Capítulo 10

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Olá amores, voltei!! Desculpa a demora mas passei por uns problema da saúde e não consegui aparecer antes. Mas agora já estou me recuperando e espero tomar o ritmo outra vez. Então bora lá de capítulo? Ah e não esqueçam de dar estrelinha 🙈
Mil vezes obrigada por acompanhar e perdoem os erros. 😘😘
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                       Capítulo 10

Linda

Continuo a encara-lo, sem saber direito o que pensar. Ele nunca me ofereceria um emprego de verdade, certo? Hoje, durante o café, fiz uma pesquisa sobre ele na internet e descobri que o cara tem mesmo muito prestigio. Então não faz mesmo sentido nenhum. Não tenho nenhuma experiência, jamais trabalhei profissionalmente depois que me formei. Como que ele ia querer me contratar? O que ele pode querer em troca? Uma infinidade de coisas passam pela minha cabeça em segundos me deixando tonta. Será mesmo possível que ele me ofereceu um emprego com o intuito de me levar pra cama? Ou talvez transar com ele pra manter o emprego? Não que transar com ele seja pior coisa do mundo, longe disso. Mas mesmo assim a ideia me deixa com vontade de vomitar. Ele acha que eu seria capaz de vender meu corpo em troca do meu sonho.

— Vamos lá Linda, não tem muito o que pensar. É somente uma troca.

Max interrompendo meus pensamentos, e quando assimilo o que ele falou, minha mão voa na cara dele, fazendo um barulho alto. As pessoas ao nosso redor nos olham. Ele leva a mão no rosto com um olhar de morte pra mim falando entre os dentes.

— Você está louca? Te ofereço um emprego e é assim que você retribui?
— Retribui? Você é nojento! Que tipo de troca você está pensando que eu seria capaz de aceitar? Acho que mesmo que eu iria para cama com você por um emprego?

Max passa as mãos no cabelo, para conter a raiva, imagino eu. Sem para de me encarar.

— Da onde você tirou essa história, de ir pra cama comigo no meio dessa conversa?
— Foi você que falou. Uma troca, lembra? — falo, fazendo aspas com as mãos e continuo. — Minha resposta é um não absoluto e bem grande para você, seu idiota. Eu jamais dormiria com alguém em troca de alguma coisa, usar meu sonho para me propor isso, foi um grande golpe. Mas você não me conhece eu jamais me venderia, nem por todo dinheiro do mundo. Então, passar bem, volte pra NY e encontre por lá alguém que esteja disposta a isso, porque eu não estou e...
— Para de falar e ouça. — Ele fala com tom firme me fazendo tremer tamanha a iria que encontros nos seus olhos. — Não foi nada disso que falei. Você mais uma vez entendeu tudo errado. Mais uma vez tirou concussões precipitadas. Posso ser um idiota mas jamais faria uma proposta como essa. Quer saber, deixa pra lá. Você é mais maluca que imaginei.

Ele sai me deixando ali parada com cara de idiota no meio do bar, depois de me chamar de maluca. Ah, mais isso não vai ficar assim. Ando até dele, parando na frente da sua moto, assim que ele senta, sem me olhar. Ele vai me explicar do que estava falando.

— Eu que sou maluca? Você me ofende, achando que pode me oferecer um emprego e em troca de Deus sabe o que, e depois ainda me chama de maluca?

Max não me olha nos meus olhos, enquanto estou ali na frente dele, louca de raiva por tudo que aconteceu. Então, ele suspira e fala.

— Não foi esse tipo troca que eu quis dizer, mas como sempre, você imagina as coisas e sai atacando.
— Que tipo de troca seria então? Não consigo pensar em outra coisa.
— Eu fiz você perder o emprego, então, nada mais justo que eu te oferecer um. Você não teria muito em que pensar, seria o serviço de camareira ou o dos seus sonhos. Foi esse tipo de troca que eu falei, mas já não sei mais o pensar agora.

Quando Max termina de falar, sinto o peso das suas palavras no peito. Ele realmente ia me oferecer um emprego? Como que consegui estragar tudo tão rápido?

— Você queria mesmo me oferecer um emprego no seu estúdio? — pergunto com a voz embargada, sem conseguir conter a emoção por ter estragado o que poderia ser minha chance.

— Sim, falei para você sobre o que achei do seu portfólio, não brinco com essas coisas Linda.

Tenho vontade de me enfiar em um buraco e nunca mais sair. Estou morrendo de vergonha.

— Eu, eu... Não sei o que dizer. Me desculpe e muito obrigada pela intenção, eu nunca poderia imaginar.
— Não sou o idiota completo que você acha. Não que lhe interesse, mas eu não durmo com minhas funcionárias. Sei muito bem separar as coisas. Fiquei louco para transar com você ontem, sim, não nego isso, mas também me senti mal, por você não consegui trabalhar no que gosta. Já no jantar de ontem, eu pensei em te oferecer um emprego, mesmo sem ter olhado uma só foto sua. —Ele para pra respirar e a dor no meu peito aumenta. — O jantar não foi uma desculpa pra transar com você. Eu realmente estava sendo sincero sobre o pedido de desculpas, e também prestei atenção em tudo que você falou sobre não poder trabalhar com fotografia. Senti muito por você e hoje quando vi seu trabalho, não tive dúvidas em te oferecer um emprego, mesmo que isso nos coloque no papel de patrão e funcionaria. Mesmo sabendo que eu não poderia mais transar e nem matar a vontade de ficar com você. Fiz isso porque achei que você merecia, não para ter nada em troca.

Merda, merda e merda. Como consegui fazer isso? Por que sou tão explosiva? Por que não espero as pessoas terminarem de falar? Perdi a chance da minha vida.

— Max, eu realmente não sei o que dizer. Além de te pedir desculpas. Adeus.

Viro as costas pra ele, sem lhe dar tempo pra resposta e ando na direção da praia. Faltam quinze minutos para a chegada do ano, então resolvo ver os fogos antes de voltar pra casa. Sentei longe da multidão e vi os fogos com os olhos embaçados pelas minhas lágrimas. Estraguei tudo, perdi a chance da minha vida. As lágrimas veem sem que eu consiga me controlar. Já passei por muita coisa mas não costumo chorar, e dessa vez eu simplesmente me rendo, sabendo da burrada que fiz. Para falar a verdade nem sei se isso é só somente pelo emprego, ou, porque eu jamais o verei outra vez. Arruinei tudo na última vez que nos vimos. Não sei mais o que pensar sobre Max, mas diante do que acabou de acontecer, não posso ver esse homem como um total idiota. Ele foi sincero em tudo, desde o início.

O que aconteceu ontem, só diz respeito a ele e sei que agi de forma infantil. Não quis transar com o cara, mas morri de ciúmes dele. A verdade que não quis assumir desde cedo. Não começamos da melhor forma possível, mas confesso que gostei dele desde o início. Não só pelo seu belo rosto e corpo. E, diga-se de passagem, ai meu Deus que corpo! Mas pelo seu jeito irreverente. Mesmo depois de ter sido pego ele respondeu tudo sendo sincero sem deixar o humor de lado. No quarto, quando ele estava lá todo suado e aquela montanha de músculos a mostra, quase babei literalmente, com a visão. Minutos depois, a admiração acabou, por conta de tudo que aconteceu. Mas mesmo assim ele ainda não mentiu, foi sincero e pareceu realmente arrependido por alguma coisa. Moral da história, perdi o melhor emprego que poderia conseguir e não vou mais ver o homem que mais mexeu comigo a vida inteira.

— Belo jeito de começar o ano, não é mesmo Linda?

Falo pra ninguém, observando de longe as pessoas na praia. Elas estão felizes, casais se beijando, sorrindo um para o outro, apaixonados. Algumas pessoas sozinhas, outras colocando flores e oferendas no mar para Iemanjá. Outras têm uma família inteira, fazem fotos, sorriem para as câmeras dos celulares. Não consigo imaginar melhor maneira de começar um novo ano, com família e amigos. Já meu humor, não poderia estar mais negro, tenho vontade de chutar minha própria bunda.

Sinto um movimento na minha direita e vejo um homem sentar do meu lado. Mas não qualquer homem, Max senta ali na areia da praia, sem não falar nada. O vento trás seu cheiro até mim, fecho os olhos, tentando não perder nada, querendo guardar aquele aroma comigo pra sempre.

— Você sempre vê os fogos longe da multidão? — Pergunta, antes de respirar fundo, ainda sem me olhar.

Limpo minhas lágrimas, o mais discretamente possível e respondo depois de limpar a garganta.

— Nos últimos dois anos eu passei trabalhando na verdade, bem no meio da multidão. É o dia e noite que a barraca mais lucra, o bônus que recebia era muito bom também. Nos outros anos, com a família ou amigos, eu sempre estava com a câmera nas mãos, registrando tudo. Pensando agora, eu estava no meio da multidão, mas olhava tudo de fora, pela lente da câmera. Acho que elas nos dá uma perspectiva diferente do que está diante de nós. Esse foi o único ano que me isolei na verdade, até agora não sei se gosto disso ou não —— respiro fundo antes de concluir. — Mas de qualquer forma, com certeza foi o pior início de ano da minha vida

— Por que você fala isso?

Olho pra ele que agora que me encara, levantando a sobrancelha.

— Não é obvio? Acabei de perder a melhor oportunidade da minha vida, daqui a pouco tenho que acordar para ir para um emprego que odeio, mas mesmo odiando, não posso perdê-lo. Ele é a única fonte de renda que tenho e com ela que pago o tratamento de saúde da minha mãe. Esses motivos são suficientes ou você precisa de mais? Por que se precisar, ainda não terminei. O empréstimo que peguei para pagar a faculdade está atrasado, minha câmera tem algum problema que não sei o que é, ela tem desligado sozinha com frequência e não tenho dinheiro para conserta-la e...

— Para, você tem todos os pontos, esses são motivos mais que suficientes. — Ele me interrompe.

Nem percebi que estava simplesmente jogando tudo em cima dele. Mas eu precisava falar com alguém, e já que ele perguntou...

— E quanto a você perder uma grande oportunidade como você mesma falou, eu queria te...
— Não, por favor. Não precisa falar mais nada. Eu não sei se posso lidar com isso. Só me desculpa mais uma vez, a culpa foi toda minha. Você tinha razão, agi de forma impulsiva. Não é preciso falar mais nada.
— Você está fazendo isso mais uma vez. Dá para me ouvir? Ou vai sair falando como uma louca sem me deixar terminar?
—Eu não sou...
— Louca? Ok, se você diz, mas tenho minhas dúvidas. Agora pare de agir como uma e me ouça, caramba.

Me calo diante do seu rompante, me culpando, sabendo que ele tem razão.

— Vai me deixar terminar ou vai me interromper falando besteira mais uma vez? — Ele espera que eu não o interrompa e fala. — Linda eu não posso negar a atração física que senti por você desde o início. Porém, nunca pensei em nenhum tipo de retribuição quando te ofereci emprego. Depois do que você falou no nosso jantar, fiquei mexido por suas experiências. Não consigo nem imaginar viver sem fazer o que amo, fotografar. Então, me coloquei no seu lugar e senti por você. Lá mesmo, no restaurante, me segurei pra não te fazer uma oferta, sem ao menos olhar uma foto sua, como falei antes.

Meu coração acelera e dói quando ouço sua confissão. Porque fui tão idiota e estraguei tudo? Sabe Deus, eu prometi não falar seu nome em vão, mas porra, você tem pegado pesado comigo ultimamente, hein. Dá pra facilitar um pouco ou é pedir demais? Penso, enquanto o Max respira fundo antes de continuar.

— Ao contrário do que você deu a entender, quando jogou na minha cara algumas inverdades, e apesar de estar muito atraído por você e de não retirar nenhuma palavra do que disse ontem à noite, não foi só para transar com você que te levei pra jantar. Ouvi cada palavra com pesar por você Linda. Mas infelizmente as coisas nem sempre são como queremos e a noite terminou sem ao menos me lembrar de como fui para o meu quarto. A frustração se misturou com uma raiva enorme por você, e bebi muito mais que costumo fazer. Acordei com uma mulher na cama, que nem lembro o nome. Aliás, não só o nome. Eu não lembro de absolutamente nada que aconteceu ontem, a noite foi como um borrão.

Cada vez que o fato dele ter transado com aquela mulher vem à tona, meu peito dói, e o sentimento de traição vem como um trem desgovernado.

— Mas eu já tinha um plano e o coloquei em prática no momento que você saiu do quarto. Fiz merda, eu sei, mas pretendia consertar. Te oferecer um emprego era o mínimo que eu podia fazer por você. Eu só não esperava encontrar tanto talento. Não estou te superestimando, longe de mim fazer isso. Mas porra Linda, você é formada e nunca trabalhou na área, porém, tem uma personalidade e uma técnica de profissionais que estão no ramo há anos. 

Sorrio do elogio, me sentindo um pouco melhor, mesmo sabendo que isso não muda as coisas.

— Obrigada, um elogio de você significa muito. Principalmente depois que posso ter pesquisado sobre você na internet, e vi o quanto é requisitado.

Ele levanta a sobrancelha sorrindo de lado, convencido como sempre.

— Pesquisou?
— Sim, fiquei curiosa.

Vi também que ele sai com muitas mulheres, a cada evento, sempre chegando sozinho e saindo nos braços de uma mulher diferente, em cada um deles. O cara é um mulherengo de marca maior. Mas essa informação guardo só pra mim.

— Max, aprecio muito sua consideração, de verdade. E apesar da conversa está boa, realmente tenho que ir, amanhã trabalho cedo.
— Não terminei. — Ele faz uma pausa, respira fundo e continua. — A oferta do emprego ainda está de pé.

Levo alguns segundo pra assimilar o que ele disse, mas tenho medo de ter entendido errado.

— O que você disse?
— Que minha oferta ainda está de pé. Você tem muito talento, sua carreira será brilhante, tenho certeza disso.

Meu coração bate tão rápido e forte que acho que posso enfartar, e meus olhos enchem de lagrimas, ele ainda está me oferecendo um emprego? Mesmo depois de todas as trocas de farpas e faíscas que tivemos?

— Max, eu nem sei o que dizer.
— Não precisa falar nada agora, acho que temos mais dois ou três dias antes de voltarmos para NY. Paul tem coisas pendentes por lá e eu também tenho que resolver algumas coisas antes do recesso do estúdio acabar.

De repente não sei o que pensar. Estou feliz, é claro, mas também com medo, eu acho.

— E Linda, preciso ser sincero. Me senti atraído por você desde que se inclinou para me chamar de idiota, naquele quiosque. Mas sou muito profissional, você não precisa se preocupar. 

— Max...
— Não, me deixa terminar. Bem, estou disposto a deixar tudo que aconteceu para trás, tenho certeza que faremos um belo time. E só pra deixar claro, eu nunca pensei que você seria capaz de se vender, nem por um segundo, juro. Me senti mal por você ter perdido o emprego por minha culpa, depois, por você estar trabalhando como arrumadeira, quando na verdade, seu lugar é atrás das câmeras. Agora, depois de te oferecer esse emprego sinto que pela primeira vez desde que pisei no Brasil, estou fazendo a coisa certa. Esse emprego é mérito seu Linda, nada mais que isso.

— Todos os desentendimentos podem ficar para trás, por mim eles serão apagados. Eu nem sei como agradecer de verdade, mesmo sem saber se posso aceitar, tem muitas outras coisas para ver. E para ser sincera, acho que podemos se matar trabalhando juntos.

Ele joga a cabeça pra trás de ri alto. 

— Talvez você tenha razão, eu não tinha pensado por esse lado. — Ele faz uma pausa. — Então você está ao menos considerando a proposta? — conclui me olhando.

— Sim — sorrio. — Mesmo com muito medo de não me encaixar, não ser o que você precisa e dispensada pouco tempo depois.

Falo realmente com medo disso tudo. A excitação está passando então todas as coisas que podem acontecer veem como um balde de agua fria jogado sobre mim. Onde eu iria morar? Será que consigo me adaptar? E meus pais, aqui sem mim? Nossa é muito pra pensar. Uma cidade, um pais diferente, pode dar certo?

— Sem chance disso acontecer, e quanto a não se encaixar, as coisas acontecerão com tempo. Preciso de alguém na área da moda, onde você gostar de atuar. É meu setor também, então, ficaríamos juntos. As campanhas grandes sempre sou eu que faço também, independente da área. Isso é bom, assim você aprende de tudo, quem sabe talvez até se interesse por outra área. Mas vamos devagar, até você pegar o ritmo, vou te auxiliando, não se preocupe. 

Ele estará sempre comigo? Tenho estrutura pra isso? Estava com medo de nunca mais vê-lo, e de repente tenho a oportunidade de estar com ele todos os dias. Um sentimento que não consigo decifrar faz meu coração pulsar mais rápido. Não sei se é medo ou euforia. Além de todo o resto. Sou um misto de sentimentos.

— Para com isso Linda. Posso ouvir seus pensamentos daqui. Pode dar certo, a propósito, o salário é muito bom, eu garanto. Quanto sua moradia, tenho certeza que a Liz pode te ajudar, ela esteve lá por anos e conhece tudo muito bem.

Eita, esse homem lê pensamentos é? Mas acho que ele pode estar certo, a Lizoca pode me ajudar. O medo vai se esvaindo e uma euforia e excitação tomam conta de mim. Pela primeira vez na vida posso trabalhar no que realmente amo, meu coração martelar no meu peito, outra vez alucinado. Como nossas emoções podem mudar tão rápido? Há minutos eu estava chorando, triste por não ter expectativa nenhuma para o novo ano que acabou de chegar, e agora, mal posso me conter de tanta felicidade. Acreditando pela primeira vez em muito tempo que algo pode dar certo, que meus sonhos podem se concretizar.

Meu choro agora é de alegria, expectativa e um medo bom, do inesperado, do que está por vir. Mas sabe o que mais? Que venha, estou disposta a me jogar de cabeça e sofrer as consequências, rezando para que tudo dê certo. Falar em rezar.

— Sabe Deus, retiro tudo que disse. Nos últimos tempos estive em batalhas sobre suas decisões e olha o que me reservasse? Agora só posso agradecer e fazer jus a essa oportunidade. Prometo tentar não reclamar e nem falar seu nome em vão. Já é alguma coisa, não é mesmo? Não vou falar que não vou fazer, porque mentir também é pecado, não é mesmo? Mas já que estou tentando, é valido, certo? Me guie nessa nova caminhada por favor pai, mesmo que eu não seja sua fiel mais assídua. Por favorzinho?

Quando termino de falar olhando para o céu, me benzendo, Max me olha intrigado. É claro ele não entendeu nenhuma palavra, mas o sinal da cruz lhe deu alguma ideia.

— Estava pedindo ajuda divina na sua decisão?
— Não, estava pedindo ajuda para não te matar, mesmo que você seja o chefe mais idiota da história.

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Obrigada e até breve! 😏😘

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