TRUE II

Eu sou a mae do Ramon

1 mês depois

Ludmilla

Eu e Bru, passamos um mês nas Maldivas lugar espetacular, aproveitamos bastante e tivemos a nossa tão sonhada Lua de mel, mas agora era hora de voltar a realidade da vida, falamos com o Ramon quase todos os dias e eu estava morrendo de saudade do meu filhote ele estava lindo. Cada dia mais saudável e bonito.

Eu e Bru estávamos no aeroporto conversando esperando nosso voo pro rio, quando eu resolvi fazer uma live. Estávamos contando histórias e eu resolvi abrir pra fazer perguntas e uma em especial chamou minha atenção.

"Você roubou mu filho de mim, como se sente?"

Mostrei na hora pra bru que estranhou mais demos continuidade a live, fingindo não ter visto aquela pergunta chamamos o Renatinho pra participar da live.

—CASAL MAIS AMADO! — ele disse, reparei que ele estava em asa comendo frango
—OI AMIGO! — bru disse mandando um tchauzinho
—COE MIGO! — o mesmo riu
—TENHO UMA PERGUNTA PRA VOCÊS! — Ele disse e eu soube que da li ja viria a merda mas concordei
—Cuidado com essas suas perguntas!— Brunna disse ja disse roxa de vergonha
—Qual — Ele começou a rir — foi o lugar mais inusitado que vocês fizeram sexo ai? — ela começou a rir e vi a Brunna rindo de nervoso vermelha que parecia um pimentão
—Renatinho você quer matar, montanha, a minha esposa! — falei rapido e ela me olhou cerrando os olhos e Renatinho riu mais ainda.
—Amiga, montanha, ela não precisa ter vergonha! — ele repetiu o lugar e nos comentários os fãs iam a loucura, eles adoravam saber da nossa vida intima, o que era engraçado porque era como a vida de qualquer casal.

Continuamos a live por mais um tempo, perguntei do Ramon pra Marcos que aprecei depois de um tempo e ele me disse que ele estava la em baixo com o pessoal. Chamaram nosso voo e eu me despedi indo com a bru em direção ao embarque.

—Qual a necessidade de falar pra 18 mil pessoas que fudemos em uma montanha? — Eu ri da cara da mesma a dando um beijo em seu rosto e entramos no avião.

[...]

Yohana

O ultimo mês passou voando e eu e o Ramon ficamos cada vez mais próximos, éramos amigos ja que ele era muito novo e eu ja um pouco mais velha, mas não podia negar o quanto ficava mexida quando ele estava sem camisa ou ensaiava com a gente do ballet pro dvd novo da sua mãe, ele dançava perfeitamente. E a cada dia algum detalhe seu ia amadurecendo, passamos quase todos os dias juntos, sua avó Silvana me adorava e sempre me dizia pra dormir por lá. Hoje a mãe dele voltava de viajem e ele que ja estava morrendo de saudade me acordou as 3 da manhã e me fez descer pra ficarmos na sala conversando.

—Ramon ela só vai chegar as duas tarde! — Eu resmunguei trazendo comigo o brigadeiro que havia feito me sentei ao seu lado e o mesmo pegou uma colher pondo na boca.
—Yo eu to com tanta saudade delas, parece que ja faz 50 anos! — ele disse manhoso passando os canais de tv sem parar em nenhum
—Mas do que vai adiantar a gente ficar acordado? — Yuri perguntou se sentando ao lado de Ramon bocejando também.
—Yuri eu não te acordei! — ele disse pegando mais um pouco do brigadeiro
—Mas fez tanto barulho pra acordar a Yohana que a Bea acordou e me fez levantar! — ele disse coçando os olhos e Bea se sentou ao seu lado.
—Sabe vocês não precisam ficar aqui comigo, podem subir! — Ramon falou dramatizando e nós apenas continuamos sentados ali
—Por alguma coisa Ramon ou eu vou por meninas malvadas.— Bea falou e o mesmo entregou o controle na mão dela. Bea sorriu satisfeita e colocou pela vigésima vez meninas malvadas, ela e Yuri sabiam as falas.

—Vocês são bizarros! — eu disse vendo os dois repetirem as falas e ri. Ramon me olhou e aconchegou a cabeça em meu ombro.

[...]

Yuri e Bea haviam dormido e estávamos apenas eu e Ramon acordados, ja eram 6;50 da manha quando net passou prla porta da cozinha.

—Oi menino Ramon, Oi menina Yohana!
—Bom dia nety, você vai fazer café? — Ramon perguntou e ela concordou
—Vou buscar pão então, quer ir comigo Yo? — Ele disse me estendendo a mão e saímos, ainda estava muito cedo e o rio era perigoso, mas no condomínio que eles moravam na ilha costumava ser menos agitado.

Vi uma mulher parada, um pouco mais a frente da casa do Ramon ela parecia cansada e era extremamente magra, eu não sabia que moradores de rua chegavam até a ilha. Ramon caminhou sem nem notar a mulher ao redor.

—O que foi? — Ele perguntou me percebendo tensa
—Você anda tranquilamente como se não tivesse medo de um assalto ou coisa do tipo! — ele sorriu
—Somos protegidos por Deus e um santo muito forte, no máximo que pode acontecer é alguém tentar assaltar. Mas eu acho impossível! — ele parecia realmente tranquilo e por um momento me questionei o porque. Entramos na padaria que tinha ali e o padeiro o cumprimentou animado.
—Ramozito! — ele disse saindo do balcão e abraçando-vos Ramon que sorria simpático
—Quem e essa moça, sua namorada? — ele perguntou e Ramon ficou todo sem graça
—Essa e Yohana, minha amiga tonho! — o moço concordou e me deu um sorriso amigável.

Ramon comprou bolo, pão, pão de queijo e sonho, pra um batalhão e depois voltamos a sua casa

—Quanta gente você vai alimentar? — Eu perguntei e o mesmo riu olhando para as sacolas.
—Em casa sempre tem muita gente, que come muito, então minha mãe me ensinou a comprar muito de tudo.
—Mas todo mundo come? — perguntei.
—Óbvio a nety come, todo mundo ué, não fazemos as refeição em família sempre mais todo mundo come! — ele riu como se fosse óbvio.

No caminho de volta reparei que a mulher não estava mais ali, chegamos vom as coisas do café e o cheiro ja invadia todos os cômodos da casa, nos sentamos e começamos a tomar café conversando com nety, era como se ela fosse uma avo de Ramon e ele a tratava com muito respeito. Tia Sil apareceu e Ramon se levantou indo até ela e a abraçando e enchendo de beijos.

—Bom dia Vovó! — Ele disse e a mesma riu
—Bom dia netinho! — ela beijou a testa do mesmo que tinha um sorriso nos lábios
—Bom dia Yo! — Ela disse com um sorriso e se sentou a mesa conosco, a mesma aconteceu com Luane, Marcos e Renatinho qe se juntaram a nos depois, Yuri e Bea também se juntaram a nos.

Tomamos café entre conversas e risadas e me senti em casa.

[...]

Ludmilla

Chegamos ao Rio 13:30 da tarde e saímos pra sessão de desembarque, encontrei logo de longe minha Família com um cartaz gigante escrito meu nome e o da Brunna, vi que meus fas se juntavam também. Caminhamos até eles sorrindo para todo, parando pra tirar algumas fotos e logo todos se afastaram fomos de encontro a nossa família e todos nos cumprimentavam a mim e a bru, estranhei Ramon e Turi não estarem com minha mãe.

—Cade meu filhote e o Yuri!? — perguntei procurando e ninguém precisou responder, vi de longe meu neguinho acompanhado da Yohana e de Yuri e Bea. Fiquei tensa e senti as mãos de Bru, olhei pra ela e a vi dizer somente com o olhar para não fazer nada.

Assim que ele me viu junto com Bru correu abraçando nos duas.

—Eu estava com tanta saudade! — Ele disse nos olhando com os olhos brilhando
—Eu também! — disse beijando o topo da sua cabeça
—Oi mamãe! — ele disse a bu a pegando no colo e rodando
—Ou meu neguinho! — ela fez voz de bebê e eu os dois me olharam.
—Vocês são muito bregas! — eu fisse rindo e os dois concordaram me abraçando e me enchendo de beijos, cumprimentei o yuri e as meninas e fomos em direção a saida do aeroporto, estavam todos dentro do carro quando uma mulher me parou.

—Você me roubou meu filho! — Ela tinha uma aparência cansada e de gasta, era extremamente magra a ponto de parecer que iria pegar, ela não tinha alguns dentes, eu sorri
—Eu sou a mãe do Ramon! — Entrei no carro e fomos embora, eu achava engraçado toda a situação. Desde que eu assumi o Ramon como meu filho diversas pessoas vem dizendo que são mãe dele.
Mas eu sou a mãe do Ramon