Jogo da velha

627 76 24
                                    

Com as mãos amarradas e um dragão em chamas poderoso à cima de seu corpo a consciência de Reita só voltou quando suas lagrimas literalmente acabaram.

O sangue fresco pingava por todo o lado como pequenas gotas de chuva, o cheiro já estava rodeando o lugar. Sabendo que Reita não estava preparado o homem o puxou pelos cabelos e o jogou para o chão. Os pés de Reita conseguiram tocar ao chão, mas, ele ainda estava preso a mesa.

Descaradamente o homem retirou o cinto de couro ao redor de sua cintura e bateu o mesmo sobre a mesa. O barulho estrondoso dominou o local, Reita fechou os olhos e escondeu sua cabeça, ele não queria olhar.

- O Roche te ensinou direitinho. – Aquelas mãos firmes tocaram no pulso de Reita que estava preso sobre a mesa, ele pressionou a algema para apertar ainda mais o pulso de Reita que gritou de dor. - Alguém me mandou aqui, pra pegar você. – Sussurrou ele no pé da orelha de Reita. - Você não sabe como abusar de alguém, aposto que é por isso que o Roche esconde você.

- Está fazendo isso... pra se vingar do Roche?

- Garoto esperto. Eu vou ser bem romântico com você... e, eu irei matar você aos poucos... – O homem beijou o pescoço de Reita que o empurrou com toda a força, mas o cara não moveu nenhum musculo.

As calças de Reita foram abaixadas e as mãos rígidas do homem acariciaram da cintura até a bunda de Reita. O cinto acertou a 'lua' e o prazer dominou a mente do homem só de olhar. No ato, a bunda de Reita ficou vermelha e ao sentir a cinta bater novamente Reita mordeu seus lábios até feri-los, sua mão livre estava fechada.

Enquanto o pau daquele cara se melava e pulsava de energia, na cabeça do homem o melhor da refeição, ele tinha guardado para o final.

Rapidamente o homem envolveu o cinto de couro no pescoço de Reita e puxou para cima da mesa junto a ele, o cinto estava sendo usado como um enforcador de adestramento animal.

- Eu quero olhar para esse seu rosto lindo... – disse fazendo Reita deitar-se se barrica pra cima.

O cinto foi preso a mais uma corda envolvida na mesa que impedia Reita de levantar a cabeça. O homem abriu as pernas de Reita e retirou uma faca que estava presa em sua cintura. Com a mesma ele rasgou a camisa de Reita e em seguida, limpou o rosto sangrento do rapaz. - Eu quero lembrar dessa sua cara de dor. – A ponta da pequena faca gelada tocou por todo corpo de Reita e o homem forçou a mesma para arranhar a barriga do garoto, ele parecia desenhar um jogo da velha.

Reita gritou de dor, ele se debateu contra a mesa e sua perna chutou o braço do cara fazendo a faca voar para longe depois de um corte profundo.

- Calma... relaxa. – O homem bateu seu membro babado sobre a mesa e em uma investida agressiva, aquele cara entrou no corpo de Reita fazendo o garoto gritar de imediato.

Os movimentos eram graves, a dor era intensa. A cabeça de Reita rodava de uma maneira que o fazia ter refluxos, Reita vomitada com o ato.

O corpo do garoto estava tão franco como uma folha de papel.

As pernas de Reita tremiam e o homem flutuava de intensos prazeres. Vasculhar todo aquele corpo era intenso. Aquilo não era saudável. O homem se alimentava da dor das pessoas que ele investia e aquilo o fazia se tornar um viciado, um viciado louco em fazer dor e investir intensamente no sexo, ele era um louco, todos eram loucos.

Durante o ato Reita apagava e voltava como se seu corpo fosse uma máquina de sentimentos e dores.

Com os gritos do rapaz o homem se deitou sobre Reita e seus movimentos se acalmaram. Reita só voltou a realidade quando ele viu o cara sobre ele gemendo de prazer.

Os olhos daquele homem estavam fechados, seus lábios entreabertos soltavam leves gemidos prazerosos.

- O cara que me mandou pegar você... me deu o melhor presente da vida.

Os olhos de Reita estavam em lagrimas até que ele sentiu o cano gelado da arma tocar em sua cintura. A mão livre de Reita se esforçou para alcançar a cintura daquele cara.

As mãos de Reita tremiam.

O garoto sabia que para alcançar a arma ele teria que trazer o homem um pouco mais a cima.

- Por favor não me mata... – Disse quase sendo sufocado pelo cinto, quanto mais ele dizia, mas o homem investia e subia contra ele.

- Mais alto... pede mais...

Finalmente as pontas dos dedos trêmulos de Reita agarraram no bico do cano daquela arma que o garoto puxou para sí. Ele destravou a arma com apenas uma mão e forçou o cano a entrar na boca do homem que arregalou os olhos.

- Vai para o inferno, seu filho da puta.

Reita puxou o gatilho.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Oct 15, 2019 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

O REITAOnde histórias criam vida. Descubra agora