Acostume-se Zé, você é isso
A poeira varrida pra debaixo do tapete
O segredo obscuro a ser encoberto
A vergonha que ninguém quer passar
Você é o piso em falso onde ninguém quer pôr o pé
A corda puída que não deve ser usada
Um objeto de contingência
Útil, enquanto for útil, depois não
Meu caro Zé, não ficou claro ainda?
Essa é a sua sina, essa é a sua vida
Meu caro Zé, limpe os olhos
Não se curve, acostume-se