1 semana depois
Brunna
As minhas férias tinham acabado e começaram os trabalhos, enquanto o shows não começavam da nova turnê eu tinha eventos da Lud, meus eventos e eventos que íamos juntas. Tudo era uma loucura, e eu adorava essa rotina maluca e Ludmilla também. Mas ela estava estranha, a uns dois dias, falando sempre no mesmo horário com a mesma pessoa e toda vez que eu questionava quem era ela disfarçava.
—More! — chamei e ela chegou me dando um beijo e se sentando ao meu lado no sofá.
—Oi Bru! — Ludmilla estava arrumada, cheirosa e parecia pronta pra sair.
—Aonde você vai tão gata? — perguntei e a mesma deu de ombros, mas eu pude reparar no seu olhar que ela estava nervosa. Marcos passou na sua frente.
—Vou sair com o marcos! — Falou ja se levantando e me beijando se despedindo, marcos tinha uma cara de mais perdido que eu.
Vi Ramon chegar com Yohana, agora os dois viviam grudados, me lembravam eu e Ludmilla. Sendo bem realista mesmo.
—Oi casal! — Eu disse e vi os dois ficarem todo sem graça.
—Oi mamãe!
—Oi Bru!
Eles se sentaram ao meu lado afastados um do outro e eu achava isso engraçado, esse comportamento foi adquirido depois que a Ludmilla quase surtou de ver eles com muito contato.
—Vocês estão bem? — Eles apenas concordaram sem dizer mais nenhuma palavra voltei meu foco a televisão e Ramon suspirou. Fingi não ouvir. Ele suspirou mais alto e me abraçou.—O que você quer? — Perguntei diretamente e ele riu
—Você é tão linda mãe, incrível como o tempo só te valoriza.
Eu ri
—Não vou perguntar de novo.
—Vai ter um pagode no Por do Samba né?
—Sim, para maiores de 18 anos! — eu disse sorrindo sinica
—Mas mamãe, você e a mãe vão! — Ele disse contrariado — Até o Yuri vai, amanhã é domingo eu não tenho aula.
—Ramon eu não posso te deixar ir sem antes falar com sua mãe! — Vi ele ficar cabisbaixo de uns dois dias pra ca Ludmilla não deixava Ramon por os pés na calçada e tudo isso sem motivo algum. —Mas você ja tem 50%!Vi o mesmo sorrir e pegar na mão de Yohana que o admirava encantada, suspirei voltando minha atenção a tv.
[...]
Ludmilla
Marcos e eu saímos de casa antes que a Bru fizesse mais perguntas, entramos no carro eu coloquei a chave na ignição enfim soltando o ar que estava preso no meu peito.
—Vai me falar o que está acontecendo? — Marcos me falou e eu neguei
—Se você não me contar Ludmilla eu vou ser obrigado a voltar la dentro e contar pra Brunna!
Arregalei meus olhos, e o mesmo sorriu sínico, me dei por vencida.
—E segredo! — Eu disse e o mesmo sorriu tentando me deixar mais confortável —Lembra do meu pai?
—O que faleceu? — ele perguntou e eu quis rir
—Ele está vivo!Marcos ficou branco, cinza, roxo até voltar a cor normal e eu esperava que ele ficasse mais calmo.
—Desde quando você sabe disso? Quem te falou? Sua mãe sabe?
Ele falava tudo muito rápido e eu queria rir da cara dele.
—Eu sei desde que eu fui sequestrada, o Jorge é dono do morro, Ramon era de lá trabalhava pra ele, mas ele pediu pra eu nunca contar para a minha mãe. Mas agora ele quer se encontrar com ela a todo custo e fica me ligando, sem contar que tem uma mulher rondando a casa todos os dias que diz ser a mãe do Ramon e não a Brunna não sabe, não eu não contei pra ninguém e sim ela vai ficar uma fera quando descobrir.
Ele ficou assimilando todas as informações olhando pra fora com os olhos esbugalhados.
—Pergunta 1, porque a mamãe não pode saber? 2, Porque a Bru não sabe? 3, E se a mulher for mesmo mãe do Ramon? 4, Porque você vai sair?
—Segundo ele prejudicaria a vida que ela tem agora e talvez ela fosse querer ir atras dele, Eu disse a ele que não contaria a ninguém pela segurança de todos, Eu sou a mãe do Ramon ela só quer dinheiro, Porque o meu querido pai pegou a dita cuja e quer matar ela por estar rondando a casa. — Disse tudo e marcos pareceu ficar mais atento saímos com o carro indo em direção a praia da barra. Chegando lá pedi que marcos esperasse no carro e fui indo em direção a praia quando senti o mesmo andando di meu lado, ele surgiu do nada.
—Oi
—Ela tem que morrer! — Ele disse indo direto ao assunto.
—Ela é só mais uma viciada, porque matar ela?
—Ela põe em risco a segurança do Ramon da minha nora, a sua e principalmente da sua mãe, e se sua mãe a levar para dentro da sua casa?
—Você não pode apenas manter ela longe? — Perguntei preocupada, não queria que ninguém morresse
—Eu não tenho poder sobre todo o Rio Ludmilla, não posso manter campanas sempre pela porta da sua casa, chamaria atenção indesejada tanto para mim quanto pra você!
—Matar e demais! — Eu disse e ele deu de ombros
—A mãe do Ramon faleceu quando ele nasceu Ludmilla. Mas a mulher se parece com o Ramon é uma irmã da mãe dele.
—Não mate, faça como quiser pra deixar ela longe, mas não a mate.
—Ela está no meu morro, não é uma decisão sua.Um grupo de pessoas passavam e o mesmo sumiu eu suspirei pesado e voltei em direção ao carro, Marcos estava pálido e eu entrei e o mesmo me olhava assustado.
—Aquele gato?
—Sim
—Ele esta certo mesmo sua mãe não pode descobrir nunca! — ele riu e eu sorri
—Ele vai matar a suposta tia do Ramon! — Eu disse e o mesmo engoliu seco, eu estava triste por isso era a família dele.
—Talvez seja melhor assim Lud, você disse pra ele não fazer, mas depois de tudo que ja passamos talvez seja melhor.Voltamos pra casa e eu encontrei uma Brunna quieta demais, quieta só pra mim, ela estava gravando um publi fui tentar dar um selinho na mesma que desviou. Ela sabia que eu estava escondendo algo dela. Mas como eu falaria, eu não podia contar, caminhei em direção ao banheiro.
—Ramon vai ao por do Samba conosco! — Ela disse séria saindo do quarto
Eu estava tão ferrada.
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TRUE II
FanfictionAgora que ja estávamos casadas e tínhamos uma família completa, eu e Brunna só precisávamos cuidar do nosso amor e do nosso filho Ramon, mas eu nunca imaginei que...