11- Coisas ruins

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Gente esse capítulo, na moral, vocês na estão preparados.

Boa leitura.

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Day não tinha sido capaz de dormir naquela noite. Ela estava muito ocupada em reviver seus tempos de colégio, tentando fazer uma lista de tudo o que tinha feito Caroline machucá-la. A única coisa direta que Carol tinha feito foi ter lido suas mensagens, no entanto.
O resto das infrações tinham sido causadas apenas pelas amigas líderes de torcida de Caroline. Isso confundiu a morena ainda mais.

E a Caroline que ela tinha conhecido na escola era completamente diferente da Caroline que apareceu no apartamento há dois dias. Ela ousa dizer isso, Day queria conhecer a nova Caroline Biazin.

Ela continuou a empurrar o pensamento para o fundo de sua mente, amaldiçoando-se por estar pensando em ser boa com a menina. Ela estava encarando o teto por mais de uma hora quando um lampejo de luz a tirou de seus pensamentos. Ela sentou-se rapidamente, olhando para a fresta da porta.

"O que...?" bocejou, passando a mão pelo cabelo bagunçado e estreitando os olhos para tentar ver quem estava lá.

A porta se abriu um pouco e uma pequena figura entrou no quarto. Ela deveria saber. Carol.

"O que você quer?" Day suspirou. Quando ela não obteve resposta, virou de lado para acender a luz pequena ao lado de sua cama.

Seu coração pulou quando ela virou-se de volta e finalmente poderia ver a menina menor.
O cabelo de Carol ainda estava no mesmo bolo de mais cedo, mas metade estava caindo em seu rosto. Pequenas mechas de cabelo estavam aderidas em sua testa, que brilhava com uma fina camada de suor. A pequena menina estava visivelmente chateada, Day poderia dizer isso pelo olhar de dor em seus olhos e da velocidade da sua respiração irregular.

"O que há de errado?" Day perguntou, inclinando a cabeça para o lado e sentar-se em sua cama.

Carol inclinou a cabeça da mesma maneira que Day, estudando a menina maior na penumbra do quarto.

"Dada?" Carol sussurrou, dando mais um passo a frente e abraçando a t-shirt perto de seu peito.

Day preferiu ignorar o apelido que a menina tinha lhe dado. Era realmente bonito. Mais ou menos. Mas, Dayane realmente odiou isso... não, ela não odiou.

A morena suspirou e acenou com a cabeça.
"Sim?"

Carol respirou fundo e olhou nervosamente ao redor do quarto, como se ela tivesse medo de alguém estar as observando.

"Você é minha amiga?" Havia um tom de súplica em sua voz e Day poderia dizer que Carol estava a beira de algum tipo de avaria.

Deixando as mãos cair para os lados em derrota, Day suspirou profundamente.

"Sim, eu sou sua amiga" ela balançou a cabeça lentamente, sentindo-se feliz que tinha dito essas palavras. O rosto de Carol se iluminou por um segundo, mas lembrou-se porque ela estava ali e sua expressão rapidamente vacilou.

"Promete?" Caroline murmurou, sua voz mal se passava de um sussurro. Sua ansiedade estava matando Dayane e a mais velha rapidamente estendeu seu dedo mindinho na frente da ruiva.

"Prometo" ela balançou a cabeça positivamente. Carol suspirou de alívio, lentamente juntando seus dedos para selar a promessa. Day sentiu como aquecidas as mãos de Carol eram e sua preocupação só aumentou.

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