Dragão em Chamas

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Reita não viu nada...

Quando finalmente Reita abriu os olhos, uma sensação de muitas dores de cabeça o dominou.

Ele se sentia fraco e impotente, se sentia desesperado.

Desesperador por não enxergar direito, desesperado por não saber onde estava. Ele estava com medo.

Reita estava jogado sobre o chão molhado, ele sentia suas mãos molhadas, e como gotas de caiam sobre ele, ele pensou que estava tudo bem. Até que finalmente ele se arrastou pelo chão e se ajeito para se sentar ali.

Lentamente ele se sentiu confortável e abriu seus olhos.

Que de tão claros ficaram escuros...

Em todo corpo de Reita havia sangue, suas mãos estavam banhadas. Seus cabelos loiros... E quanto mais ele se desesperava mais sangue caia sobre seu corpo. Sangue fresco.

Aquele sangue deslizava por cada fio de cabelo...

O rosto de Reita...

Quando ele finalmente olhou para cima...

Estavam todos mortos...

Aquele lugar era uma garagem antiga com muito pouco de iluminação, a luz de tom amarelo piscava frequentemente, mas ela conseguia iluminar alguns corpos.

Entre eles, Pietro... Os meninos daquela escola. Estavam todos lá, todos mortos, todos pendurados de cabeça para baixo.

Reita queria vomitar.

Ele não queria mais ficar ali, ele poderia ser o próximo.

- Você não vai morrer. - Uma voz tranquila e suave surgiu do fundo daquele lugar. Um rapaz alto de aproximadamente vinte anos se aproximava lentamente.

Suas botas pesadas batiam com força no chão, o seu andar era esmagador.

Ele usava um estilo de calça camuflada de quartel. Um sinto pesado com armas, facas...

Sua camisa branca estava suja de sangue, junto com a jaqueta camuflada.

Sua pele meio bronzeada de sol chamava atenção, era um rapaz forte, com traços finos e angelicais.

Ele estava com um cigarro na pontas dos lábios, tragava o mesmo lentamente.

Reita se arrastou até onde pode. Suas costas tocaram na parede daquele lugar.

Ele se encolheu.

- Você matou todos eles não foi?

O homem jogou o cigarro no chão e esmagou o mesmo.

- Como é essa sensação?

- Eu não fiz isso...

- Você vez... E eu vou punir você.

O rapaz segurou Reita pelo pé e, o puxou para o centro, onde havia uma mesa de madeira.

Ele jogou Reita sobre a mesa e prendeu umas das suas mãos ali.

Por mais que Reita se debatesse, por mais que Reita gritasse.

Por mais que ele implorasse por ajuda. Nada adiantava. Aquele rapaz era forte. Ele removeu as roupas de Reita e tudo que ele fez foi apontar uma arma na cabeça do garoto e sussurrar.

- Você não pode morrer agora não é? Você tem um amigo para salvar.

Por mais que fosse proibido abusar ou estuprar de um outro matador no campo, fora dele poderia acontecer muitas coisas.

Um matador cuida de si próprio. Mas Reita era muito novo para estar ali. Ele era muito novo para muitas coisas, era só uma criança.

Aquele homem parecia um dragão em chamas.

Ele enfiou todo o seu membro em Reita, ele investiu com todas as forças, ele não estava afim de parar.

Reita era novo, o prazer aumentava mais ainda... Quando o homem notava que estava machucando um novato que nunca havia passado por isso.

Reita se manteve em silencio.

Ele não quis da gosto para aquele rapaz. Ele chorou em silencio.

E quanto mais ele se ficava calado, mais ele era agredido.


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