Yellow

25- O Diário

voltei como prometido

Nesse capítulo peço que leiam tudo muito atentamente, sem pressa pra chegar ao final, cada linha é muito importante!
Hoje vocês conhecerão um amiguinho que vai dar a vocês todas as informações mais secretas que se cês tiverem se ligado nos sinais que deixei ao longo da fic vão perceber, e outras vocês nunca imaginaram que fossem existir.

É isso, boa leitura, e boa sorte com o forninho de vocês.

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"Como você conhece a Carol?" Eve perguntou uma vez que elas estavam no caminho. Dayane se mexeu desconfortavelmente em seu banco.

"Ela é minha... uh," limpou a garganta e olhou para a janela. "Minha namorada."

O carro quase saiu da estrada quando Evelyn ouviu as palavras da outra garota.
"Sua o quê?"

"Namorada" Day mordeu o lábio.

"Espere, mas não foi ela que... leu aquelas suas mensagens na escola?"
Day assentiu.

Elas pararam ao lado de um bosque atrás da casa de Caroline e Evelyn estacionou, fazendo um sinal para que Day esperasse um pouco.

"E você tem certeza de que ela está indo adiante com isso porque não... entende?" a outra menina perguntou cuidadosamente e Dayane ficou confusa. "Ela tinha um namorado antes, não uma namorada, sabe?"

Dayane mordeu o lábio enquanto o pensamento cruzava em sua mente. Ela não tinha uma resposta. Suspirando, a garota de cabelo escuro sacudiu a cabeça e saiu do carro.

"Eu não estou preocupada com isso agora," disse, inclinando-se para ver a outra. "A minha principal preocupação é fazê-la voltar pra casa em segurança. Obrigada pela carona, mas você pode ir agora,"

Ela fechou a porta e saiu sem dizer mais nada. Dayane se lembrou o porquê de ela ter deixado essa cidade. Todo mundo estava com a mente tão ocupada. Ela ouviu o carro da garota se distanciando assim que chegou no início das árvores. A parte traseira da pequena casa de Carol podia ser vista através delas e Day não perdeu tempo, abrindo caminho no meio do mato.

Havia fita de aviso em toda a porta dos fundos, assim como nas janelas. Eles realmente não deixaram nada de fora.
Então, alguma coisa chamou a atenção da menina. A porta da adega. Olhando para os dois lados, certificando-se de que não havia ninguém, ela atravessou o quintal e puxou a maçaneta da porta. Merda, trancada.

Dayane estava desesperada agora. Desesperada por respostas. Ela chutou a porta em frustração e, quando estava prestes a sair de lá, ouviu um barulho de rachaduras. As dobradiças.
A menina rapidamente chutou a porta novamente. E de novo. Mais uma vez até que a porta se abriu. Ela pegou seu celular, ligando a lanterna em seguida.
Por sorte, a adega parecia estar conectada com a casa.
Ela subiu a pequena escada de ferro, empurrando a porta em sua frente para abri-la. Ela se levantou, apontando a sua fonte de luz ao redor e percebeu que estava na garagem. Missão cumprida.

Calmamente, entrou na casa. Imediatamente ela foi recebida com uma cena que a fez ofegar. O piso de cerâmica branca da cozinha estava manchado de sangue e a garota estava grata por usar botas com solas grossas.

Vidro.
Elana tinha mencionado algo sobre Carol ter vidro em seus pés quando apareceu em seu apartamento. Ela não poderia ter fugido direto para lá depois do que aconteceu, poderia? Day mordeu o lábio.