Capitulo XI: O homem de capuz

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Um lugar sombrio, antigo e rejeitado, seria aqui onde a mãe de Alícia estaria? Começo a andar com cautela, várias caixas de madeira empilhadas, máquinas quebradas, e sem energia elétrica, era de se imaginar, mais estava um pouco nítido.

- Droga, eu não perguntei a ela, qual o nome de sua mãe. Olá! Tem alguém aqui? - Continuo caminhando pelo galpão atento a qualquer coisa.

- Você não deveria ter vindo... - Uma voz coberta com um sussurro ecoava pelo local, impossível de saber de onde vem.

- Quem é você? - olho para os lados procurando a fonte dessa voz.

-  Você não consegue proteger ninguém...

- Seja lá quem você for! Eu só quero que entregue a mãe da garotinha, ela está com medo, com saudade da mãe, eu sei que você não quer fazer isso!

Após andar alguns metros pelo galpão, vejo uma mulher caída no chão. Corro até a mesma e vejo se está respirando, por um alívio, ela está apenas inconsciente. Sem ao menos ter tempo de reagir, algo me acerta, me jogando alguns metros de distância. Me levanto aos poucos, percebo que minha boca está sangrando e a limpo com a mão. E olho para ver Oque me acertou.

- Você não parece ser ele. - Diz um homem encapuzado, vestindo um manto preto, podendo apenas ver seu maxilar e mãos.

- Quem é você? Você que fez isso com está mulher!?

- Ah, essa aqui? É, eu cansei de me divertir com ela, então fiz ela dormir um pouquinho.

- Oque você quer com está mulher e a filha dela, dinheiro?

- Ora rapaz, dinheiro é uma coisa que eu sinceramente não preciso, Oque eu realmente quero, é melhor que dinheiro, eu quero você.

- Oque!? Você me quer?

- Exatamente, você não faz ideia do quanto eu procurei por você, aquele seu maldito pai o escondeu de mim por anos.

- Quem é você?

- Desculpe minha arrogância, eu me chamo Draco. E você deve ser Danniel não é?

- Esse cara parece ser um problema, e dos grandes. - Penso. - Isso, eu me chamo Danniel.

- Você deve está se perguntando, o porque de eu ter trazido você até aqui.

-  Deixe está mulher ir e conversamos.

- Claro,Claro, deixarei ela ir, mais terá de ser sobre meus termos.

- Que seriam?

- Se você lutar comigo e vencer, eu a deixo ir, caso o contrário, ela irá morrer.

- Seu maldito! Ela não tem nada haver com isso, liberte-a! - fecho os punhos com raiva.

- Eu já lhe disse, será apenas nessas condições.

- Sendo assim, eu terei que tirá-la de você! - tento utilizar minha habilidade de pocessão, porém, ela nem se quer é ativada.

- É mesmo, esqueci de avisar a você, sua habilidade não irá funcionar contra mim. Pelo visto terei que lhe mostrar.

Em um piscar de olhos, o mesmo estava bem a minha frente, rapidamente prosseguindo com uma joelhada em meu estômago, fazendo com que eu sinta um dor imensa e seja arremessado ao chão.

- Droga! Como minha habilidade não pôde funcionar? - falo enquanto sinto uma pequena falta de ar.

O homem se aproxima em passos tranquilos, ficando em pé ao meu lado.

- você não vê, não tem a mínima chance contra mim...

Dá um chute certeiro em meu rosto me jogando contra algumas caixas. Faço um grande esforço para levantar, cuspo um pouco de sangue e fico em pé novamente.

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