntou no que ele estava errando e eu falei que , ele não se comprometia comigo não queria saber do colégio do ctg nada se eu não corresse atrás dele pra ele notar ele não fazia nada , falei que ele mais dava atenção  a porcaria do celular do que pra própria mãe e filha que nunca estava em CASA  , ele se levantou e falou que eu estava distorcendo a realidade que eu era uma inútil, que eu era uma idiotinha iludida , que eu nunca ia ser alguém na vida ,que eu era um desgosto pra ele que eu era uma covarde , que eu era egoístas e que o que me faltava era umas palmadas, ele falou que só não me tirou dos hospital e me trouxe pra casa na manhã seguinte por causa da minha dinda ele me falou tantas coisa cara que me doem muito ainda  .
      Meu pai achou melhor eu ir morar com minha mãe, pois minha dinda estava sendo uma má influência, eu aceitei e procurei me cuidar, mudei meu modo de pensar de viver agora depois de aceitar meu corpo meu eu , de me amar mesmo que alguns dias seja difícil, eu me arrependo de ter feito isso NÃO    suicídio não é uma hipótese não é sua única saída, se quiserem conversar comigo estou aqui para qualquer coisa .
     Hoje sei que eu estava doente e vivendo em um ambiente doente , depois que sai do hospital só tive 4 crises, depois de tudo eu vejo a vida com outros olhos , tento melhorar a cada dia , me cuido e quando não estou legal converso com as pessoas , n me fecho mais como antes .
 
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Notas autora
  Bom gente , o posso dizer sobre isso é que você não está sozinho ok, pode contar comigo  e por favor comentem

uma pequena infantilista Onde histórias criam vida. Descubra agora