Capítulo 2

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  Alice

  Estou caminhando pela cidade a passos largos quando olho aquela figura loira sentada em um banco olhando para um ponto aleatório a sua frente.
  —Emma? —Chamei, fazendo Emma fixar sua atenção em mim.
  —Oh, Alice.
  —Você está bem?—Me aproximei sentando ao seu lado no banco de madeira.
  —Estou ótima, por que não estaria?
  —Emma você sabe que não consegue mentir para mim, vejo nos seus olhos, algo aconteceu.
  —Sua mãe, isso que aconteceu—Emma falou raivosa, mas rapidamente colocou uma mão em sua boca.
  —Minha mãe?
  —Ah não, droga... não é nada Alice, deixa para lá.
  —Não Emma—Peguei em seu braço a puxando de volta para se sentar no banco—Você vai me contar.
  —Argh, só não diga a sua mãe que eu disse nada ok?
  —Tudo bem.
  —Eu vi Regina saindo da floresta e ela parecia ter chorado, fui atrás dela para perguntar o que houve, mas ela me afastou. Eu não entendo sua mãe, ela é um enigma, estou tentando me aproximar, você é minha irmã e tento ter uma relação decente com sua mãe, mas ela muda da água para o vinho—Emma suspirou e olhou para o lado.
  —Emma, olhe para mim—Emma virou seu rosto em minha direção—Pelo pouco tempo que convivo com Regina ela tem dificuldades de se relacionar com as pessoas, não leve para o lado pessoal e sobre ela está chorando eu irei descobrir.
  —Por favor Lice não conte a ela que eu contei isso.
  —Não se preocupe, eu não vou contar. Mas mudando de assunto, estou precisando de um favor seu.
  —Diga, você sabe que estando ao meu alcance eu faço.
  —Quero que me ajude com Cora.
  —Você está ficando louca né Lice?—Emma me questiona em espanto—Tenho quase certeza que Regina não aprovaria isso.
  —Exatamente por isso que estou pedindo sua ajuda, se eu for falar isso para ela, ela não iria permitir.
  —Eu estou tentando ter uma relação pacífica com sua mãe e você me pede para fazer exatamente o contrário do que ela quer?
  —Sim, você vai me ajudar?
  —Você sabe que vou, mas se Regina souber ela vai matar, me reviver e depois me matar de novo.
  —Você é muito exagerada Emma—revirei os olhos.
  —Qual vai ser nosso primeiro passo?
  —Precisamos descobrir onde ela está, eu quero conversar com ela.
  —Onde entro nisso?
  —Quero que distraia Regina, a última vez que a vi ela estava dormindo, você vai para casa dela e a distraia, invente algo, que eu estou na casa de alguém ou andando por aí, ela só não pode desconfiar.
  —Ok, acho que posso fazer isso—Emma fechou seus olhos fazendo uma prece.
  —Deixe de ser exagerada Emma—bati em seu ombro.
  —Ai—Emma resmungou.
  —Nao estou mandando você para morte.
  —Se ela descobrir que estou enrolando ela, sim, você irá está me mandando para minha morte.
  —Vai lá Emma.

Emma

  Bati na porta algumas vezes até Regina abrir me convidado para entrar
  —O que você quer Swan?
  —hm...—Emma coçou sua cabeça parecendo pensar—Vim procurar Alice.
  —Ela não está aqui, eu estava prestes a sair para ir atrás dela. Regina abriu a porta fazendo menção que iria sair, mas me ponho em sua  frente.
  —Que cabeça a minha, Regina—Emma bateu a mão em sua testa—Ela me disse que iria para a casa de Branca conversar
  —Você está dizendo que Alice foi conversar com a sua mãe?
  —Exatamente, elas devem ter muito o que conversar né, já que Branca colocou Alice em um portal.
  —Claro, Alice deve está em buscas de respostas, ainda deve ser muito confuso para ela.
  —Isso mesmo—Emma suspirou aliviada, Regina parecia está acreditando na mentira—Escute, Regina, queria me desculpar por ter tentando me intrometer na sua vida.
  —Tudo bem Swan, há outras coisas importantes para se preocupar. Preciso descobrir o que Cora faz aqui. Tenho medo dela manipular Alice, ela é perigosa. Engoli seco quando escutei Regina, pedi mentalmente que Alice estivesse bem.
  —Você acha que ela seria capaz de machucar a própria neta?
  —Ela machucou a própria filha por quê que com a neta seria diferente? Senti meu coração bater mais rápido, comecei a pensar se o que aceitei fazer realmente era algo bom. Alice pode está em perigo.
  —Você está bem Swan?—Regina arqueou sua sombrancelha me questionando.
  —Sim...Claro—Sorri para ela—Só preocupada com as coisas que acontecem nessa cidade—Menti.
  —Pressinto que isso é só o começo.

Alice

   Observei as grandes árvores a minha volta, tudo está silencioso e estranho demais, não se escuta nem um barulho a não ser o do vento batendo nas folhas das árvores deixando tudo mais tenebroso, andei mais um pouco e senti uma força me jogando para longe, bati minhas costas no tronco da árvore arfando de dor.
  —Mas o que é isso? Minhas costas latejam de dor soltei um pequeno grito de dor quando tentei me mexer.
  —Ora ora, o que faz aqui minha neta? —Cora perguntou.
  —Vim atrás de respostas—Falei com dificuldade por conta da dor.
  —Vejo que está ferida, se eu fosse você prestava mais atenção—A mulher fez um movimento com as mãos e magicamente a dor sumiu de minhas costas.
  —O que você fez?—Questionei espantada pela dor ter desaparecido.
  —Magia, ouvi falar que você tem, que Regina está ensinando você.
  —Não vim para falar sobre isso, eu quero saber tudo. Cora pareceu entender exatamente o que o eu queria saber.
  —Eu não vou falar o que vim fazer aqui, mas sobre minha relação com Regina posso falar. Você não quer entrar?
  —Entrar? Entrar aonde?—Franzi meu cenho em confusão. Cora fez um movimento com as mãos e logo nós estamos sentadas em uma mesa.
  —Não queria explicar em pé, é um pouco cansativo. Apenas assenti esperando Cora prosseguir.
  —Bem, eu era filha do moleiro, minha vida não tinha paz, era humilhada pela realeza, meu pai era um bêbado que não queria nada na vida, mas eu sim, queria me vingar de todos que me fizeram mal e crescer na vida, foi quando um dia um feiticeiro apareceu para mim, ele me ensinou magia e eu conseguir casar com o príncipe, tive Regina e disse a mim mesma que ela não teria a mesma vida que eu.
  —Então você se casou com o príncipe não por amor, mas por posição?—Perguntei interrompendo-a.
  —Sim, depois que conseguir isso, fiz Regina depois de grande casar para ter respeito e não precisar passar pelo que passei. Depois que descobrir que ela estava se encontrando com um qualquer precisei tomar minhas providências e quando descobrir que ela estava grávida tive que agir, então eu aproveitei a dor e tristeza de Branca com a perda do pai, contei que Regina matou ele e ela fez o que eu queria, manteve você longe de Regina.
  —Você fala com essa tranquilidade, como consegue?—Indaguei com meus olhos avermelhados,  prendendo minhas lágrimas para não chorar diante daquela mulher.
  —Você queria a verdade e estou contando. Eu já disse que não queria que minha filha passa-se por tudo que passei, eu não me arrependo, Regina acha que eu só má, perversa, mas eu sempre quis o bem dela.
  —É um jeito bem distorcido de demostrar amor.
  —Você já encontrou sua resposta não?
  —Alguma parte dela, gostaria de saber o que faz aqui?
  —Isso eu não vou lhe contar. Se você puder me dá licença, tenho outras coisas a fazer—Cora fez um movimento com a mão.
  Apareci na floresta novamente, agora as coisas estão mais claras, mas não vou me cansar até descobrir o Cora veio fazer aqui.

   Estou de volta com mais um capítulo espero que estejam gostando, talvez as atualizações fiquem toda quinta-feira. 🌻
 

 

A Princesa Perdida IIOnde histórias criam vida. Descubra agora