— Poderia repetir o que acabei de dizer, senhorita Moore? — a voz do professor de matemática me despertou dos meus pensamentos que por algum motivo se tratavam de Christian. Não sei bem o por quê, mas ultimamente tenho pensado mais nele que o normal.
— Me desculpe. Acho que me distraí um pouco. — minha voz saiu sem graça.
— Dessa vez passa, tente não repetir isso novamente — Eu era uma aluna exemplar, então isso não seria motivo para um sermão tão severo.
O sinal tocou e os suspiros de alegrias de fizeram ouvir na sala. Era a hora do intervalo.
O céu estava escuro. Uma grande tempestade estava se alarmando. Estava caminhando pelo corredor à caminho do refeitório, até de repente me esbarrar com uma figura alta e de roupa social. O professor Parrish. Estar na presença dele me deixa nervosa, a maneira como ele me olha, parece que é como se eu fosse mais que uma aluna.— Senhorita Moore. — Me saudou. — Como está o dia de hoje? Sem brigas que te levem até a sala do diretor? — era óbvio que iria tocar naquele assunto. Minha garganta parecia estar desprovida de qualquer som que pudesse formar uma frase.
— An... Acho que sim. — forcei um sorriso para não transparecer o meu incômodo em relação à ele.
— Se precisar de qualquer ajuda... — sua mão encostou no meu ombro, o que me fez dar um pulo para trás. Ele percebeu, mas acho que preferiu ignorar isso. — É só me chamar. — Sorriu e em seguida continuou andando. Fiz o mesmo.
O refeitório estava cheio. Por sorte Chelsea conseguiu pegar o nosso lugarzinho de sempre. Através da vidraçaria que uma das paredes eram compostas, podemos ver que o céu estava mais que nublado, estava extremamente escuro.
Me sentei e coloquei a minha bandeja que tinha uma maçã e uma garrafinha de água na mesa e minha mochila ao lado da minha cadeira.— Que dia horroroso! — Chelsea comentou e em seguida colocou uma batata frita na boca.
— Eu gosto de tempos chuvosos. — abri minha garrafinha e dei um gole.
— Você não é normal. — Fez uma cara de indiferença.
— Pessoas normais não tem graça. — brinquei.
Enquanto comíamos, percebi Chelsea um pouco aérea, o que com certeza não é o tipo dela. Às vezes ficava pensativa, o que também não era o tipo dela.
— O que aconteceu? — coloquei os cotovelos em cima da mesa.
— O que? — ela estava mesmo viajando. — Não aconteceu nada. — mentirosa, estava na cara que não era verdade.
— Qual é? Sou eu Chelsea, sua amiga ruiva, Header. Pode confiar em mim para contar as suas coisas.
— Eu sei disso, me desculpe. — ela se deu conta que estava sendo boba em guardar aquilo só para ela. — Steve e eu, conversamos ontem no Room's. Às vezes eu vejo um lado dele que me deixa encantada. Mas eu sei que não é duradouro. — sua cara ficou abatida. — Nos beijamos.
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Mesma Sintonia
RomantizmHeader vivia a sua típica vida adolescente, sem muitas emoções, na Flórida, junto à sua mãe. As circunstâncias a obriga ir morar com o pai em Los Angeles, um empresário renomado. Ele, no entanto, está namorando uma modelo muito famosa e que tem um f...