"love is not a victory march, it's a cold and it's a broken hallelujah."
Elizabeth Longbottom é uma garota forte e destemida, que luta pelo o que acredita e por aqueles que ama. Abigail Griffin nasceu com o dom da inteligência, e nunca diz não para...
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6. dia de são valentim
Samantha seguia Patrick sem fazer muitas perguntas. Estava meio confusa já que o garoto não a levou para tomar café no Salão Principal e seguiu direto para fora do castelo, em direção a Hogsmeade. O silêncio estava incomodando demais até mesmo para ela que não gostava tanto de Patrick, que inclusive, ia na frente como se comandasse em patrulha um exército à uma guerra que já havia vencido. Seu sorriso de campeão estava fazendo Sam querer fuzila-lo mais do que o normal.
— Escuta, soldado! — ela chamou a atenção do garoto que a olhou confuso com o que ela havia lhe chamado. — Quando você vai a encontros com garotas, você costuma ser tão caladinho? Ou você só abre a boca pra falar coisas irritantes quando eu não dei o consentimento para você estar por perto?
— Achei que o som da minha voz irritasse você. — ele sorriu divertido ao lembrar dela falando isso em frente ao Salão Principal.
— Bom, estou aqui, não estou? É melhor que nós conversemos.
— Claro. Sobre o que quer falar? — ele desacelerou o passo e ficou lado a lado com ela, que olhou de lado para ele e levantou um pouco o nariz.
— Vamos invadir um pouco o seu íntimo e descobrir porque você quis ser um monitor. Gostaria muito de entender se tem a ver com toda essa sua postura arrogante, se você apenas quis juntar A + B e mandar e desmandar na vida das pessoas. — quando ela disse, Patrick deu uma gargalhada gostosa e ela arregalou os olhos por ter sentido prazer em ouvi-lo rir.
— Eu não sinto necessidade de mandar em ninguém, se é o que você pensa de mim. Pra ser sincero, eu acho o que eu faço uma bela bosta... mas eu tenho que fazer. — ele deu de ombros, mantendo um sorriso sem mostrar os dentes.
— Tem que fazer? Por quê? — ela perguntou curiosa.
— Porque sim. Próximo tópico, por favor.
Sam não entendeu porque ele não queria falar sobre algo que parecia ser tão simples, mas se era um assunto delicado então ela deixaria de lado, mesmo que fosse a parte que mais tentasse entender sobre o garoto.
— E a sua família? Tem irmãos? — ela perguntou animada.
— Não tenho irmãos. Esse assunto também, não. — o garoto perdera qualquer sorriso e agora estava cabisbaixo.
Sam o encarava cismada. Por que ele fugia tanto de assuntos como aquele?
— Sobre o que quer falar então? Quais seus interesses?
— Você. Tenho um interesse descomunal em você. — o garoto voltara a sorrir e agora a olhava nos olhos.
— Em mim? Por quê? — ela sorriu de volta, se sentindo embaraçosa.
— Porque você é explosiva, engraçada, leal... doida... — ele foi falando e ela ia concordando.
