07- Estúpida

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oi voltei :)

se eu fosse vocês eu não estaria pronta pra esse capítulo...

Boa leitura!

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Day sabia que suas amigas não teriam sucesso se tentassem segui-la, ela andava em frente ao pequeno parque sempre vinha aqui quando precisava pensar.

Ela sabia que deveria dar uma chance a Carol, mas era tão difícil. Quando ela olhou para a menina, viu a mesma pessoa que tinha lido seus textos privados em voz alta na frente da escola inteira, deveria ter ressentimentos em relação a menina, certo?

Mas, ao mesmo tempo, a Caroline que tinha aparecido em sua porta era completamente diferente. Todas suas amigas sabiam que algo estava acontecendo, mas nenhuma tinha qualquer ideia do que era.

Day gemeu, sentando-se em um banco na parte de trás do parque e ajeitou o cabelo pra o lado com a mão, levantou a cabeça, fazendo uma pausa por um momento.
Algumas margaridas, um pouco longe, chamaram sua atenção, era um milagre elas ainda estarem sobrevivendo, considerando o quão estava ficando frio com a chegada do inverno.
Imediatamente a morena puxou seu pequeno caderno pra fora da mochila e segurou lápis entre os dentes enquanto ela virava para uma página limpa.

A razão pela qual Day ama desenhar é que ela poderia capturar a essência de um momento, ela gostava de ter que tomar tempo e estudar, conhecer cada curva e linha, cada destaque e sombra, cada pequena imperfeição. Era assim que ela descobria a beleza nas coisas.

Ela começou com o tronco curvando as margaridas, certificando-se de realçar o brilho do sol contra a grama em torno das flores. O lápis riscando contra o papel grosso trabalhando em uma velocidade impressionante.
Seu cabelo caía na frente de seu rosto e ela tomou o lábio inferior entre os dentes em concentração.

Sua mão congelou quando ela olhou para cima. Sua visão das flores havia sido bloqueada em uma pequena figura e Dayane reconheceu imediatamente sua camisa.

"Caroline, o que é..?" A voz de Day sumiu quando Carol se virou segurando um punhado de flores. As margaridas que Day tinha desenhado agora estavam nas mãos da ruiva.
A pequena menina parecia mais do que satisfeita consigo mesma, a mais nova levantou as flores, feliz, para que a morena pudesse ver.

"Encontrei elas." Carol sorriu largamente, caminhando até Day e praticamente enfiando as flores em seu rosto. Dayane estalou, empurrando as mãos de Carol para longe de seu rosto, o que fez com que as flores caíssem no chão.

"Ouch," Carol murmurou, curvando-se no chão para pegar cada flor, individualmente, e verificando se as flores estavam bem. Day cruzou os braços e ficou em pé na frente da menina mais nova.

"Por que você pegou as flores?" Day bufou, jogando seu caderno na mochila. Carol se levantou e abraçou as flores em seu peito.

"Tinha bastante flores," ela sorriu olhando para as margaridas e rindo.

"Sim, e adivinha?" A mais velha perguntou sem esperar uma resposta "Você acabou de matá-las". A morena apontou para o pedaço de grama aonde Caroline tinha encontrado as flores.

"O quê?" Carol sussurrou, olhando para as flores. Ela ajoelhou-se ao lado do pedaço vazio da grama e bateu suavemente. "Oh," murmurou, negando com a cabeça.

"Às vezes é necessário apenas admirar de longe"

[guarda essa frase no subconsciente ai galera]

Day suspirou e Carol olhou para grama por um momento, procurando encontrar os olhos da mais velha.

"Como você?" perguntou ela, inclinando a cabeça para o lado, como um filhote de cachorrinho confuso.

Day apenas revirou os olhos. "Tchau, Caroline" murmurou, pegando sua bolsa e saindo de perto antes que a garota tivesse chance de dizer mais alguma coisa.
Carol apenas assistiu Day em pé, apenas esperando a garota se tornar um pontinho na distância.

A pequena menina virou-se novamente para as margaridas, colocando-as delicadamente ao lado dela. Ela correu os dedos na grama, sentindo o restante das flores de onde  tinha as cortado.

"Estúpida," disse sacudindo a cabeça e batendo em sua testa algumas vezes. "Estúpida," ela repetiu, pegando uma das flores e tentando colocar a flor de volta no chão.

"Má," ela suspirou, suas mãos tremiam em frustração quando tentou fazer a margarida ficar de pé e colocá-la no chão mais uma vez. "Má, muito má," ela balançou a cabeça rapidamente e continuou tentando deixar a flor de pé.

Uma gota de água em suas costas a fez dar um salto. Ela olhou para o céu, tentando entender de onde ela veio. De repente, outra, e depois outra, e outra, até que havia muitas que não dava para a menina contar.

"Ouch," ela murmurou. Ela se dobra imediatamente para baixo, apanhando as flores e segurando-as com força contra o peito. Ela balançou a cabeça, olhando em volta procurando um lugar aonde as gotas de água não a machucassem. A maior coisa que ela achou foi a floresta e então saiu caminhando com as flores na mão, tropeçando no meio do mato.

[...]

Day havia acabado de cair no sono quando alguém apareceu de repente em seu quarto.
Ela voltou para a casa e foi direto para cama, com a intenção de deixar seus pensamentos longe de Carol. Desde que tinha deixado a pequena menina no parque, ela era a única coisa que ocupava sua mente.

Day gemeu, sentando-se e olhando para a figura em sua porta. "O que você quer?" Ela bufou, esfregando os olhos e olhando para Nath.

"Onde está a Carol?"

"Como eu vou saber?" Dayane jogou as mãos para o ar.

"Eu a deixei por vinte minutos no quarto da Elana para fazer um trabalho, e quando voltei, ela tinha ido embora Dayane, para longe." Nath abanou a cabeça e suspirou em frustração.

"Eu a vi pela última vez no parque," deu de ombros, passando a mão pelo cabelo. "Ela pegou a porra das flores que eu estava desenhando."

Nathália respirou fundo. "Ok, aonde ela estava?"

"Nos arredores da floresta, aonde tem um banco e..." Day se levantou e acendeu a luz. Ela piscou algumas vezes até se acostumar com a claridade. "Por que isso importa?"

"Porque ela pode ter se perdido, Dayane," Nath riu do desrespeito de Day em relação a outra garota "Sem falar que está caindo uma chuva torrencial lá fora"

Day levantou uma sobrancelha, abrindo uma de suas cortinas e percebendo o quão horrível estava sendo o temporal.

"Ela pode cuidar de si mesma," deu de ombros, tentando não ficar preocupada com Caroline. Por alguma razão, já estava começando a se sentir mal pelo jeito que estava tratando a pequena menina. Mas Day não tinha esquecido o que ela fez, e continuou dizendo a si mesma que odiava a garota.

"Isso é indiscutível," Nath murmurou, inclinando-se sobre o parapeito da janela ao lado de Day "Será que a Elana sabe de alguma coisa?" A morena balançou a cabeça em negação.

"Pegue suas chaves," Nath concordou com a cabeça em direção a porta. "Eu vou explicar enquanto vamos procurá-la."

Day gemeu. Mas por alguma razão, pegou a chave do criado mudo e seguiu Nath. Ela achava que era o mínimo que podia fazer por Carol; sair na chuva à sua procura.

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mas que caralho em dayane, caralho garota

[ainda hoje solto mais 3 capítulos]

YellowOnde histórias criam vida. Descubra agora