Capítulo 7

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Oi amores... Voltei 😏
Desculpem a demora, mas posso garantir o livro está quase pronto. Não vou deixar de postar aqui, fiquem tranquilas. Mas preciso de algumas medidas para proteger minha história. Espero que entendam. Agora, vamos de capítulo? Ah não esquecem da estrelinha e deixar os seus comentários. Muito obrigada 😘
(Perdoem os erros)
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Capítulo 7


Max

Quando ela fala que quer saber mais sobre mim, sorrio de lado.

— Sou uma pessoa sem segredos obscuros, se não fosse minha profissão incrível, você ficaria entediada.

Ela revira os olhos, impaciente com meu jeito arrogante. 

— Incrível? — sorri levantando as sobrancelhas perfeitamente arqueadas.
— Sim, maravilhosa — sorrio de volta.
— Vamos lá Max, nenhuma outra pode ser tão melhor que a minha.

Me inclino na sua direção sorrindo, ficando bem próximo do rosto dela.

— Você tem toda razão, nada pode ser melhor. Então?

Ela arregala os olhos, finalmente entendendo.

—Você é um...
— Sim, um fotógrafo — interrompo.

Ela espreme os olhos, avaliando se falei a verdade ou não.

— Ha ha ha. Muito engraçado. Agora para de agir como um idiota outra vez. Eu já estava até começando a pensar que você não era um.

Paro de sorrir e com expressão séria levanto as sobrancelhas indicando. Quer pagar para ver?

— Você está falando sério? — Linda pergunta com voz baixa, me olhando estranho.

— Nunca falei tão sério na minha vida. Tenho um estúdio lá em NY. Na maioria das vezes faço fotografia publicitária, mas tenho especialização em moda e retrato também. Faço de todos os tipos no meu estúdio, tenho outros profissionais que trabalham para mim.

Ela deixa o corpo cair contra as costas na cadeira, não acreditando no que falei. Com certeza está juntando as coisas que eu disse, que não faziam sentido antes.

— Espera ai, você é fotógrafo e ainda tem um estúdio?

Afirmo sorrindo, relaxado na cadeira com os braços cruzados. 

— Sim, e eu também fiquei impressionado com a coincidência quando o Paul falou que você era minha colega de profissão.

Ela fica me olhando, sem falar nada, só constatando a incrível coincidência.

— Colega? — ela sorri e solta o ar pela boca em desgosto. — Nós estamos em níveis bem diferentes, Max.
— Como assim? Não entendi? — pergunto, espremendo o olhar. O que ela quis dizer com isso? Não gosto nada do pesar que sinto em voz sua.
— Não é óbvio? Pra começar, você tem três especializações. Sem falar na experiência. Já eu? Mal consigo colocar em pratica um terço do que aprendi na faculdade. Sem falar que não tenho experiência nenhuma. Estamos longe de ser colegas de trabalho.

O tom de derrotada não passa despercebido por mim.

— Você ainda é nova Linda, praticamente recém formada. Ouvi falar que talento não lhe falta, Paul falou que Liz foi só elogios sobre você.

— Os elogios dela não contam, Lizoca é minha prima e não é imparcial.

Não gosto do seu comentário. Liz é justa, jamais falaria para agradar. Até parece que ela não conhece a prima que tem.

— Não concordo, Liz sabe muito bem diferenciar quem tem ou não talento. Tenho certeza que o elogio foi sincero.
— Tudo bem, você está certo. Agora posso saber como a conversa voltou pra mim outra vez? Me conta mais sobre seu estúdio. Pelo menos um de nós está fazendo o que gosta. Fico feliz por você.

Ela parece realmente sincera. Falar sobre meu estúdio é um dos meus papos favoritos.

— Estou nesse estúdio há alguns anos já. O prédio é meu e do Paul, lá também fica a agência dele. Faço muitos trabalhos para agencia dele hoje em dia, mas comecei com a moda.

Quando Paul propôs comprar um prédio para instalar sua agencia e um estúdio maior e mais bem localizado, adorei a ideia. Juntamos nossas economias, pedimos empréstimos e caímos de cabeça. Agora, anos depois, está tudo como sempre sonhamos. A agência do Paul é uma das maiores do país e meu estúdio é um dos mais requisitados também.

— Bem, na verdade comecei na moda como modelo, na época faculdade.

Linda levanta as sobrancelhas e sorri, dou de ombros sem graça.

— Modelo?
— Sim, modelo. Eu precisava pagar minha faculdade e não queria depender de ninguém. Fiz alguns trabalhos temporários, assim como você. Garçom, guardador de carros, essas coisas. Mas um dia um olheiro me viu em um bar e pronto. Em alguns meses eu estampava várias capas de revista.
— Nem imagino o motivo.

Sua desdenha em tom de brincadeira me faz rir. Sei que ela está só brincando, seu olhar mostra isso. Inclino na sua direção outra vez, e sinto ela segurar a respiração. Será que o meu perfume mexe com ela, quanto o dela mexe comigo?

— Você não precisa falar que gosta do que vê Linda, está nos seus olhos.

Minha é voz rouca, meu pau duro remexe outra vez. Estou assim desde a hora que ela andou na minha direção, com esse vestido justo e curto demais para minha sanidade. Planejava ir busca-la de carro, então, quando ela falou que queria usar um vestido, agradeci por ter providenciado um. Mas nada me preparou para visão dela, com os cabelos soltos, ondulados nas pontas, vestido preto, curto, justo, ombros de fora e sandálias vermelhas, ela estava fodidamente incrível. Com pele demais a mostra, meu amigo lá em baixo ficou animado com a visão, e continua até agora. Toda hora que me inclino em sua direção, sinto seu perfume, isso não ajuda em nada a melhorar a situação. Linda me olha intensamente, e sua respiração acelerada, deixa claro que mexo com ela também. Meus planos estão dando certo.

Limpo a garganta e continuo antes que a arranque daquela cadeira, a levando para o banheiro mais próximo. Sinto que ela não iria se opor.

— Fiz alguns bons contatos, conheci as pessoas certas e depois de formado, consegui alguns testes como fotógrafo. Fui bem, e em menos de um ano deixei de posar para as câmeras e passei para trás delas. De modelo de sucesso relâmpago à fotógrafo muito requisitado.

Ela sorri, limpando os lábios com a língua e meu pau se mexe outra vez. Porra Max, se contenha. Está parecendo um adolescente.

— Então você é famoso?

Ah! Se ela soubesse no que sou famoso. Sorrio com o pensamento.

— Posso dizer que sou bem cotado — e não é só como fotógrafo, penso sozinho outra vez. — Algumas marcas renomadas me procuram com frequência. Meu estúdio tem um bom prestígio, mas não trabalho sozinho. Tem muita gente que me ajuda.

Isso é outra verdade. No estúdio têm outros dois fotógrafos muito bons no que fazem. Juntos, formamos uma boa equipe.

— Você tem noção que você é tudo que eu sonhei em ser, mas, fracassei? Se eu for ao banheiro e fugir pela janela, não se assuste — ela fala em tom de brincadeira, mas sinto o pesar em suas palavras outra vez.
— Você é engraçada, fala como se isso não fosse possível, mas é Linda. Você tem muita vida pela frente ainda.

Ainda não entendi o que a prende aqui, porque ela não foi trabalhar no que gosta em outro lugar?

— Sou realista Max, só isso. Eu sei que talvez minha realização profissional nunca aconteça, mas vou ficar bem. Já passei por coisas piores, acredite.

Ela não pode se conformar com isso, ninguém pode deixar de fazer o que realmente ama.

— Você tem que sair daqui Linda, ir para uma cidade maior, trocar de estado ou sei lá. Assim você vai encontrar mais oportunidades.

Tento incentiva-la a se dar uma chance, se tem talento como a linda falou, arrumará emprego fácil.

— Eu queria Max, mas não posso simplesmente sair sem nada garantido, meus pais contam comigo. Tenho responsabilidades, sem meu salário para ajuda-los, a situação ficaria muito ruim.

Suas palavras fazem meu estomago revirar, quase fazendo a massa que acabei de comer voltar. Fico pensando se ela tivesse ido para Boston quando se formou, talvez hoje teria sua carreira consolidada. Fiz um curso lá uma época. Será que teríamos nos, encontrado? Eu gostaria de ter esbarrado com ela por lá. De repente, quero que ela sinta como é bom ser reconhecido pelo seu trabalho, como é bom ver uma foto transmitir tudo que você queria quando a fez. O silêncio predomina na mesa, nós dois estamos perdidos em pensamentos.

— Ei você está ai? — chamo a Linda de volta, para tentar mudar o clima.
— Eu estava pensando em como vou fazer pra pular a janela do banheiro.

Sorrio, jogando a cabeça para trás, gostando de como ela é divertida. Linda sorri também e o clima na mesa melhora.

— Vamos pedir a sobremesa?
— Owww sim! Não saio daqui sem a sobremesa.

Não pedi nada, meu estomago ainda não se recuperou da onda que as palavras da Linda causaram. Mas não consegui pensar em mais nada depois que ela começou a comer. Sua língua, lambendo a colher e os lábios toda vez que caia calda, está me matando. Meu pau, que tinha desanimado com a conversa pesada, está duro como rocha outra vez.

— Hummm.

Ela geme mais uma vez quando coloca a colher na boca, porra. Fico duro com mulheres nuas ou insinuações para mim. Mas ficar duro, quase a ponto de gozar nas causas com uma mulher simplesmente comendo, nunca aconteceu. Ela parece não ter noção do estrago que está fazendo com minha sanidade.

— Você tem certeza que não quer pedir uma? — pergunta baixinho, me olhando nos olhos. 
— Não, mas quero um pedaço da sua.

Sem dar tempo para ela responder, saio da minha cadeira e sento ao seu lado.

— Eu não falei que ia dividir Max.
— Você não tem opção — roubo a colher da sua mão e como um pedaço.
— Ei essa sobremesa é minha — reclama.
— Hummm. É mesmo muito bom — falo colocando outra colher do brownie de chocolate com sorvete de baunilha e calda na boca.
— Max devolva.
— Você quer? — pergunto depois de lamber os lábios, limpando o chocolate derretido muito lentamente.

Acho que deu certo, já que ela não tira os olhos da minha boca.

— Sim, quero — sua voz sai rouca e baixa, entregando o quanto esta mexida.
— Aqui. Não, não. — Tiro a colher do seu alcance. — Agora quem controla sou eu — falo enquanto ela ainda tentar pegar a colher com a mão, mas não deixo.
— Isso não é justo Max, fui eu quem pedi.
— Como falei você não tem opção, a colher agora está em minhas mãos.

Levo a colher cheia de sobremesa na direção da boca e a assisto abri-la, maravilhado. Compartilhamos sem falar mais nada, alternando as colheradas entre eu e ela. O clima foi ficando tão espesso, que podia ser cortado com uma faca. Não consigo tirar os olhos da boca dela. Cada vez mais fascinado e duro. Não pensem que estou exagerando, eu realmente estava muito excitado com a luxúria que nos rodeava. Cada vez que eu chegava perto, ela me atraia mais. Parecia magnetismo. Linda retribuía os olhares, me deixando insano. Chegou a hora de atacar.

— Linda, se você não parar de me olhar assim, não vou mais me segurar. Estou louco para te beijar, desde que desgrudei minha boca da sua na porta daquele restaurante — falo bem perto do seu rosto, seu perfume me deixa entorpecido.

— Você só me beijou porque a Kelly estava olhando — sussurra.

Seu hálito de sorvete, vinho e chocolate me dá agua na boca, louco para experimenta-los.

— Aquela foi à coisa mais idiota que já disse.

Ela levanta a sobrancelha, sorrindo com minha escolha de palavras.

— Tudo bem, talvez eu tenha dito uma coisa pior ou no caso, mais idiota. Talvez falar que a bunda de uma desconhecida era linda, por exemplo, ou algo assim. Olha, não sei se gosto ou odeio essa palavra.

— Você gosta — sussurra ainda mais perto da minha boca.
— Se é você quem diz, eu definitivamente gosto.

Termino com os últimos centímetros que nos separavam, roçando meus lábios nos dela.

— Quando você veio toda brava na minha direção naquele dia, a primeira coisa que pensei foi te calar com um beijo.

Ela geme baixo na minha boca, abrindo alguns míseros centímetros e isso já é mais que suficiente para que eu avance com tudo. Beijo-a cheio de fome e intensidade, esperava por isso há dias. O gosto de vinho, baunilha e chocolate me deixam muito mais embriagado que o vinho que tomei. Ela responde tudo na mesma intensidade, se agarrando a mim. Seguro sua nuca, mantendo-a presa colocando a outra mão na sua coxa, abaixo do vestido. A pele quente e macia me faz querer tocar seu corpo inteiro. Meu toque quente e firme a faz estremecer. Eu gosto de ver que mexo com ela, assim como faz comigo. Essa mulher parece uma droga.

— Porra Linda, é muito melhor que eu lembrava — mordo seu lábio depois procuro seu olhar.
— Eu já tinha esquecido — fala sorrindo, tentando soar indiferente, só tentando, porque seu corpo a entrega.  Sorrio largo da sua ousadia.
— Mentirosa. Vi seu olhar a decepção quando falei que a beijei só porque sua amiga estava olhando. Me arrependi no segundo seguinte, mas fui covarde para voltar atrás. — Avaliando sua expressão chegando mais perto do seu ouvido e continuo. — Eu queria mesmo é que não estivéssemos e um lugar público para fazer tudo que estava pensando naquele momento.

Ah eu tinha muitas coisas em mente.

— E era o que exatamente? — pergunta, em tom desafiador.
— Você achava que não estava vestida adequadamente, mas você estava perfeita, aquele short deixava suas pernas incríveis a mostra e sua bunda ainda mais empinada. Mas mesmo assim ele teria que deixar seu corpo — falo cada palavra intensamente, querendo que elas tivessem sido verdade.
— Teriam? — pergunta em um fio de voz.
— Sim. E então, primeiro eu iria beijar sua boca e matar minha fome dela, até ficar dormente. E por mais que eu adorasse suas roupas, como falei iria tira-las de você. Uma a uma, bem devagar, sentindo sua pele e beijando-a em todos os lugares. Eu não deixaria passar um pedacinho se quer, até chegar à sua calcinha. Tenho certeza que era de renda, e muito pequena, talvez, preta ou vermelha, acertei? — pergunto cada mais excitado, se é que isso é possível. — E então, descobriria que você estava encharcada, pingando para mim. Minhas mãos e boca estariam em todos os lugares do seu corpo, Linda. Sentindo seu cheiro, provando seu gosto e então eu...
— Para! Você está louco? — ela pede em suplica com um fio de voz.
— Você pediu Linda. Isso era tudo que eu queria fazer com você naquele dia. Isso é tudo que quero fazer com você agora.

Vejo um conflito no seu olhar e não gosto nada disso.

— Você não pode ter pensado tudo isso em tão pouco tempo.

Que ingênua você é maluca, penso internamente. Venho fantasiando isso há muito mais tempo. Já imaginei tantas cenas, até perdi as contas de quantas vezes me masturbei imaginando ela, como um adolescente.

— Fiquei fantasiando isso desde o dia na praia, depois no hospital e por último durante o almoço inteiro. Sustentei uma ereção em pleno restaurante a luz do dia mulher. Você não tem ideia de quanto fantasiei tudo isso.
— Você é nojento. No hospital? Sério?

Sorrio dando de ombros.

— Eu não tinha outra opção, você estava andando para lá e para cá na minha frente naquele short.
— Definitivamente você é um idiota.

Ah! Se ela imaginasse o quanto.

— Me chame do que você quiser, desde que venha para meu quarto comigo.
— Você é sempre tão direto?
— Sim, sou. E acredite, estou me segurando com você. Não quero te assustar outra vez. Sou um homem solteiro, Linda. Faço o que dá vontade, pego o que eu quero, quando eu quero e ponto.

Sempre fui direto e claro com o que eu quero com as mulheres. Com a Linda não seria diferente. Quero sexo e mais nada, estou pensando seriamente em lhe oferecer um emprego. Mas isso não vai me impedir de transar com ela primeiro. Eu quero uma foda (ou duas) para tirar essa mulher da minha cabeça. Tenho certeza que é disso que preciso.

— Você também é sempre tão arrogante assim?

Seu tom de brincadeira, tenta aliviar o clima, que de repente pesou e de uma forma nada sexual. Consigo ouvir suas engrenagens daqui, ela está ponderando demais.

— E você sempre pensa demais, assim?
— Sim, costumo ponderar sempre.

Merda! Não era isso que eu queria ouvir.

— É chato pensar demais Linda.
— É perigoso não pensar Max. E respondendo sua pergunta, não posso esticar a noite, tenho que voltar para casa. Já é tarde e amanhã trabalho cedo.

Ah verdade ela está trabalhando, mas quem trabalha véspera de réveillon.

— Amanhã é véspera de ano novo, você vai trabalhar?
— Sim, por isso realmente preciso voltar.

Chego bem perto dela outra vez, dou beijo casto e pergunto.

— Amanhã a gente se vê outra vez?
— A gente se fala amanhã durante o dia, te mando uma mensagem, não sei até que horas vou trabalhar.

Não era o que esperava, mas ainda não perdi o jogo.

— Tudo bem, vou esperar ansioso — falo rouco.

O caminho até a casa da Linda é quase em completo silêncio. Não escondi o quanto fiquei frustrado com a recusa. Não entendi sua relutância, ela parecia totalmente entregue ao beijo. E então, quando deixei claro o que queria, ela mudou sua postura. Abri a porta para ela, ainda sem querer me despedir, era cedo demais. Nesse momento, a queria na minha cama, embaixo de mim, gemendo para mim, como imaginei o dia todo. Queria tirar seu vestido e ver o que ela usava por baixo, foder com ela usando somente aquelas sandálias, que deixavam sua bunda ainda mais empinada. Antes que ela fuga de mim, pego sua cintura pressionando seu corpo no carro e a beijo outra vez com a mesma fome e intensidade do restaurante.

— Vou esperar ansiosamente por sua ligação — falo, ainda segurando sua cintura.

Ela agradece o jantar, prometendo entrar em contado.

— Até amanhã idiota.
— Até amanhã maluca.

Ela sorri largo antes de entrar. Volto para o carro, sentindo que tive o melhor jantar dos últimos anos, mesmo sem ter conseguido. Minha cabeça está cheia de pensamentos conflitantes. Acho que estou louco, porque tive que me segurar para não propor um emprego para Linda assim que ela contou parte da sua história, mesmo sem nem olhar uma única foto feita por ela.

Ok, estou mesmo ficando louco, não eu sei o que está acontecendo comigo. A única coisa que tenho certeza, é que não gostei de ouvir nem um pouco as coisas que ela falou. Só de pensar em não trabalhar no que gosto, me deprime. Fotografar é o que faço para viver, mas não faço somente pelo dinheiro, mas sim por prazer. Quando uma foto expressa tudo que eu quis transmitir, me sinto realizado e imensamente feliz, independente do dinheiro que ganho com ela. Fico incomodado em pensar que a Linda nunca conseguiu isso com uma fotografia que fez, não teve seu trabalho reconhecido como merece.
Ando em direção ao bar assim que chego ao hotel, não tem chance de conseguir dormir, preciso beber alguma coisa primeiro. Merda de mulher maluca que não dá paz.
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Não esqueçam da estrelinha 😏😘

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