ALÔ MEUS LINDOS CROACKETES!!!! (cada dia um nome pior que o outro, se quiserem me ajudar pensar em um ou em uma hashtag, agradeceria)
COMO VOCÊS ESTÃO????? EU COMO SEMPRE TÔ ANIMADÍSSIMA EM POSTAR PRA VOCÊS AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!
MUITO MUITO OBRIGADA POR TODO CARINHO E BOA LEITURA!
»»❤««
Dessa vez eu nem refleti sobre perguntar a ele ou não antes de puxá-lo pros meus braços. Seu corpo, ainda mais encolhido do que o normal por causa do choro, parecia frágil, muito frágil.
Jimin não recuou, aceitando apoiar sua cabeça em meu peito. Minha mão direita subiu de suas costas até seu cabelo, afagando-o calmamente, tentando talvez transmitir algum tipo de conforto para ele.
Ficamos um tempo assim, parados no meio da rua, chamando atenção das poucas pessoas que iam e vinham. Mas eu não me importava, não naquele momento. Eu não sabia muito bem que poderia me sentir daquele jeito. Preocupado. Não naquele nível, pelo menos.
Como sempre, Jimin era muito discreto, chorava bem baixinho, eu só escutava porque estávamos colados. E eu sentia também no meu corpo, pela respiração meio entrecortada, pelos soluços balançando seu tronco.
Soltei e o segurei pela mão só por medo de sufocá-lo se o abraçasse por mais tempo. Ele parecia um pouco mais calmo também.
Não pude evitar observar os olhos marejados e o nariz normalmente verde amarelado, vermelho enquanto o puxava até um banquinho. Eram muitas emoções e eu me sentia, naquele momento, completamente imerso nelas. Era como se eu me afogasse em Jimin, era bizarro. E ele, só ele, importava.
— O que você lembrou? — Perguntei ao oferecer a garrafa de água do híbrido que eu havia trazido porque hidratação com ele nunca era pouca. — Quer conversar?
Ele tomou um gole da garrafa, o olhar meio distante. Abaixou a cabeça e respirou fundo, os cotovelos apoiados nos joelhos, as costas curvadas. Respirou fundo algumas vezes antes de olhar para cima e, depois, para mim.
— Não lembro de muito... — Respondeu por fim. Seus olhos eram uma confusão de sentimentos. Tristes, felizes, duvidosos, amedrontados. — Só que aquele sebo... Foi uma imagem tão vívida, sabe? Eu no colo de um casal, lendo livros num cantinho apertado... Felizes.
Ele parou de falar, mas dessa vez eu soube que ele não tinha terminado. Fiquei quieto, esperando pacientemente. Arrisquei aproximar minha perna da dele, queria tocá-lo, mesmo que minimamente.
— Eu achava que não tinha pais. Mesmo se achasse, não saberia como eles são. Não tenho nenhuma imagem na cabeça, nunca vi eles. Mas sei lá, naquela lembrança eu senti, eu tive certeza que eram eles. Merda, Jungkook, eu tenho pais?
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Croack! • jikook
Fanfiction☆CONCLUÍDA☆ híbrido • comédia dramática • fluffy com ação LIVRO À VENDA NA EDITORA VIOLETA! Jeon Jungkook é um designer que trabalha na HybridPeace, uma ONG que luta pelos direitos e pelo fim da comercialização de híbridos. Ativista ambiental desde...