Agarrei o braço de Namjoon e tentei trazê-lo para mim, mas alguém agarrou minha cintura e me puxou na direção contrária. A porta se fechou e ouvi os barulhos de que estava sendo trancado ali, longe de Namjoon. Gritei de frustração. E um som de limpar de garganta me fez perceber que eu não me encontrava sozinho naqueles aposentos imponentes.
- Sou uma grande fã do seu trabalho...
- Então não deveria ter me sequestrado - bufei - e, muito menos, deveria ter mandado meu amigo para longe de mim.
Fui até a porta com mais raiva ainda e forcei a fechadura.
- Não adianta fazer isso. A porta está bem guardada.
Chutei com força várias vezes. Até que fiquei ofegante.
- A porta tem aparência de ser antiga, mas é reforçada com aço. Não adianta forçar.
Dei uns passos aleatórios, querendo encontrar uma saída, mas nada vinha a minha mente. Nenhuma ideia brilhante o suficiente para ser colocada em prática.
- Seus joelhos não parecem muito bons...
- Cortesia de seus funcionários. - respondi e andei, meio capenga, até uma das janelas nas laterais. É claro que a janela tinha o reforço de grades.
A mulher pegou o telefone e pude ouvir uma série de resmungos sem compreender o conteúdo da conversa.
- Daqui a pouco meu médico virá examinar essa lesão em seus joelhos. - ela respirou fundo - eu sinto muito, - ela curvou a cabeça - não era para ser assim.
- Assim como? Um sequestro? Cárcere privado? Estar preso contra minha vontade?
- Eu admiro muito seu trabalho...
- E quem lhe deu o direito de me manter aqui? E, além de tudo, me separou do meu amigo! Eu vou ficar aqui sem saber o que está acontecendo com ele...
Pela primeira vez, ela riu. Tão assustadora como se estivesse sob o controle de algum demônio.
- A melhor coisa para você agora é permanecer longe daquele - ela fez gestos de aspas no ar - amigo.
- Não concordo. Me deixa sair daqui.
- Nem pense nisso, rapaz!
Ela andou pela sala e puxou o véu do rosto e pude ver como ela era de verdade.
- Você agora é meu. De mais ninguém.
Ela passou as pontas dos dedos por meu rosto, e isso me deu um arrepio subindo pelas costas, conforme suas unhas tocavam minha pele.
- O que você quer dizer com isso?
- Só tem duas maneiras de você sair daqui: morto ou casado comigo.
Acho que fiquei em estado de choque por alguns minutos. Não quis compreender o que ela disse. Casar? Casamento? Eu não me casaria com uma total estranha, muito menos aos dezoito anos de idade!
Depois que consegui abrir a boca para dizer algo coerente, notei que ela se sentara mais uma vez em frente a sua mesinha.
- Eu não tenho idade para me casar. - comecei a dizer.
- Toda a papelada já está por aqui, meu amor, basta assinar e meu advogado irá registrar nossa união.
Passei a mão direita pelos cabelos e apertei a nuca com força.
- E o Namjoon?
- Já disse para esquecê-lo.
- O que vai acontecer com ele?
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Estrela Cadente
FanfictionOs integrantes do BTS percebem que algo estranho está acontecendo com Jungkook. Ele não é mais o caçula descontraído de sempre. Desde que ele começou a notar seus verdadeiros sentimentos por um dos seus amigos mais queridos, ele não teve mais sosseg...