Capítulo 14

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— Você tinha que ver o Steve, ele é um cafajeste

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— Você tinha que ver o Steve, ele é um cafajeste. Na festa de ontem na casa do Rick, ele e a turminha dele, estavam apostando quem pegava mais garotas. — Chelsea estava realmente revoltada com a festa de ontem, que felizmente eu consegui dar o bolo. — Hm... Esse pedaço de torta de morango está uma delícia, experimenta. — ela me ofereceu. Resolvemos tomar café no Room's hoje.

— Não, obrigada. — recusei e ela revirou os olhos — Mas já sabemos que o Steve é do tipo mulherengo e sem compromisso. Não sei por que o espanto. — fiquei mexendo com meu copo de água que só tinha um pouquinho atoa.

— As vezes fico encabulada com a maneira que esses garotos fazem com as mulheres. É como se não tivesse nenhuma emoção e que se trata mais de um esporte do que de prazer, sabe? — Chelsea colocou mais um pedaço da sua torta na boca. Hoje o dia estava nublado e a cidade estava com um aspecto de que qualquer tempestade poderia chegar.

— Eu sei bem como é. — Alex fez pior comigo, então...

— Ah me desculpe, às vezes eu me esqueço. — ela se tocou do que eu estava me referindo.

— Não se preocupe. É passado.

Terminamos o nosso café e já estávamos seguindo a caminho da Mercedes rosa de Chelsea. Sempre vou achar graça daquela cor que ela mandou pintar. O carro combina com ela. Ela parece uma boneca. A rua não está muito movimentada hoje, deve ser por que ainda é muito cedo.
Paramos em frente o carro dela e ela estava procurando a chave na bolsa.

— Não lembro onde coloquei. — ela estava revirando a bolsa.

— Você sempre joga ela aí dentro de qualquer maneira. — não pude conter uma leve risada.

De repente ouvimos um barulho. Já havia ouvido esse barulho antes. Senti um arrepio na espinha. Chelsea e eu nos viramos e tinha um cara com máscara, apontando uma arma para nós duas. Ótimo. Meu segundo assalto desde que cheguei aqui.

— Passa a bolsa! — ele mandou. Chelsea negou com a cabeça. Ela é doida?

— Dá a bolsa para ele Chelsea! — minha voz saiu nervosa.

— Não vou dar merda nenhuma. — ela bateu o pé.

— Ou me dá a porra da bolsa, ou vou meter a bala nesse lindo rostinho. — todos os assaltantes tem uma voz nojenta assim?

— Chelsea! Entrega! — Eu não poderia estar mais nervosa. Justo hoje a rua não está movimentada.

— Querida! Sabe quantas mesadas eu tive que economizar para comprar essa bolsa? — ela disse com superioridade — Ela foi os olhos da cara e era uma edição limitada!

— Me dá a bolsa! — ele continuou pressionando e a arma ainda estava apontada.

— Você já não ouviu que eu não vou dar? É surdo? — ela bateu com a bolsa na mão dele e a arma caiu no chão. O cara ficou espantado com a reação dela e saiu correndo. Era um amador.

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