Capítulo III - O Herdeiro

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Tom Riddle

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Tom Riddle

Há alguns anos atrás descobri que era filho de Mérope Gaunt, uma bruxa puro sangue e herdeira de direito de Salazar Slytherin, entretando uma vergonha para a família, se apaixonou por um trouxa chamado Tom Riddle. Ela o enfeitiçou com uma das poções mais poderosas do mundo, a Amortentia, apaixonado ele se deitou com ela, que engravidou do homem, meses depois a poção tão forte teve seu efeito expirado, meu pai trouxa renegou minha mãe pelo que ela havia feito e Merope fora perseguida por bruxaria e renegada pela sua própria família que morreu na fogueira tempos depois. Ela morreu no orfanato em que deu à luz a mim, e tudo havia sido culpa daquele trouxa do meu pai. Tudo era culpa dessa escória humana a quem nós bruxos devíamos nos esconder. Não por muito tempo se dependesse de mim.

Andei pelos corredores até o banheiro das meninas, a câmara só podia ficar lá, já havia explorado todos os arredores desse castelo, e o banheiro seria o lugar ideal. Ninguém suspeitaria de um local discreto e tão sem graça. O banheiro feminino do último andar era pouco usado e histórias rondavam a respeito de seus barulhos estranhos, os canos ecoavam como se algo passasse por eles. Todas garotas evitavam utiliza-lo. O que era perfeito para esconder um basilisco. Era madrugada e eu estava no meu momento de ronda, o momento ideal. Entrei na porta entreaberta e avistei as cabines, tateei tudo ao redor, qualquer sinal poderia ser uma entrada para a câmara.

A pia, olhe a pia, Tom

Uma vozinha na minha cabeça falou mais alto.
Andei até a pia e toquei na torneira, um símbolo de cobra estava estampado nela. Sorri despretensiosamente, sem acreditar como finalmente havia conseguido o que eu tanto queria. A entrada para a Câmara Secreta. 

Bingo.

-Abra- falei na língua das cobras, aquilo devia ser um tipo de código secreto que só os herdeiros de Salazar tinham. Salazar Slytherin havia construído essa câmara para que no futuro um de seus descendentes limpasse Hogwarts de toda escória a quem chamavam de sangues-ruins, os nascidos trouxas eram uma aberração e nunca deveriam ter tido uma chance de aprender mágica. Não. Eles roubaram a mágica dos verdadeiros bruxos. Mas não por muito tempo.

As pias se levantaram e um cano se mostrou, não havia escada nem nada. Suspirei em decepção. Pelo visto eu teria que pular.

 Pelo visto eu teria que pular

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