Capítulo VII: Composição

24 2 2
                                    

Dia seguinte...

- Na escola. -

- Bom, vamos indo.

- Sim. - Me levanto de minha carteira. - Você vem Aiden?

- Desta vez não. Cuidem-se, por favor.

- Certo.

Saio junto com a mesma, uma bela tarde, por volta de umas quatro da tarde. Chegando finalmente depois de uns vinte minutos a pé, na estação de trem.

- Ainda não almoçou, não é Danniel?

- Não...

- Então vamos comprar alguma coisa no quiosque! - Vai até o quiosque e compra algo.

- Ei... Oque você comprou ai?

- Uma língua de boi que esquenta quando você puxa a cordinha! Não acha isso fantástico? - Pula e manha que nem uma criança animada.

- Bom, eu já tinha ouvido falar.

Finalmente o trem chega e embarcamos. Hanna abre a tal comida cujo estava quente e experimenta.

- Nossa, que delicioso!

Não imaginava que iríamos de trem expresso. Como ela consegue comer em um lugar desses... É totalmente inconveniente...

A mesma olha para mim e percebe que não estou comendo o sanduíche que comprei na cafeteria da escola.

- Ué? Não vai comer seu sanduíche?

- Não, não, perdi a fome, mas me conte mais sobre seu irmão. -Pergunto curioso.

- Bem... Meu irmão foi o primeiro a ter uma habilidade especial. Foi na época que passei no vestibular para o colegial.

Uma memoria vem a cabeça de Hanna...

Nove anos atrás... 

- Consegui, mamãe! - corre até sua mão com um papel em mão. Eu passei!

Uma mulher extremamente gentil e doce se vira olhando para mesma.

- Você realmente merece, Hanna! No futuro, será uma ótima médica!

- Sim! - Sai correndo em direção ao quarto de seu irmão, que seria mais velho que a mesma.

Chegando lá, ver seu irmão, afinando seu violão, um garoto de cabelos loiros, olhos verdes e brilhantes a luz do sol.

- Olha,irmãozinho! Eu passei!

- Mesmo? Você é realmente super! - dá um grande sorriso.

- Que nada, você que é super aqui. Ouvi dizer que as gravadoras estão de olho na sua banda!

- Bem, Hanna, já que não temos dinheiro, queria conseguir uma gravadora grande para viver por minha conta. Mas e ai, ouviu o CD que te emprestei?

- Iria atrapalhar meus estudos, então não pude ouvi-lo.

- Mas agora você já passou, então aproveite e ouça! Quero criar músicas como as daquele disco.

-Não gosto de rock e coisas daquele tipo...

- Serio? Como pode ser minha fã numero um se não gosta? - Fala em tom de  brincadeira. 

- Ah, irmãozinho, você sabe que eu sempre vou ser sua fã numero um! Apesar de eu não gostar de rock, eu amo suas musicas! - Sorrir.

Mas não pude ir para aquela escola a qual passei no teste. Certo dia, nossa mãe nos chamou para conversar, com um olhar sério em seus olhos e um tanto desanimada. Nos sentamos na mesa, e então ela finalmente nos contou.

A Árvore SagradaOnde histórias criam vida. Descubra agora