Capitulo 7 - A redenção [HOT] (Revisado)

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       No dia seguinte acordo sentindo fortes dores de cabeça, sempre que eu passava por um pico muito alto de estresse eu sentia aquela dor quase como uma enxaqueca. Pego meu celular para olhar as horas e vejo que são 11:45. Eu não fazia ideia de quanto tempo havia dormido, só sentia meu corpo pesado como se um elefante estivesse em cima de mim.


       Pego meu celular e vejo uma mensagem de Minna:


      " Jared e eu estamos no escritório e só voltaremos mais tarde.
Não quis te acordar então deixei seu café da manhã pronto e algumas roupas para você vestir no armário.
Tenha um bom dia."


       — Tanto faz. — Murmurei a mim mesma me levantando. Desci até a cozinha para ver o que Minna havia deixado de café e ela havia realmente caprichado: salada de frutas, panquecas, ovos mexidos, alguns pães e bolos, café e chá. Resolvi servir-me uma xícara de chá e beliscar um pouco de cada. Depois de ontem a noite meu estômago estava completamente vazio e implorando por comida.

       Fui até a sala jogando-me no sofá ligando a TV colocando em alguns desenhos que eu amava ver. Pensei o que eu poderia fazer o dia inteiro ali sem poder sair porque poderia ser presa e isso era completamente absurdo para mim. Em todos os meus crimes, jamais tive que me esconder já que todos sempre foram cometidos com toda a cautela possível para não chamar a atenção das autoridades e é apenas Jared voltar que a polícia já fica na minha cola.


      Visto uma legging preta e uma regata branca que estavam no guarda roupas dentre outras peças que Minna deixara para mim e fui para a academia que ficava dentro do condomínio fechado apenas alguns apartamentos mais para frente. Duas horas de esteira, bicicleta e exercícios de perna e eu resolvo voltar para tomar um banho. Me enrolo na toalha e ouço meu celular tocar, era uma ligação do Sandes.


        — Fala Sandes. — Respondi levemente seca imaginando o que viria por aí.


      — Eva, o que aconteceu com você? Aonde você está? — Sentia a preocupação no seu tom de voz, não gostava de deixá-lo daquela forma mas desta vez, não tive escolha. — Fui no seu apartamento hoje cedo e ele estava interditado com vários carros de polícia lá. Três mortes, Eva. Três cadáveres. No que você se meteu dessa vez?


          — Olha Sandes, eu estou bem. Não precisa se preocupar comigo. — Sabia que pedir que ele não se preocupasse comigo era inútil mas era a única coisa que eu podia dizer naquele momento.


       — Não sou só eu que estou preocupado, Eva. O Fernando o todo o resto do pessoal quer notícias suas. Você sabia que isso passou na televisão?


        — Não acredito nisso... — Apertei os punhos, não imaginei que isso pudesse chegar à tamanha proporção. — Olha, você vai precisar confiar em mim. Eu estou bem e estou segura, estou na casa de... uma amiga. — Se eu o dissesse que estava na casa de Jared, ele iria surtar então preferi poupar ainda mais estresse. — Por enquanto é melhor que nem você nem os outros me liguem, a chamada pode ser rastreada, preciso sumir uns dias para abafar o caso. Logo que eu puder eu entro em contato com vocês, okay?


     — Você promete que vai ficar bem? — Odiava que ele se preocupasse comigo assim, isso amolecida meu coração. A minha vontade era correr para os braços dele e dizer que não está nada bem.


      — Vou sim meu amor, não se preocupe. — Eu sempre o chamava de "amor" Quando queria demonstrar ternura ao falar com ele.

Amor à Segunda VistaOnde histórias criam vida. Descubra agora