Epílogo (PARTE 1)

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taca stream em maturidade

eu demorei PRA CARALHOOO pra voltar porque minha vida virou uma confusão tipo do nada, mas arrumei um tempinho porque tava com muita saudade e preciso finalizar meu xodozinho de fic pra trazer logo a segunda temporada pra vocês.

Eu amo com todo o meu ser esse epílogo, e ele tá dividido em duas partes ok? aproveitem e leiam com carinho

BOA LEITURA

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"Sim, mãe" Day rolou os olhos, olhando para a garota no banco do passageiro. "Acabamos de sair do aeroporto. Estaremos aí em breve."

"Você vai ver mãe, eu te disse," Dayane mordeu o lábio e olhou para Carol. A menina menor no banco do passageiro sorriu suavemente. "Tudo bem mãe, eu tenho que dirigir. Te vejo em breve."

Day riu suavemente assim que desligou, colocando seu telefone no segurador de copos e entrelaçando seus dedos com os de Carol, com sua mão livre.

"Você parece nervosa," Caroline inclinou sua cabeça para o lado levemente, deixando seu cachos soltos caírem sobre seus ombro. "Você está nervosa?"

Day deu de ombros e levou sua atenção novamente à rua, seguindo a rota familiar para sua casa de infância. "Um pouco, sim. Eu não tenho nenhuma razão para estar, na verdade."

"Vai ser divertido, certo?" Carol brincou com o pulso da maior distraidamente.

"Claro que sim," Dayane sorriu. "Você vai poder conhecer minha família louca." Carol riu e travou círculos na mão de Day.

Semanas haviam passado desde que Caroline havia sido absolvida. As estações haviam mudado, deixando uma leve camada de neve pelo chão de São Paulo. Em Goiânia, entretanto, a temperatura estava praticamente perfeita. Era confortável do lado de fora, não importava o que você estava vestindo.

Depois que Caroline foi solta, ela começou a fazer uma rotina de consultas de terapia. Primeiramente, a menina mais nova estava hesitante. Mas com incentivos de Day e tempo, as consultas duas vezes por semana começaram a mostrar progresso.

Ela nunca voltaria a 100% normal. Mas como seu médico havia dito, sempre havia espaço para uma melhora.

Uma das maiores preocupações de Dayane era seu relacionamento com a ruiva. Ela havia conversado com a terapeuta de Caroline logo que chegou, atirando uma pergunta atrás da outra na mulher de meia idade.

O que ela tinha conseguido era uma lista interminável de termos médicos, que basicamente explicavam para Dayane que sim, Carol era capaz de amar. E que uma relação estava bem, desde que as coisas fossem devagar e que Caroline estivesse ciente de onde as coisas estavam indo.

Carol estava ciente. Definitivamente ciente. Quando Day havia discutido com Caroline sobre o futuro, ela encontrou uma Carol tagarela, que não parava de falar sobre como chamariam sua criança e de que cor pintariam sua casa. (Amarelo, obviamente.)

Pensar em passar o resto da vida com Carol trazia borboletas ao estômago de Day sempre. Mas ela podia esperar. Quanto mais pessoas ela conhecia diariamente, mais ela via o quanto precisava de Caroline.

E agora, aqui estavam elas. Semanas depois, de mãos dadas no seu carro indo para a antiga casa de Dayane. A mãe da morena havia convidado ela e sua "namorada misteriosa" para passar o natal.

Então sim, Day estava nervosa. Extremamente nervosa. Ela não fazia ideia de como seus pais reagiriam quando descobrissem quem a garota misteriosa era na realidade. Porque até onde eles sabiam, Day ainda odiava Carol.

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