Inimigo

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Fui até o Salão Comunal da Grifinória após Tom Riddle tentar invadir minha proteção mental, eu explodi completamente e demosntrei fraaqueza diante do meu inimigo, afinal, aqueles jogos de irritação só podiam significar uma distração para o real motivo: baixar minha guarda e permitir que eu criasse brechas para a mente sagaz dele adentrar meus segredos. Não iria deixar que ele triunfasse com seus truques ridículos. 

Arrumei meus materiais para as próximas aulas, porque por mais cansada que eu estivesse de vigiar Tom Riddle por toda a noite, eu precisava frequentar religiosamente todas as matérias diariamente, eu sempre havia ido a todas as aulas desde o meu primeiro ano e não seria Tom Riddle que me faria acumular matéria. Faltar não estava nos meus planos para salvar o mundo bruxo. 

Como diz o famoso ditado trouxa, mente vazia é oficina do diabo, pensei em como ele havia olhado para a minha boca enquanto ria e me irritava. Meu coração acelerou mais duas batidas, queimando, como que ansiava por um desfecho, pelo fim inevitável que aquele olhar traria. Eu o odiava irremediavelmente, porque além de ser a pior pessoa do universo, era atraente e tinha charme. Enganava as garotas de Hogwarts todos os dias fazendo-as achar que teriam uma chance com ele, para depois dizer que aquilo havia sido fruto da imaginação delas. Aquele truque barato não funcionaria comigo, pois eu sabia quem ele realmente era por trás daqueles rostinho bonito. A face de Voldemort era sua verdadeira aparência, uma aparência ofídica, vil, asquerosa. 

Assim como ele era. 


Cavaleira VermelhaOnde histórias criam vida. Descubra agora