Capitulo 3

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O início de uma investigação era a coisa que Loren mais odiava. Ter que ler todos os arquivos sobre o caso, ler tudo sobre cada suspeito, os que foram descartados, e por qual motivo, entender quem ainda era suspeito e o que o fazia ainda estar entre os alvos.
A parede do quarto de hospedes da casa onde o tatuado morava atualmente estava repleta de fotos, de vitimas, de alvos e entre eles, estava sua garota; Donna.

-O que alguém de luz como você tem haver com toda essa escuridão? Loren perguntou a si próprio ao pregar a imagem dela na parede, no lado dos envolvidos.

Saber que as meninas eram conhecidas de Donna não mudava nada em relação ao que queria dela, sem falar que em uma cidade pequena como aquela, todo mundo se conhecia. Loren estava decidido que iria conquista-la, ele queria aquela garota para si e a tomaria.
Depois de traçar uma linha estratégica, Loren decidiu que deveria primeiro conquistar a confiança de Donna, depois começaria a perguntar como era o envolvimento dela com as meninas, e só a partir dai, que iria agir. O ruim disso tudo, é que ele estava sozinho, não poderia contar nem com a polícia local, já que havia suspeitas de envolvimento interno. 

"Vamos tomar sorvete já que esta quente." O tatuado mandou mensagem no grupo de aplicativo para os amigos que já havia feito, pegou uma camiseta e o capacete da moto e saiu em direção a sorveteria. 

Aproveitou para se mostrar quando chegou em frente ao estabelecimento, não demorou e as pessoas estavam saindo para ver o que ele pretendia com todo o ronco da moto potente, quando viu que Donna estava ali também, ele aproveitou para andar empinando, fez a moto mostrar sua potência ao acelerar e travar em um espaço curto. Quando parou e fez cessar o som do motor, todos aplaudiam, e Donna sorria encantada.

Loren estava sentado com alguns skatistas e motociclistas, todos rindo e falando sobre manobras, enquanto o tatuado estava olhando fixamente para o outro lado, olhava fixamente para a morena baixinha.

-Desiste. Alguém falou.

-O que? Loren olhou para os garotos na mesa.

-Você está encantado com a Donna, mas desiste. Ela é inacessível. Nunca dá atenção pra ninguém. O padrasto nunca deixou qualquer um se aproximar.

-O problema é que não sou qualquer um. Algo que vocês podem saber é que não desisto de algo que quero. E eu quero essa mulher como nunca quis nada nada antes.

Loren deixou os rapazes de queixo caído e foi em direção a mulher que o encantou de uma maneira que nem ele entendia, afinal ela era a personificação de toda pureza que ele não acreditava existir. Quando ele chegou ao balcão, notou que ela estava com um machucado no canto da boca.

Rugindo com vontade de quebrar algo, Loren olhou para os lado ate que viu uma porta que dava para uma sala de descanso. Ele agarrou a mão de Donna e a puxou ate a salinha.

-Quem fez isso? Questionou tocando com cuidado os lábios dela, estava sentado a seu lado em um pequeno sofá.

-Não importa. Donna tentou se afastar mas a mão cheia de desenhos a puxou de volta.

-Não acredito em crenças, em ser supremo nem nada disso. Mas que existe algo que me fez ficar louco por você eu não posso negar. Cara, isso é muito louco, eu mal te conheço e já quero matar quem te tocar. Loren levantou, andando em círculos, passou as mãos nos cabelos grandes enquanto soprava para tentar se acalmar.

-Acalme-se esta me assustando. Donna olhava-o com os olhos arregalados.

-Não. Por favor confie em mim. Loren se ajoelhou diante dela e segurou as mãos de pele clara e delicada. -Juro por tudo o que é mais amado: Nunca, Jamais, te machucaria ou deixaria que se ferisse. 

-Mas nem nos conhecemos. Isso é estranho demais. Donna tentou puxar as mãos, mas ele segurou mais firme.

-Donna, eu não sou nada disso que esta vendo. Juro que quando me conhecer vai ver que sou um cara 100% do bem. Apenas tente. Vamos nos conhecer. 

Loren estava com o coração aos pulos e extremamente assustado, pois nunca esteve assim, nem mesmo pela noiva que teve a alguns anos atrás, quem dirá por uma menina, bem mais nova que ele.

-Não sei se sou capaz disso. Donna chorou em silêncio, ela não acreditava em amor, nem nada desse tipo, muito menos em homem apaixonado.

-Deixe que eu mostro. Loren implorou ainda de joelhos diante dela. -Não precisamos ter nada, só me deixe vim vê-la, conversarmos, você me conta da sua vida, de sua amigas e tudo o que acontece na cidade. Que tal? 

-Tudo bem. Mas ninguém pode saber disso, menos ainda meu padrasto, ele não aceita que eu tenha contato com nenhum homem.

-Por que isso? O que ele tem haver com isso? Loren não entedia o envolvimento daquele homem.

-Já que quer me conhecer, a primeira coisa que tem que saber é que minha mãe era uma estriper. Renan a salvou da vida de pecado e hoje presa para que eu seja uma referencia, já que ele é o pastor de nossa congregação, além de que ele diz ter planos de encontrar um homem de Deus para mim. 

-Mas que porra. O tatuado soltou sem se importar com a jovem. -Desculpa lindinha. Ele lhe sorriu galante.
Loren levantou e olhou pela pequena janela, traçando um plano, preferiu agir com a verdade. Olhou calmamente dentro dos olhos dela e decretou o que estava em seu peito.

-Vamos por etapas, eu sou Loren Dovelon, tenho 32 anos, sei que é apenas uma menina de 19, mas eu te quero como nunca quis alguém antes.  Eu sou policial, não sou piloto de moto, não posso falar mais que isso pois estou em uma investigação secreta. Eu já fiz muita merda, mas hoje quero sossegar e quero isso com você. Você não vai ser de nenhum homem de Deus ou o escambau, você é e será minha, apenas minha.

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CHOCADA É POUCO E VCS?😱

O QUE ACHARAM DO NOSSO TATUADO? UM POUQUINHO INTENSO NÉ?😎

MEIO PERIGOSO TALVEZ? 

CONTEM O QUE ESTÃO ACHANDO. VOTEM E INDIQUEM.

Até o próximo😘

Loren(DEGUSTAÇÃO  )Onde histórias criam vida. Descubra agora