Consequências de um Desafio | JK+18

Apenas um Beijo

— Não é o que você pensando.

Essa foi a primeira coisa que veio na minha mente depois do infeliz encontro. Eu não esperava o encontrar ainda aqui muito menos me vendo sair do carro do Jungkook.

— E o que eu estou pensando _______?

— Eu não sei, mas deve ser algo muito errado.

— Você acabou de sair do carro do nosso professor ainda com o uniforme, ou você tem uma explicação muito lógica, ou alguma merda você fez. Jimin cruzou os braços com uma feição muito séria no rosto. — Pelo amor de Deus me fale que isso não tem nada a ver com aquele jogo.

— Então... Jimin me cortou assim que comecei.

— Ah não _______, você transou com ele?!

— NÃO! Você ficou louco? Não sou tão idiota a esse ponto.

Na verdade, sou sim.

— Então me explica que porra você foi fazer dentro daquele carro? Jimin estava visivelmente puto com toda aquela história. Era claro que eu iria ter que o convencer que não havia acontecido nada, o que era algo bastante difícil se tratando do Jimin já que ele era do tipo que não se convence fácil.

— Como o senhor sabe eu fico depois da aula para ajudar os professores e ontem não foi diferente só que um pouco depois do fim das aulas eu acabei apagando já que naquele dia eu não tinha comido quase nada o dia inteiro, o Sr. Jeon me levou imediatamente para o hospital e por total altruísmo resolveu ficar lá até eu acordar, nada aconteceu. A expressão de indiferença do loiro na minha frente era realmente assustadora.

— História convincente. Quem planejou? Ele ou você?

— Mas que porra Jimin, eu não dormi com Sr. Jeon, por quê não acredita em mim?

— Porque o fato dele ter te levado e ficado lá até agora apenas para te trazer em casa é meio contraditório já que ele podia muito bem ter ido para casa e te buscado no dia seguinte quando acordasse. Aliás, já que você estava desmaiada como sabia que o Sr. Jeon estava lá para te esperar? Ou melhor, como sabia que ele que tinha te levado para o hospital?

Se alguém passasse por ali veria uma cena típica de um casal brigando no meio da rua por algum motivo, de fato passaríamos por um casal perfeito bem como aqueles populares de filmes estadunidenses sobre ensino médio só que sem a parte da cantoria e lição de moral no final.

— Por que depois que acordei ele me contou que tinha me levado para o hospital e que tinha ficado lá para me acompanhar caso houvesse qualquer coisa já que meus pais estavam inalcançáveis.

— E você acreditou nele?

— Em quem mais eu acreditaria Jimin? Eu tinha acabado de acordar no hospital sem lembrar de como eu tinha ido parar lá.

— Você desmaiou ou teve amnésia?

— Olha eu tô com muita dor de cabeça para ficar aqui discutindo sobre minha vida com você. Se não quiser acreditar problema é seu. Com passos largos passei por ele e abri minha mochila caçando as chaves do portão.

— Ei, ei, calma. Jimin me segurou num abraço de lado bem como ele fazia para me acalmar ou me segurar quando eu dava meus ataques. — Como você tá?

— Com uma puta dor de cabeça e querendo comer algo salgado.

— Podemos cuidar disso. Ele me arrumou em seus braços agora nos mantendo de frente pouco centímetros um do outro. — Antes que fiquemos sem falar por semanas, você tem que me explicar o que houve, sem mentiras de preferência.