21 - O mistério da flor de sangue

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Ela parou ao lado do vampiro que olhava com ar intrigado para a porta branca e alta, que estava marcada por um curioso desenho vermelho-sangue em forma de rosa.

- Sai de minha mente Damon – mandou irritada.

- Que marca é essa Bonnie? – o vampiro parecia hipnotizado pela marca e nem ligou para o tom de ameaça que a bruxa usou.

Ela olhou para a porta. Levou um tempo para responder e quando o fez se surpreendeu.

- Não sei.

- Como assim não sabe? Todas essas portas levam para uma lembrança sua. O que tem atrás dessa porta?

- Não lembro. Sempre esteve ai.

Damon tocou na porta com cautela, depois tentou força-la a abrir.

- Pare Damon – foi seu ultimo aviso.

Ao abrir os olhos novamente não estava mais no corredor de sua mente. Estava deitada ao lado do vampiro. Bonnie se levantou agitada empurrando Damon para o chão.

- Doeu! Por que fez isso?

- Por que fiz isso? Por que dormi com o namorado da minha amiga.

- Ex-namorado, me lembro muito bem de ter terminado com a Elena antes de ficar bêbado...

Damon se curvou sentindo as veias de sua cabeça ser destruídas pelo aneurisma que Bonnie estava lhe causando.

- Bonnie, pare.

Então Bonnie percebeu o que estava fazendo, parou o ataque e pulou nos braços de Damon que ficou ligeiramente confuso antes de notar que ele estava no seu corpo novamente.

Antes.

A vantagem de ser vampiro era que um pouco de sangue era suficiente para recuperar-se. A ideia de Damon de ajudar á se adaptar ao corpo dele se resumia á ele irritar Bonnie até que ela o atacasse, enquanto estava amarrado á uma árvore. Claro, que meditação funcionaria melhor, mas o corpo era dele e se ele achava que ela conseguia manter o controle daquele modo que fosse. O problema foi que ela se libertou das cordas que prendiam o corpo de vampiro á árvore e atacou Damon que reagiu sem saber ou talvez tenha sido uma reação do seu corpo, de qualquer modo ele usou a magia dela para incendiar seu corpo o que resultou num grande desastre envolvendo a ajuda imediata de Stefan que felizmente estava os observando.

Uma semana disso e ela desistiu de ficar na pensão de olho no que o vampiro fazia com seu corpo, não tinha a menor paciência para aturar as tentativas de Damon em ajudar ou pior, reclamar de sua altura que não alcançava os armários ou da quantidade de comida que tinha comer para fazer o estômago dela se "calar" ou seu interesse malicioso sobre o tempo que ela passava no banho com seu corpo ou as intermináveis ameaças que ele fazia aos bruxos que não sabiam como reverter àquela maldição de troca ou novo passatempo dele que incluía Caroline e algumas ideias nada divertidas de mudar seu visual.

- Temos um problema – Enzo havia dito ao encontra-la saindo do Grill – Penélope, aquela bruxa-sifão que estava tentando descobrir mais sobre a cura, precisa de ajuda.

- Ajuda para que?

- Para estudar o soro e antes que pergunte, ela precisa de ajuda que venha com uma equipe de cientistas que tenha conhecimento mágico e um laboratório completo.

- E onde é que ela pensa que vai achar algo assim?

- Já ouviu falar no Arsenal?

Não. Ela nunca tinha ouvido falar desses caras, assim como não tinha a mínima ideia de quem era Penélope até conhecê-la naquela noite enquanto tentavam fazer um acordo com Alex St. John sobre o uso de seus laboratórios para as pesquisas da bruxa que apesar de ser estranha, tinha lhe causado boa impressão. Desde então, Enzo, para todos os efeitos ele tinha se cansado dos problemas naquela cidade e foi dar um tempo do outro lado do país. Damon estava furioso por que o amigo simplesmente desistiu quando as coisas ficaram feias.

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