Header vivia a sua típica vida adolescente, sem muitas emoções, na Flórida, junto à sua mãe. As circunstâncias a obriga ir morar com o pai em Los Angeles, um empresário renomado. Ele, no entanto, está namorando uma modelo muito famosa e que tem um f...
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— E eu não sei como vai ser... Meg estava tão abatida hoje. Isso que aconteceu com Lauren, ela nem fazia ideia. — comentei. Estava com Chelsea no Room's. — O que você acha disso tudo?
— Disso o que? — ela estava viajando. Ultimamente ela está sempre assim. Viajando. Esquisita.
— Chelsea, qual é? O que está acontecendo? Você está estranha ultimamente. Mal responde as minhas mensagens e nem presta atenção no que estou falando. Está acontecendo alguma coisa? — me mostrei atenciosa.
— Não. Não. Não está acontecendo nada. É só que estou meio aérea ultimamente. — falou sem me convencer muito.
— Chelsea, você é minha melhor amiga e eu faria de tudo por você. Entraria na frente de um tiro para salvar você. — dei um sorriso — Então, se tiver algum problema, pode me contar.
— Gosta tanto assim de mim? — seus olhos estavam lacrimejando. Alguma coisa havia acontecido.
— Está de brincadeira? Eu te amo sua doida. — segurei em suas mãos — Pode confiar em mim para contar o que quiser, sabe disso.
— Não é nada demais. É só que meu primo entrou em outra confusão. — falou. Queria muito acreditar nisso, mas sinto que ela está mentindo. Tem algo muito maior por trás disso. Conheço ela bem demais para saber quando mente. Mas se ela não quer me contar, é porque está esperando o momento certo.
— E foi grave dessa vez? — perguntei.
— Não. Não foi nada demais. — respondeu — Mas, me desculpe por não ter estado com você no caso da Lauren. Deve ter sido difícil.
— Tudo bem. Não tem problema. — disse.
Não sei porque isso estava mexendo tanto com ela. Ela estava muito estranha ultimamente. Não sei o porquê. Mas acho que ela merece ter o espaço dela. Isso é importante.
Estava indo até a livraria, até ver Robbin e os amigos dele na mesma cafeteria onde Becky e eu tínhamos nos encontrado.
— Header! — Robbin me cumprimentou.
— Oi. — falei.
— A garota que não vai nas festas que eu dou. — comentou — Temos que mudar isso.
— Não é nada pessoal. Não curto festas. — expliquei. Robbin era legal, apesar de ser um babaca.
— É uma pena, minhas festas são demais. Não é rapazes? — falou com os outros caras que confirmaram.
— Fiquei sabendo da sua última tramóia de colocar drogas nas bebidas. — dei uma risada.
— Ah... Dessa última festa é melhor nem comentar nada. Foi horrenda. — todos ficaram estranhos por um instante — E foi só um êxtase. Nada demais.
— Essa festa foi tão maluca assim? Todo mundo está estranho depois que voltou dela. — cruzei os braços.
— É porque a maioria estava drogado e nem puderam se divertir muito e isso não faz parte da tradição. — por que tenho a sensação de que todo mundo está mentindo para mim nos últimos dias?
