Capítulo 30

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        Isso era mesmo o fim? Não tinha como ser salva e o pior me aguardava

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Isso era mesmo o fim? Não tinha como ser salva e o pior me aguardava.

— Soltem elas agora! — Essa voz... Essa única voz! — Elas estão comigo! — Os caras nos soltam rapidamente. Christian sempre chega e se torna o meu herói.

— Desculpe Audrey, não sabia que elas já tinham dono. — o de touca se pronunciou. — Foi mal cara. — no meio daquele transtorno todo, uma pergunta se destacava, como esses caras conhecem Christian e como Christian surgiu aqui do nada.

— Vão embora. — Christian me ajudou a levantar e Chelsea também.

Os caras se afastaram e nos deixaram sozinhos. Meu coração ainda não tinha voltado a bater normal. Já é a terceira vez que algo assim me acontece.

— Vocês estão bem? — ele perguntou.

— Estamos. — respondi. Minha voz estava toda esquisita. — Agora estamos. — completei.

Um garoto magro, de cabelo preto espetado e olhos claros se aproxima e Chelsea corre até ele. Com certeza era o primo. Pude ouvir ela dando uma baita bronca nele e ela estava correta. Uma desgraça quase nos acontece por causa da imprudência dele. Ele seguiu caminho com Chelsea em sua Mercedes rosa. Eu voltei para casa com Christian. No caminho todo de volta, ele não me dirigiu a palavra. Parecia estar com raiva de mim e eu não entendia o por quê.
Chegando em casa, o portão se abre e ele entra com um o carro até a garagem fechada.
Quando estou preste a sair do carro, ele trava as portas.

— Por que isso? — pergunto sem entender.

— Você me prometeu que não ía se colocar em perigo de novo. — sua voz estava séria e sua cara também.

— Eu sei. — respondi sem muito entusiasmo. Acho que essa conversa vai demorar.

— A única coisa que eu te peço, é para se manter segura e a primeira coisa que você faz é ir direto para um dos lugares mais perigosos da cidade. — ele ignorou a minha resposta.

— Não ía deixar Chelsea ir lá sozinha! — alterei a voz. — Aliás, por que você estava lá? — isso ainda era uma curiosidade.

— Porque eu comprava drogas para levar em festas com um dos traficantes de lá. Fui pagar o que devia e dizer que não vou mais ser um cliente. — contou e aquilo foi bom de ouvir. — Steve poderia ter ido com ela. Vocês duas lá só aumentava a satisfação deles.

— Ela não queria nem que eu fosse. Mas eu fui. É minha vida Christian. — aumentei o tom. — Não preciso de sermão.

— Como é? Não se trata simplesmente da sua vida. Se eu não estivesse lá, dá para imaginar o que teria acontecido? Eles iriam te estuprar e te matariam em seguida. E como eu ficaria sem você? — seu olhar está fixo em mim.

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