"love is not a victory march, it's a cold and it's a broken hallelujah."
Elizabeth Longbottom é uma garota forte e destemida, que luta pelo o que acredita e por aqueles que ama. Abigail Griffin nasceu com o dom da inteligência, e nunca diz não para...
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36. o passado de tori
Durante as férias de verão, foi um pouco mais fácil esquecer sobre o Torneio Tribruxo e a morte de Cedrico. Ellen era a pessoa mais feliz do grupo durante as férias. Agora, ela recebia carta de seus amigos e podia respondê-las também, e o clima em sua casa havia mudado drasticamente. Sua madrasta nunca mais havia falado de sua aparência descuidada; Neville revezava suas noites entre a casa de Lizz e a casa de sua avó, e quando podiam, a família iria visitar seus pais no St. Mungus; Tori e Abbie curtiam mais uma viagem em família, agora para a Rússia; Samantha ainda tinha dificuldade em se sentir feliz depois da morte do amigo, mas sua mãe insistia em lhe fazer uma companhia agradável e nunca saía de seu lado, a não ser para trabalhar.
— Gostaria de saber quando vou conhecer meu genro. — disse Edith, mãe de Samantha, puxando-a para longe de seus pensamentos. Estava novamente pensando em Cedrico.
As mulheres Foster estavam curtindo um jantar sensacional que Edith havia preparado. Samantha sempre agradecia mentalmente por sua mãe trabalhar em um restaurante.
— Espero que em breve... mas é complicado. — ela respondeu triste.
— Complicado tipo...? — Edith perguntou curiosa.
— O pai dele é meio... — Samantha fez uma expressão de assombro — sabe?
— Pior do que o seu pai?
— Papai é um anjo perto daquele homem. — disse Samantha, e Edith arregalou os olhos.
— Coitado... bom, pelo menos digo com tranquilidade que confio fielmente em pessoas com pais problemáticos. Você, por exemplo... é uma excelente menina, um orgulho de filha. Já o seu pai era mimado pela mãe. Ela me odiava, sabe? Claro, seu filhinho bruxo casado com uma trouxa. — ela contava enquanto se servia novamente.
— Agradeça que o papai não era como o pai do Patrick. Ele também casou com uma trouxa, mas parece que a infernizou até seus últimos dias. — contou Samantha, sentindo-se péssima por Patrick.
— Deus me livre. — Edith se benzeu fazendo o sinal da cruz.
— Mãe, eu já terminei. Posso ir para o meu quarto? Quero escrever uma carta para o Patrick. — Samantha pediu.
— Claro, se você tem certeza que não quer comer mais. Depois, podíamos ver um filme. — a mãe sorriu.
— Tudo bem.
Samantha se levantou da mesa e seguiu para o seu quarto. Snowball estava deitada em sua cama, dormindo tranquila. A garota sentou-se em sua escrivaninha ao lado da cama e pegou um pergaminho e pena, então começou a escrever:
