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Oii, o capítulo de hoje é um pouquinho mais curto que o convencional, mas espero que vocês não se importem. Só gostaria de dizer que me sinto extremamente grato pelo voto de confiança e espero de verdade que todos estejam gostando...

Ponto de Vista (P.O.V.): Jack Frost

Estou perdido, simplesmente não sei o que fazer. Fiquei a madrugada toda pensando no que aquela mensagem poderia significar.
"Jack, amanhã, a hora se aproxima"
Essas palavras ficaram repetindo inúmeras vezes na minha mente, mas nada consegui obter delas. O que quer que The Man in the Moon queira dizer com isso, não fui capaz de compreender.
É certo que eu tenho um desejo que compartilhei com ele, mas é muito improvável que ele tenha escutado, ou sequer que tenha tempo para essas coisas. Ainda assim, não posso dizer que uma parte do meu coração não está batendo pelo menos um pouquinho mais forte.
Na verdade, agora mesmo estou a caminho do lago em que me sacrifiquei vida passada, a fim de encontrar qualquer pista que me ajude a solucionar essa misteriosa frase.

[...]

Cá estou eu, esperando há quase um dia inteiro, por um sinal que nem sequer sei se vai mesmo aparecer. De qualquer forma, ainda tenho esperança. The Man in the Moon pode não ser a melhor pessoa para se conversar, mas se tem algo que ele não é, é mentiroso... Se ele necessita da minha presença hoje, sei que ele virá até mim, pelo menos assim espero.
Foi só esse pensamento vagar pela minha mente, que escuto o som de algo como um galho se quebrando atrás de mim. Quando me viro, me deparo com um Bunny, ao seu modo, preocupado.
-Pensando sobre seus pecados, Cabeça de Gelo? -pergunta ele, irônico.
-Quem dera Canguru, passei o dia todo imaginando o que aquela mensagem poderia significar, mas até agora nada. -digo, já frustrado.
-Fica tranquilo Frost, daqui a pouco você tem sua resposta. Pensei que você fosse um mestre nisso, mas agora você só precisa relaxar... -diz ele apontando para o Sol se pondo- Aproveite a vista.
Reviro meus olhos, mas não posso evitar de sorrir.
-Sabe, até que você pode ter razão uma vez na sua vida -digo, já rindo dele.
-Como queira Picolé, só vim ver como você estava, agora preciso ir -e como se nunca estivesse ali, se joga em seu túnel subterrâneo e desaparece de vista.
Ao longe, a cena é magistral, um rico fim de tarde, os últimos raios de Sol travando uma guerra silenciosa contra a brilhante Lua que de pouco em pouco se impõe sobre os céus.
Nesse cenário quase paradisíaco, percebo um anormal movimento do vento. De repente, logo a minha frente, o fundo parece tremeluzir, como se uma cortina transparente estivesse de certa forma ofuscando o cenário.
Com meus cabelos ao vento e me sentindo um pouco nervoso, me aproximo, passando as mãos pelas extremidades do que parecia ser um portal diferente de todos que já havia visto.
Minhas mãos pouco a pouco vão ficando mais opacas conforme vou adentrando a passagem, dando espaço ao lindo pôr do Sol que ocorria atrás de tudo. Sem pensar mais, ultrapasso as distâncias físicas e em milésimos de segundo me encontro em uma sala.
Espera, o quê? Por que tem uma mesa de reunião aqui?

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