Apaixonada, eu?

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O moreno observava a acobreada rabiscar um caderno, ela desenhava uma espada, estava tão concentrada que não vira o Riddle

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O moreno observava a acobreada rabiscar um caderno, ela desenhava uma espada, estava tão concentrada que não vira o Riddle. O garoto pigarreia assustando a senhorita concentrada em seus desenhos.

-O que faz aqui?- a castanha falou raivosa, ao mesmo tempo que escondia o caderno em baixo das pernas.

-Tecnicamente essa é a sala precisa, e eu precisava dela- o moreno disse com uma expressão de desconfiança- Agora a pergunta que não quer calar... como você sabia dela? Afinal é novata em Hogwarts, e a sala precisa é digamos... secreta.

O garoto teria que tomar cuidado quando fizesse suas próximas reuniões, a menina não poderia participar delas... não por enquanto. Ele precisava corromper a grifinória, e nada melhor que uma poção do amor para deixá-la louca de paixão, não é mesmo?

-Sabe Dumbledore, porque não fazemos o trabalho de Slughorn, a Minerva e Avery já terminaram...- ele queria aquela chance.

A morena felizmente já estava preparada, ela pegou um frasco com a poção e deu na mão do garoto.

-A poção terá que ser usada ao mesmo tempo, não confio em você...- ela disse semicerrando os olhos.

-Certo... mas isso não nos impede de fazer uma "loucura" assim dizendo...- ele estava contando com aquela carta na manga. A garota com certeza mudaria de ideia.

-Tem razão... vamos para os jardins, a céu aberto- ela falou enquanto se levantava, a morena sabia que o Riddle criaria esse obstáculo, mas ele mal esperava... a garota não era boba.

No momento em que ele saiu da sala ela enfeitiçou uma garrafa com água, parecia exatamente como uma poção do amor.

-Você primeiro- a senhorita falou, ela pegou a poção falsa e segurou com a mão.
-Quando você fez essa?- ele disse enquanto analisava o líquido na mão estendida da grifinória.

-Ontem a noite... não vai beber?- ela disse inocente, mesmo torcendo para o plano funcionar.

-Não, prefiro a que a gente preparou- ele bebeu a poção verdadeira, bastante confiante.

A morena assistia a cena contente, ela havia se safado do perigo de se apaixonar pelo garoto. Tudo que faria seria atuação.

Pura atuação

O garoto terminou e logo sentiu os efeitos colaterais, era como se os olhos de Ariana estivessem mais verdes, e o seu cabelo mais sedoso.
-Você está bem bonita...- ele disse, não estava conseguindo controlar suas palavras, esperava não falar asneiras.

-Obrigada... eu acho...- ela tomou a sua bebida falsa, e como esperado, não sentiu absolutamente nada.
-O que sente?- ele disse receoso.

Mas a garota começou a sentir tonturas inexplicáveis, ela se desequilibrou e acabou caindo sobre o sonserino, ela ficou em cima dele, seus rostos estavam muito próximos.
A garota adquiriu uma coloração rubra e se levantou, ele ao contrário gostara do jeito que a mais baixa corara.

-Vou ao castelo comer algo, estou tonta de fome- Ariana inventou essa desculpa e correu para o castelo.
-Ariana!!- o moreno gritou e fez a grifinória se virar.

Ele estava próximo, selou os lábios dos dois e nem havia dado um aviso e nem preparado a castanha.

Ela o empurrou e saiu correndo, o que era aquele sentimento horrível de vergonha?
Nunca havia sentido nada igual por ninguém!
A única vez que ficará nervosa, fora no quarto ano, quando Fred elogiou seu vestido e a tirou para dançar.

Ela tocou a boca com a ponta dos dedos.
Estaria ela Ariana Dumbledore, nutrindo sentimentos pelo egocêntrico e ácido Sr. Riddle, seria aquilo um erro?...

Talvez não

Talvez ele pudesse amar

E ela também

Sorriu com a ideia absurda de ter uma chance com o garoto, ou pior! Um futuro decente e normal com o sonserino.

Mas ele não era normal...

Ela também não.

Quebra de tempo

Tom andava pelo castelo, ele já havia se livrado do efeito, mas não se arrependia do beijo.
O sonserino entrou na sala precisa e viu todos os seus colegas reunidos, entre eles Alphard, Lestrange, Dorea Black e Cygnus. Haviam também mais 10 jovens juntos em uma mesa, na ponta estava uma cadeira magnífica, ele sentou em seu trono digno de rei.

-Meus caros amigos, como sabem Malfoy me aborreceu e pagou caro! Espero que sejam leais a mim! Hoje torturaremos alguns sangues-ruins!!

Todos celebraram, com exceção de Dorea e Avery, eles andavam muito com Minerva e Charlus e não concordavam mais com esses ideais.

Alphard e Dorea foram juntos para um corredor escuro, acharam um lufano, e treinaram as maldições... quer dizer, só Alphard, a Black limpou a memória do lufano e tratou das feridas.
-Me poupe irmã! Se o mestre visse isso...

-Ora ora, Alphard! Alguém não falou que é feio torturar primeiranistas por causa de seu sangue...- a figura encapuzada falou.

O garoto lançou a maldição da tortura, mas a espada da cavaleira refletiu a maldição que bateu no mesmo.

-Que-quem é você?- O Black disse enquanto tentava se levantar.

-Digamos que... a Cavaleira Vermelha.

Notas 📝
Gostei gente!

Cavaleira VermelhaOnde histórias criam vida. Descubra agora