"love is not a victory march, it's a cold and it's a broken hallelujah."
Elizabeth Longbottom é uma garota forte e destemida, que luta pelo o que acredita e por aqueles que ama. Abigail Griffin nasceu com o dom da inteligência, e nunca diz não para...
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9. o pesadelo
Era uma madrugada fria que fazia no castelo, e tudo estava muito escuro. Lizz não conseguia lembrar porque estava andando tão tarde por Hogwarts e o que procurava, mas seguia andando pelo corredor extenso, que ela sentia nunca terminar.
A loira ouviu algo grande deslizar atrás dela e apavorada, tentou correr, mas não conseguia se mover do lugar. Quando tentou gritar por socorro, sentiu-se impedida e seu pânico só aumentava. Foi quando ela olhou para a janela ao lado.
Ao seu lado, estava o basilisco. Ele havia encontrado ela mais uma vez. Seus olhos amarelos a encaravam como quem não a deixaria escapar daquela vez, então Lizz soltou um grito de horror.
Elizabeth se impulsionou para a frente em sua cama e empurrou seus lençóis. Se sentia apavorada e demorou uns dez segundos – que para ela pareceram minutos – para entender que tudo não passara de um pesadelo. Estava pingando de suor. Não era incomum que tivesse pesadelos com o seu episódio com o basilisco, mas depois de um ano, a garota se perguntava quando realmente iria superar. Todos os outros que foram petrificados pareciam ter seguido com suas vidas normalmente, menos ela.
Lizz foi ao banheiro e limpou o suor de seu corpo. Voltou pra cama e tentou dormir de novo, mas estava muito assustada.
Resolveu pegar sua pena e seu pergaminho e descer para o Salão Comunal como fazia sempre. Sentada em uma mesa perto da lareira, até que suas composições estavam fluindo, quando ouviu um barulho vindo do dormitório e já estava irritada por alguém vir atrapalhá-la quando havia tido um pesadelo, mas para seu alívio, era um dos gêmeos.
— Fred! Que bom que é você. — a garota até deixou um suspiro escapar, estava feliz por ver um rosto amigo.
— Deve ser ótimo acordar e já poder ser abençoada com um rosto tão lindo desses não é. — ele fez uma apresentação de seu rosto que não convencera Lizz e ele desceu as escadas. — Não vou mentir, estou meio que tendo um déjà vu com a gente aqui de novo. Espero que dessa vez você não me encha de sermões. — o garoto riu. — Você faz muito isso, né? Ficar aqui de madrugada. — sentou-se perto dela.
— Você não sabe o quanto é libertador poder ficar sozinha sem ninguém te perturbando. — a garota deu um sorriso fraco.
— Você parece meio infeliz com a minha presença, quer que eu volte pro meu dormitório? Desculpa, fiquei sem sono e resolvi vir arranjar o que fazer. — ele parecia chateado com o jeito que ela o tinha tratado.
— Não! Nossa, me desculpa mesmo se eu fui rude, não tem problema nenhum você ficar aqui, eu não estava falando de você. Muito pelo contrário, acho que sua companhia nunca me fez tão bem. — Lizz tocou no braço de Fred que estava repousado sobre a mesa e o apertou.
— Ah, sim! Tudo bem. É que você não está com uma expressão pra lá das mais amigáveis. — ele também segurou no braço dela. — Você acorda de mal-humor?
