Ela sente a presença deles se aproximando. Não há tempo para pensar em escapar. O barulho de catracas é alto para seus ouvidos. As portas se abrem. 1armaduras brancas estão ao redor dela. Eles têm ombreiras douradas e capas vermelhas, suas armas são enormes e parecem pesadas; um tipo magnífico de blaster que Rey não tinha visto ainda. Mas, eles não a atacam, eles não buscam nada além de erguer o corpo dele e o dela, correndo porta do salão à fora deixando para traz carnificina, planos diabólicos e o caos. Vê as capas vermelhas esvoaçando entre uma briga e outra enquanto tentam alcançar um lugar qualquer.
Ela tenta se controlar, se dominar e dominar sua mente. Ouve "Protocolo Jedi" ser pronunciado pelos homens à frente dela. Eles chegam ao TIE SILENCE passando por um batalhão de troopers estáticos. Rey qyer parar e perguntar do que se trata, mas não há tempo. Existe um sentido de urgência no ar. Dentro da nave, joga-se no chão com o impulso do voo. Um deles cai sentado ao seu lado e ela sente a curiosidade dele. Mesmo com o capacete das tropas da Ordem, ela vê expressão nos orbes negros onde por trás devem haver olhos que lhe direcionam tantas perguntas que é quase possível ouvi-lo.
"Sim, (aparentemente) ela é A Jedi.", "Sim, ela é a mulher por quem seu líder buscava.", "Sim, (aparentemente) ela é tão poderosa quanto seu líder", "Sim, seria bom ser protegida.". A última resposta formulada na mente dela é um espelho ao que o soldado na frente dela reflete. Ela estava sendo escoltada e segura.
Ela quer que tudo volte para trás e ela possa fazer algo. Sua garganta está arranhando e tem um bolo amargo entalado. Os olhos dela estão turvos e inchados. Ela finge que não está chorando, mas ela deixa se banhar de lágrimas robustas, seu sabre duplo é segurado fortemente em sua mão, ela pensa se a pressão sangrará o Kyber que não é seu.
Ela quer lembrar de como acabou sentada na TIE Silence com ele ao seu lado, alçando voo para o desconhecido. Ela quer usar a manipulação mental e fazer com que eles a deixe em paz, mas ela não se sente ameaçada e nem com forças. Seu pavor está em saber o que fazer. Ela olha para seu pulso brilhante e azulado; Leia está perto. Mas, apesar de estar cercada pelo inimigo, de não estar certa sobre para onde ir, de estar completamente nua por baixo do sobretudo dele e de sentir um frio que jamais sentiu, ela não quer ceder à torrente de tristeza e frustração, ela não quer pensar no que acabou de acontecer. Ela continua olhando na direção oposta ao silêncio. O silêncio da mente dele, da vibração dele, da vida dele.
Suas lágrimas estão secas sobre seu rosto, o tecido é macio do sobretudo sobre seu corpo, ela sente o frio implacável da nave. Conecta-se gradualmente com seu meio. É assim que ela entrará naquelas mentes sem chamar atenção. O homem sentado à sua frente, montando guarda da guarda é o mais aberto. Sua mente está frenética e ela apenas se projeta um pouco para receber tudo que ele tem para lhe entregar.
Ele está em sua guarda, dentro de sua armadura um comunicador ressona. Aquele sinal é esperado há anos. O protocolo Jedi. É hora. Assim como ele, outros Miles foram treinados pelo próprio mestre. Kylo Ren tinha ensinado o que sabia de melhor: Pilotar, manusear uma arma e ser obedecido. Em sua armadura de trooper, acionou o localizador, a tela de demonstração e o pequeno sinal vermelho.
O localizador mostrava seu mestre no salão de reuniões do General Hux, na tela, visto do alto, várias pessoas conversavam, no ponto vermelho, a Jedi. Ao se encaminhar para onde o localizador mostrava, ele viu seu metre e a Jedi entrarem na tela e então ele viu as coisas mais grandiosas que todos sabiam que o mestre era capaz. O poder que o homem emanava interferia nas imagens, mas seu sabre violento podia ser visto fatiar pessoas. Ele também viu o sabre diferente que a Jedi carregava e como ela defendia seu mestre assim como seu mestre a defendia.
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SOBREVIVENTE
FanficEsta história foi originalmente publicada em Maio de 2018 no Spirit! É preciso juntar o que restou e continuar a resistir. Rey precisa lidar com a solidão, o medo e a vontade de pertencer à algo e à alguém enquanto ela se esconde e vive uma vida de...