Razao

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Ludmilla

O que você teria feito? Eu coloquei minha família em primeiro lugar e agora minha família mal falava comigo, Bru estava me ignorando tanto sexualmente quanto pra uma conversa por mais simples que fosse a semanas. Minha mãe estava falando sobre sair da minha casa, sabe é difícil lidar con tudo e ainda ter problemas dentro de casa. Sei que errei em não ter dito nada, mas o que eu poderia ter feito?

Jorge, não havia feito mais contato comigo ou com Ramon, sem contar que agora eu e Brunna tínhamos que lidar com as fofocas relacionadas ao por do samba. Estava tudo tão estressante e eu não tinha aonde correr ou ir, eu estava me sentindo só, mesmo tentando focar no trabalho e em tudo que estava acontecendo ao meu redor eu ainda me sentia só.

Me sentei do lado de fora pegando uma garrafa de whisky e comecei a beber, a noite estava fresca.

Eu me sentia tonta e a garrafa ja estava chegando ao fim, quando eu resolvi andar próxima a piscina. Me sentei colocando os pés na agua.

—Sabe beyonce — eu ri sozinha — está tudo uma merda, diva eu só faço ooo — fiz o som enquanto ia caindo de lado — Voltando a oração, eu só faço merda! — Talvez eu devesse estar só mesmo! — disse me lamentando.

[...]

Brunna

Evitar a Ludmilla tem sido um tortura, tanto sexualmente como até mesmo pra conversar. Estava na cozinha comendo, quando fui para nosso quarto e ouvi um barulho de água da piscina, fui até lá pra ver e me deparei com a Ludmilla desmaiada. A sensação de desespero veio até meu corpo e eu corri pulando na mesma pra ajudar minha mulher, mas para minha surpresa ela se assustou ao me ver se levantando de forma afobada e me olhando assustada.

—Ai Meu Deus! —Ela disse assustada e eu fechei a cara a enchendo de tapas

—Nunca mais me assusta assim garota!

Pude perceber a garrafa de whisk pela metade e ela dar um sorriso mole. Se aproximar de mim me abraçando.

—Vamos beber! — ela disse de forma simples e arrastada caminhando até a piscina e enchendo o copo novamente

—Não quero! — Vi o sorriso da mesma murchar e ela saiu da piscina se sentando na borda e tomando novamente o líquido do copo.

Sai da mesma, subindo em direção ao quarto, e senti no caminho todo aqueles olhos castanhos me fitando. Eu parei no caminho. Eu sentia falta da minha mulher, e por mais que tenha sido grave a situação ignorar ela não mudaria as coisas. Suspirei pesadamente e voltei, vendo a mesma voltar a abrir aquele sorriso de criança sapeca. Me sentei ao seu lado na piscina e a mesma me deu o copo e eu virei o líquido quente sentindo todo meu corpo arder.

—Caalho! — ela disse ja comendo as letras da palavra e eu sorri mostrando pra que ela enchesse mais o meu copo

—Enche mais! — Ela alargou o sorriso

Ficamos em silêncio admirando a noite e nos admirando, era gostoso estar até mesmo em silêncio com ela.

—Bru! — Olhei a mesma que tinha seus olhinhos miúdos grudados em mim.

—Lud! — Ela sorriu nasalando, sorri com isso era possível ela ser ainda mais linda.

—Me perdoe! —O álcool faz coisas inimagináveis como agora por exemplo minha mulher pedindo perdão. Um fato raro e inédito —Não faça essa cara de como se eu nunca me desculpasse! — Eu ri a olhando debochada e a mesma revirou os olhos — Talvez você eu não faça mesmo.

Ela se deu por vencida e eu ri, ela apoiou a cabeça em meu ombro e suspirou

—Estava esperando você pedir perdão, mas não pra mim! — Ela levantou a cabeça me olhando como se eu fosse um palhaço do it a coisa, eu ri dando de ombros

—Para quem mais eu pediria?— Ludmilla as vezes e dissimulada como uma atriz da globo. De verdade o a Gloria Pirez ta perdendo essa atriz nata!

—Jura, Ludmilla? — eu perguntei e ela deu de ombros abaixando o olhar.

—Eu não sei como pedir perdão a ela, Bru na minha cabeça eu estava fazendo para a proteção de vocês!

Ela disse sincera e eu acredito, Ludmilla sempre guarda algumas coisas com ela e eu não a julgo. Me casei com uma pessoa que sofre muita pressão de todos os lados e realmente as vezes, foi melhor.

— Talvez devesse ser sincera, vocês são além de mãe e filha amigas e essa casa não seria a mesma sem ela! — A mesma deu mais um gole no whisk rindo

—Como seria um fervo da Lud sem a minha mãe rebolando.

Eu ri e dei também mais um gole naquele whisk que ja fazia eu sentir meu corpo mais quente.

—E o Ramon? — falei e ela deu de ombros.

—Ele só queria defender o Yuri. — Eu disse dando de ombros e a mesma ponderou.

—Acho que ele está evoluido pra idade dele Ludmilla! — Eu disse com um certo desconforto e a mesma riu

—Que cresça ligo se estabilize case pra eu poder viajar com você o mundo a fora! — ela disse rápido como se fosse uma suplica e eu ri

—Não quero meu bebe casando Ludmilla! O que faríamos sem ele?

—Secso, muito! — eu ri e ela riu olhando um ponto fixo a frente — secso prla casa todo

—Pelo amor de Deus, até la vamos estar cansadas! — eu disse e a mesma eiu revirando os olhos

—Enquanto meus dedos tiverem força minha lingua tiver habiliday, vamo ahaza nos secso amor! — Ela disse tudo embolado e eu ri.

—Ja pensou ele se casa com a Yohana! — Eu disse e a mesma revirou os olhos

—Ele vai se casar com ela, ele achou a Bru dele!

Se dando por vencida, Ludmilla deu de ombros. Continuamos a conversa e a bebedeira até que estávamos rindo e nem sabíamos do que. Ludmilla começou a cantar bonde das maravilhas enquanto eu dançava e ria com ela. Ela se aproximou-se de mim me segurando pela cintura e a saudade e o tesao estavam ja se fazendo presente ali. Ela tinha um olhar malicioso que intercalava entre meu lábios e minha boca. Eu estava perdida, babada e com uma vontade imensa de beijar a minha mulher e ela assim fez

TRUE IIOnde histórias criam vida. Descubra agora