Capítulo 03

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POV Martina
Coloquei o celular sob o criado-mudo quando ouvi o barulho do chuveiro fechando, deitei e fechei os olhos fingindo que estava dormindo, não demorou muito e Nicolas saiu do banho, senti quando ele se deitou ao meu lado e como infelizmente eu já esperava, ele nem chegou perto de mim, fiquei algum tempo ali quietinha, sentia algumas lágrimas escorrendo pelo meu rosto até o travesseiro, não sei ao certo quanto tempo se passou, com certeza foram só alguns minutos que pareceram uma eternidade, enfim resolvo encara-lo. Me viro de uma vez e o vejo deitado mexendo no celular, ele me olha e volta para o vídeo que estava vendo.
_ Nicolas, para com isso
_ Pensei que você tava dormindo -fala enquanto observa o celular-
_ Por favor, só me fala o que eu fiz de errado -me sentei ao seu lado-
_ Nada, eu só to cansado -bloqueou a tela do celular e acendeu o abajur ao seu lado-
_ Cansado de mim? -ele negou- Porque é o que parece, eu não aguento mais isso, Nicolas, EU to cansada de você fingir que eu não existo, fica em cima do muro se fazendo de sonso, eu te amo demais meu amor mas você não se importa com nada que eu faça ou fale pra você, nada que eu faço te agrada -ele apenas concordava em silêncio é isso estava me irritando- FALA ALGUMA COISA
_ Martina eu te amo muito, eu não quero te perder mas você não confia em mim, você sabe o quanto eu lutei pra ter o cargo que tenho hoje e você sabia desde o começo que seria puxado pra gente
_ Tá, eu sei, mas nem na sua folga você fica comigo -chorei- Nicolas, da hora que você chegou aqui você se quer encostou a mão em mim
_ Você quer transar? É isso? -me olhou com desdém-
_ Quero, eu quero transar, eu quero te beijar, quero acordar do seu lado, quero ser sua mulher mas parece que você não quer
_ Meu amor, eu não sei o que aconteceu, eu realmente não to bem esses dias, eu to muito distante e não é só de você -abaixou o olhar e passou uma das mãos sobre minha coxa-
_ Tudo bem -suspirei- Só me responde uma coisa
_ O que? -franziu a testa-
_ Você arrumou outra?
_ Claro que não, tá louca? -se alterou-
_ Tem certeza? -o olhei nos olhos-
_ Martina, eu estou distante de você fisicamente, mas eu te amo e eu não vou te trair, eu me culpo todos os dias por estar ausente nessa relação, eu sempre tive medo de você procurar fora porque sei que você é uma mulher bonita e tem qualquer homem aos seus pés, mas por favor, tenha só um pouquinho de paciência que a gente vai se acertar -segurou minha mão-
_ Tudo bem, eu confio em você -chorei e me afoguei em seus braços-

[Droga, eu sou a pior pessoa do mundo, eu sei que ele não tá me traindo e olha o que eu to fazendo com ele, eu sou um lixo, ele não merece isso]

_ Amor? Olha pra mim -Nicolas levantou meu rosto e o colocou bem próximo do dele- Eu te amo, não se esqueça disso -me beijou-
_ Eu te amo, me desculpa por tudo -segurei seu rosto e correspondi ao beijo, é uma sensação estranha, não sei explicar, parece que nós dois estamos nos esforçando mas não estamos aqui de verdade-
_ Você tá linda -senti sua mão deslizar na minha cintura e logo me levantei e prendi minhas pernas na lateral do seu corpo, apoiei-me em seus ombros e comecei a rebolar em seu colo-
_ Eu tava com saudade disso -apalpou minha bunda e deu alguns tapas, soltei leves gemidos em seu ouvido, o que fizeram ele aumentar a intensidade de suas mãos em mim, fui deitando seu corpo na cama ficando de quatro por cima dele, o olhei nos olhos por alguns segundos sem falar ou fazer nada, eu precisava dessa conexão com ele que há muito tempo não sentia-
_ Você é meu homem -mordi seu lábio inferior-vem, o puxei pela camisa- Me faça sua mulher -sorri maliciosa-.

POV Nicolas
Ela estava deliciosa e muito safada, fazia muito tempo que não a via assim, ficava me instigando e eu não resisti, óbvio, ela gemia no meu ouvido pra me provocar e estava maravilhoso, não demorou muito e tirei sua camisola, conferi seu corpo por inteiro notando que ela não usava mais nada além daquilo, a joguei de lado na cama e logo a puxei para que ficasse de frente para mim, tirei minha camiseta e ela fez questão de tirar minha calça, também estava nú por baixo, ela passou a língua nos lábios animada e aquilo me deixou louco, repousei meu corpo sobre o dela lhe deixando beijos pelos pescoço, ela me conduziu até seus seios onde caí de boca, ouvi seus gemidos aumentarem um pouco mais, o que era um incentivo para que eu o abocanhasse ainda mais, passei a língua em movimentos circulares no seu bico e o via arrepiar. Com a mão tocava cada parte do seu corpo, ela adorava, olhei em seu rosto e pude ver o prazer tomando conta, ela estava com a boca aberta tentando controlar a respiração e os gemidos, a testa franzida e o olho apertado tentando me olhar, puta que pariu, como pude me afastar tanto dessa mulher.
_ Você é muito gostosa -disse me levantando de volta para seu beijo- vem cá -coloquei a mão em seus cabelos a segurando e a levando até onde mais me interessava, meu pau já estava completamente ereto e latejando para tomar conta dela, Martina me olhou e mordeu os lábios logo senti sua língua em meu corpo, ela segurou meu membro com a mão direita e fazia movimentos de vai-e-vem enquanto chupava a cabeça do meu pau, ela sabe do jeito que eu gosto, a puxei pelos cabelos para que colasse tudinho na boca, ela então me engoliu e eu não contive o gemido de tanto prazer que sentia, ela ficou algum tempo me chupando de todas as formas mas já não aguentava mais e ela sabia disso.
_ Amor -ela levantou o corpo se aproximando da minha boca- me chupa também -me olhou nos olhos e não tive como negar, não deu tempo de pensar, apenas a empurrei para que deitasse na cama, ela já abriu as penas e notei que ela já estava molhadinha do jeito que eu gosto, me aproximei e primeiro a penetrei dois dedos, e entre gemidos ela pedia mais, logo aproximei minha boca de seu corpo e a chupei como nunca antes, sua cada pulsação na minha boca, ela rebolava se esfregando na minha cara, essa mulher é perfeita, não demorou quase nada e suas pernas começaram a tremer e pude vê-la mordendo o travesseiro, finalmente senti então seu mel escorrer diretamente para mim-
_ Vai amor, não para -ela pediu com a respiração ainda desconcertada, me levantei e rocei meu pau em seu corpo, ela mesma com a mão o colocou dentro dela-
_ Você tá ensopada, que delícia -de fato, ela estava muito molhada, acho que a saudade as vezes faz bem, ela pedia cada vez mais e mais forte, eu obedecia e a via cada vez mais se contorcendo de prazer, não demorou muito e gozei dentro dela, assim podendo sentir sua buceta também latejando e gozando junto comigo-

A culpa é SuaOnde histórias criam vida. Descubra agora