Capítulo 18 - Um Orgulho Gigante

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Aloys avançava ferozmente. Os inimigos caiam apenas pela investia dele. Seu único foco e objetivo, era a grande figura avermelhada a frente dele.

Ele então se aproxima e para abruptamente. "A fênix. A ave que sempre ressurge das cinzas." Mencionava ele, enquanto suas feridas queimavam, se curando. "Pelo visto, aqueles que herdam sua alma, são influenciados por esse poder também."

Aloys caminha em direção a Ibby. A ave não permitiria isso. Contudo, Sniveyl intervém e a chuta para longe.

"Você me dá orgulho. Desde seu nascimento." Declarava Aloys, enquanto seus olhos se enchiam de lagrimas. "Uma grande verdade, é que a fênix dispersa todo esse ódio, devido a nós dois."

"Uma história passada de descendente a descendente em uma tribo afirma que, quando os planetas se alinham, a fênix se enfraquece devido aos raios de luz alternados, ela então se recolhe e se torna uma humana." Discursava Sniveyl apagando pequenas chamas de sua perna. "Descendo dos céus, cai sobre o bebê mais jovem."

"Pode não estar inteiro, mas vejo que continua um homem de coração puro." Dizia Aloys radiante. Então se vira para Ibby. "O que eu quero dizer Ibby, é que, na noite em que você nasceu, era um ano de alinhamento."

"A fênix então iria me possuir?" Falava Ibby, incrédula.

"Exatamente. porém o seu pai verdadeiro adiou esse desastre." Aloys então abre suas mãos e movimenta alguns dedos. "Sectis Mean. A magia de separar almas."

"Magia?!" Ambos Sniveyl e Ibby se espantam.

"Provavelmente vocês nunca ouviram falar sobre." Supôs Aloys, enquanto a fênix começava a se levantar do chão. "O pouco que ouvi falar, é sobre algo que flui pelo sangue, aqueles que possui, são chamados de seres mágicos. Entretanto, tem aqueles que aprendem a manipular magia, ah... esses são chamados de Bruxos."

A ave começava a bater suas asas. Enquanto Lenxys e Senvin se aproximavam.

"Sniveyl me passa essa coisa." Pedia Aloys apontando para a engrenagem.

"Eu imaginei que você faria isso." Respondeu-o prontamente. "Há muito para você abrir mão. Deixe que eu faço."

"Errado." Alegava ele tomando a ampulheta das mãos de Senvin. "Há muito do que eu me orgulho e me importo para deixar de abrir mão."

Como em um passe de mágica, Aloys se encontra com ambos ampulheta e engrenagem em mãos. Já distante de seus filhos e amigo.

"Não há mais tempo para conversarmos, acho que cada um sabe suas próximas missões daqui em diante." Ele então olha para Ibby, com lagrimas escorrendo, ao mesmo tempo em que a ampulheta caia sobre a neve. "Tome mais cuidado. Você não terá mais alguém para te resgatar dos linces na floresta de agora em diante."

A fênix surge, e engole Aloys de uma vez.

No mesmo instante,  ela desaparecia.

As Chamas Imparáveis (Um Conto de Zirtae)Onde histórias criam vida. Descubra agora