Capítulo 27

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  Cheguei à delegacia e o capitão Scott já me olhava com cara feia. Deus, eu preciso voltar para o meu reino!
   Trabalhar para as pessoas é muito difícil quando você está acostumado a dar as ordens a todos. Sentei a minha mesa que era de frente com a mesa de John e que por acaso era meu parceiro. O capitão Scott, ou rei Pedro ou meu sogro, seja lá como for o nome dele ficou de pé ao lado da minha mesa com os braços cruzados e soltou um suspiro dizendo:

— Atrasada de novo, Scocian?

— Desculpa. Não vai se repetir novamente. - ergo a cabeça e sorrio. Um sorriso falso.

  O homem com cabelos brancos e fardado sai de perto, e eu consigo tomar um gole do meu café feito por máquinas. Não é tão ruim quanto achei que fosse.

— Onde você passou a noite, Bella? - John me pergunta erguendo uma das sobrancelhas.

— Te interessa? - uma ruga surge no meio das minhas sobrancelhas junto com uma expressão brava.

— Isabella, você tem uma filha de 2 meses para cuidar....

— É só Bella, caralho! - altero a voz e depois que percebo o que falei coloco a mão na boca.
   Antes que John termine de abrir a boca para falar algo irritante um sinal toca e o capitão Scott aparece na sacada onde fica a sala de interrogação e a sala dele:

— Assassinato na Times Square.

— Essa conversa fica para depois! - John me alerta e me puxa para irmos.

   Entramos num carro preto e meu cunhado dirigia a toda velocidade indo até Times Square, que, por acaso, me lembro o que é. Santo Deus!

— A coisa tá feia... - Hanna aparece e pisca para mim.

  A puxo para um canto com toda minha força e pergunto irritada:

— Que diabos está acontecendo aqui, Hanna? Eu quero ir pra casa.

— Você tem que fazer pelo menos a sua família se lembrar quem vocês são de verdade para poder atravessar o espelho que tem na sua casa e voltar para Arendel. - ela olha para os lados e vê se ninguém está escutando.

— Magia, Hanna, magia. Eu preciso de magia, animal! - dou um leve tapa na boca quando percebo que eu a inssutei. — Mas que merda tá acontecendo comigo? - pergunto irritada e muito confusa.

— Você é assim nesse mundo. Esquentadinha. - ela ri e depois para quando percebe que não achei graça nenhuma.

— Como você se lembra quem somos?

— Porque, por algum motivo, eu precisei saber para nos tirar daqui.

  Ouço as sirenes da polícia e vejo coletes escrito em amarelo: FBI. Percebo que sou uma detetive e não estou ajudando no caso.

— O que houve? - pergunto para John.

— Um assassinato. - ele cruza os braços e seus olhos estão saltados para fora. — Deixou duas vítimas em estado grave. Estão no hospital...

— Estou indo para lá. - me viro e saio andando em passos largos. A porcaria dessa calça jeans que Mathew comprou para eu usar é difícil de se manter andando.

— Ei! Bella ... Isabella! - John me puxa pelo braço. — O que você está fazendo?

— Voltando ao trabalho, cunhadinho. - um sorriso sarcástico surge em meus lábios. — Vou investigar...

— Meu Deus! Suas primas vão acabar morrendo de preocupação com você.
  Me viro para sair e John me puxa de novo. Que inferno! — Lembra como usar? - ele dá um revólver na minha mão.

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